Capítulo 88

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Emilly

Após um momento bem tranquilo entre nós, onde eu terminei fazendo mais mistos para comermos, fui deitar com o Marcos e não demoramos a dormir. O dia havia sido bastante desgastante para ambos, com consulta médica, conversas esclarecedoras e momentos de tensão para mim, e trabalho, viagem sem planejamento e momentos de tensão também para ele.

Eu acordei bem cedinho e fiquei olhando o semblante de Marcos, que dormia tranquilamente, roncando baixinho. Eu sorri e lhe acariciei a barba, pensando que, com tanta coisa que havia acontecido no dia anterior, não pudera lhe contar a novidade mais especial da nossa vida, que seríamos pais de dois bebezinhos. Ele ia tomar um susto, com certeza, igual aconteceu comigo. Mas, certamente também, ficaria deslumbrado, como eu também estava. kkkkkkkkkkkkkkk

Decidi então que lhe contaria hoje ainda e me aconcheguei à ele de volta para voltar a dormir. Marcos me abraçou, falando enquanto dormia:

Marcos: Fica aqui Picinho. Fica aqui.

Emilly: Pra sempre, meu amor. - Lhe respondi, sorrindo.

Marcos

Acordei agarrado à Emilly, que dormia como um anjo, linda demais. Estávamos de conchinha e eu não resisti e fui beijando seu pescoço. Ela gemeu dormindo e eu sorri com aquele barulhinho rouco. Decidi que a acordaria de uma maneira bem especial. Fui me separando dela e a virando de frente devagarzinho, até que consegui. Desci para o pé da cama e levantei o edredom para encontrar seus pezinhos perfeitos. Peguei um deles e comecei a beijá-lo, sem fazer cócegas, mas fazendo com que ela acordasse. Quando Emy abriu os olhos, sorri para ela e falei:

Marcos: Bom dia dorminhoca... - E chupei seu dedinho menor.

Emilly: Humm.. Bom dia amor.. Isso é bom... - Falou manhosa.

Marcos: Mas vai ficar melhor..

Ela sorriu e eu fui fazendo um caminho de beijos nas suas pernas, enquanto minhas mãos já iam para a sua calcinha para tirá-la. Eu a retirei devagar e não parei de beijar, chegando até a sua intimidade. Emilly só fazia gemer.

Emilly: Ahhh.. Acordar assim é tão bom!

Ela era meu paraíso! Fui abrindo suas pernas, nunca desencostando minha boca do seu corpo. Ela arfou quando comecei a prová-la bem devagar, sentindo cada textura de sua pele delicada. Emy agarrou meus cabelos, me segurando ali, e eu sorri com o seu gesto, soprando ar quente em seu ponto mais sensível. Isso fez com que ela soltasse um gritinho com a sensação, o que me levou a aumentar as minhas investidas, lambendo-a de cima abaixo e voltando, parando para mordiscá-la e chupar com vontade onde ela mais gostava. Ela gemia e sussurrava:

Emilly: Ai amor.. Continuaaa..

Marcos: Uhum, uhum, uhum... – Falei seguidinho, como sempre fazia quando entendia alguma coisa.

Emilly: Tá chegando meu bem.. – Ela respirava de boca aberta.

Para ajudá-la a chegar lá e para sentir todo o prazer do corpo dela, introduzi, com cuidado, um e depois dois dedos dela, fazendo movimentos que a levaram a atingir o limite. Seu corpo convulsionou e percebi que ela quis gritar, mas não gritou. Ao invés isso, colocou ligeiro, a mão na boca e a mordeu para conter seu grito. Acho que ela estava com receio de seu Volnei ouvi-la. kkkkkkkkk

Continuei beijando-a intimamente até que seus espasmos diminuíram e comecei a plantar mais beijos subindo pelo seu corpo, aproveitando para tirar sua camisola. Emy me ajudou e logo em seguida me puxou para que eu deitasse de costas na cama, ficando por cima de mim e já me dando um beijo intenso e cheio de paixão.

Emilly: Agora eu quero você, meu bem. – Ela ofegou.

Eu a levantei um pouco e a sentei no meu membro, que entrou naquele calor apertado, me fazendo respirar pesado com a sensação. Ela rebolou com vontade, enquanto eu acariciava seus seios já mais cheios, e me deliciava com a percepção de que eles enchiam as minhas mãos. Era demais! A puxei para beijos e mordidas e a ajudei nos movimentos de seu corpo, me fazendo chegar muito perto de perder o controle. Ela começou a gemer mais alto ainda com sua boca colada à minha. Eu não agüentei...

