- Fico feliz que goste - ele disse e mordeu o lábio, provocando-me além da imaginação. Me inclinei e selei sua boca, desci para seu pescoço, então para seu peito e encontrando os botões para soltar sua calça. Fiz isso com a maior calma que consegui juntar,pois apesar da ansiedade que estava sentindo, queria tomar todo o tempo possível que eu poderia ter com ele; porém, se dependesse de mim, ele teria que lutar bravamente para escapar de mim. Tudo bem, eu soei como uma psicopata agora... não é como se eu fosse prende-lo em uma jaula no meu quarto ou mata-lo, nem nada disso.
Passei sua calça por suas pernas, deixando-o apenas com sua cueca boxer e tomei meu tempo para olha-lo. Uau, ele parecia uma paisagem, Michelangelo mataria alguém ou doaria um órgão para esculpi-lo. William estava com o cabelo bagunçado, seus lábios perfeitamente desenhados estava entreabertos, os braços novamente curvados atrás da cabeça, suas pernas levemente separadas. Eu queria pular nele e fazer coisas que são proibidas até mesmo pensar. Ele me trouxe para a realidade novamente, jogando sua calça no chão e suas mãos urgentes me puxaram para mais perto, fazendo com que eu me inclinasse e ele capturasse minha boca em um outro beijo de tirar o fôlego.
O homem me virou novamente e antes que eu pudesse pensar seus lábios estavam no meu pescoço e alcançaram os picos rígidos dos meus seios, rodeando-os com sua língua e fazendo-me arquear as costas do colchão. Eu estava sem sutiã, pois o vestido já vinha com bojo. Um dos meus seios estava em sua boca enquanto ele brincava com o outro em sua palma, logo tirou a mão e deu atenção com a boca, lambendo e sugando, deixando-me louca. Gemi baixo, tentando me controlar, lembrando-me de onde estávamos. Então, ele desceu por meu estômago e alcançou a borda da minha calcinha, puxando-a devagar com os dentes pelo caminho das minhas pernas. Ao invés de joga-la no chão, ele abriu a gaveta da sua cômoda e a colocou lá dentro, voltando para cima de mim e pescando o lóbulo da minha orelha em sua boca.
- O que você quer agora Lucy? - ele perguntou, suas mãos perambulando pela lateral do meu corpo.
- Quero você - murmurei baixinho.
- E o que quer que eu faça? - beijou a curva onde meu pescoço encontrava meu ombro - não posso fazer nada se não me disser, estou a sua disposição.
Oh Senhor, eu estava quase derretendo ali mesmo, em seus braços. Maldito, esse homem sabia como jogar. E o que eu diria para ele? Eu não estava acostumada a ser uma boca suja ou seja lá o que fosse.
- Toque-me - sussurrei, sendo a coisa mais leve que eu consegui pensar, e que eu tinha coragem.
- Onde? - ele perguntou, tomando meu lábio inferior entre os dentes.
- Cale a boca e aja, William - falei, soando irritada.
Foi a melhor via de escape que encontrei e parece que funcionou, pois ele sorriu para minha impaciência, beijou-me e logo pude sentir sua mão descendo, acariciando-me o seio, passou pela minha barriga e encontrou a junção entre minhas pernas, deslizando um dedo dentro de mim. Gemi abafado pela sua boca e arqueei as costas quando outro dedo se juntou ao primeiro, entrando e saindo de uma maneira deliciosa.
- Oh William - escapou e ele aumentou o ritmo.
Em um minuto seus dedos longos estavam ali onde eu mais necessitava, no outro haviam sumido e eu estava soltando um som de protesto. Will me olhou sob seus longos cílios e me lançou um sorriso maléfico. Ele queria brincar? Eu sabia brincar. Empurrei-o até que ele ficou de costas, montei em cima dele e beijei sua orelha, desci para seu peito, mordi sua barriga e puxei sua cueca para baixo, passando por suas pernas e jogando na pilha de roupas. Lancei para ele um olhar malicioso, lambi os lábios e ele grunhiu baixo. Me inclinei e passei minha língua sobre seu membro, ele soltou um suspiro e agarrou meus cabelos quando o levei na minha boca. Ele mexia os quadris, levando-me mais fundo, minha mão deslizando sobre ele e quando senti que ele estava perto, me ergui e o puxei para mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ღ Perigosa Atração
RomanceLuciana Hamilton, filha do poderoso duque de Westwick, era a favorita do papai e por isso sempre foi mantida presa na enorme casa da família ou vigiada de perto por inúmeros guardas-costas, longe dos olhares famintos dos homenzarrões da cidade. Poré...