Marcos: Emy... Vem comigo..

Emilly: Pode ir amor, eu também tô indo...

Nós gozamos juntos e seguramos os gemidos na boca um do outro. Respiramos o mesmo ar e sentimos nossas batidas do coração combinadas. Ela levantou o rosto e me olhou, rindo baixinho:

Emilly: É ruim gozar calado, né?

Eu ri e a puxei para um beijo estalado.

Marcos: Lembrou né? É sim, Picinho. É sim. – Concordei.

Ela se deitou ao meu lado com a cabeça no meu peito, e enquanto nossas respirações voltavam ao normal, perguntei:

Marcos: Que hora é seu médico?

Emilly: Às nove, meu bem. Você vai comigo?

Marcos: É claro. Já que estou aqui, vou te acompanhar sim. Quero ver o meu bebê. – Falei já imaginado um bebê com seu narizinho perfeito.

Ela levantou ligeiro o rosto pra mim e me olhou com um sorriso lindo na face.

Emilly: Quantos corações você acha que eu tenho?

Eu não estranhei a pergunta dela. Respondi de pronto:

Marcos: Dois. O seu e o meu. – Meu coração era dela desde sempre. Nunca mais me pertenceu depois que a conheci.

Emilly: Não amor. Tenho mais. – Ela sentou ao meu lado, com as pernas recolhidas embaixo de si e continuou sorrindo.

Realmente, essa era fácil:

Marcos: Três, Picinho. O seu, o meu e o do nosso bebê.

Emilly: Espera. – Ela falou e se levantou, indo até a sua antiga mesa de estudos e voltando com um hidrocor vermelho na mão, que me entregou. Voltando à mesma posição em que estava sentada antes, continuou. – Tu que é bom com as mãos.. Por sinal, muito bom com as mãos.. – Piscou um olho, rindo e me fazendo sorrir mais amplo ainda. – Desenha aqui pra mim esses corações. – E apontou para si mesma, na direção da sua barriga.

Eu ri e me sentei na cama, enquanto ela se esticou para trás, se apoiando nas mãos, me dando acesso mais fácil. E fiz o que ela pediu. Desenhei três corações e coloquei um "M" dentro do primeiro, afinal o coração dela era meu também, um "E" dentro do segundo e um "N" de neném dentro do terceiro. Ela me olhou e com uma lágrima escorrendo pelo seu rosto sorridente, ela pediu:

Emilly: Desenha mais um.

Eu estranhei e fiquei confuso em quem poderia ser. O Derick? Seu pai? Uma de suas irmãs? Então perguntei:

Marcos: Só mais um? O Derick? Seu pai? – Desenhei o coração e aguardei com o hidrocor na mão para pôr a primeira letra do nome.

Emilly: Não amor. Eles todos moram dentro do meu coração. Mas eu tenho mais um coração comigo aqui. – Ela pegou o hidrocor da minha mão e, devagar, escreveu mais uma letra 'N" dentro do coração vazio..

Eu fiquei sem entender direito, até que a ficha começou a cair. Arregalei os olhos e o queixo caiu. Ela assentiu com a cabeça, deixando mais lágrimas correrem, mas nunca tirando o seu sorriso maravilhoso do rosto.

Marcos: Picinho... – Eu a abracei emocionado e tremendo um pouco. – Amor... Gêmeos? – Me afastei dela para olhá-la, mas sem deixar de segura-la.

Emilly: Sim, amor. Dois bebês pra nós.

Marcos: Meu Deus! – E comecei a chorar que nem um bebê também. – Eu te amo demais, Emy! Deus só me abençoou contigo e agora com dois... Dois! Bebezinhos de vez...

Ela me abraçou e nós rimos e choramos mais. Emy me contou como soube dessa novidade maravilhosa, e riu quando fui até a sua barriga e comecei a conversar com os meus bebês através do seu umbigo, dando-lhes boas vindas de novo. E me apresentando. De novo.

Marcos: Olá! Sou o papai.

Continua...

Vale falar que esse cap lindo foi escrito por minha amiga Ana Lisboa, obrigado por tudo Ana.

Uma Nova Chance Para o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora