Emilly
Bom, depois daquele momento meu e do Marcos, resolvemos descer para contar a novidade para o meu pai, que ficou muito feliz em saber que ganharia mais dois netinhos. Tentei convencer o Marcos de ir contar para a família dele, já que nós estávamos tão perto de Porto Alegre, mas ele disse que não ia, pois não sabia qual seria sua reação ao ver sua irmã, e que também estava ainda chateado com a atitude que os pais dele tiveram. Então decidi respeitar, pois eu sabia que ele precisava daquele tempo para digerir tudo que eu lhe contei ontem.
Nós fomos para a clínica mostrar os exames ao médico. O Marcos fez questão de lhe perguntar milhares de coisas, o que eu podia e o que eu não podia fazer, incluindo, até quando nós poderíamos ter relações sexuais. Nesse momento eu quase me enterrei de vergonha.
Ao sair do clínica, fomos almoçar e depois para o consultório da nutricionista, que me recomendou várias coisas e passou uma dieta bem saudável para mim. O Marcos fez questão de dizer para ela que eu iria cumprir bem direitinho. Não tive opção de reclamar, até porque eu conhecia muito bem o Marcos e sabia que ele ia me policiar mesmo. Saímos do consultório e fomos até a minha loja para eu poder resolver umas coisas e depois podermos ir para São Paulo.
Passagem de 7 meses
Emilly: Marrrcoooos meu bem... Pega pra mim aquela sandalinha ali, por favor.
Marcos: Tá aqui meu amor. - Ele me entregou e se agachou na minha frente. - Você tá sentindo alguma coisa?
Emilly: Não, eu tô bem, mas é que agora já tá praticamente impossível pra eu me abaixar.
Marcos: Imagino mesmo... Todo dia eu olho para você e noto que a sua barriga está maior.
Emilly: Sim... Nossos bebês estão chegando, meu bem... - Sorri para ele. - Você tem noção? Falta menos de um mês para nós conhecermos eles! E sabermos se serão dois meninos, ou duas meninas, ou um casal...
Marcos: Eu não vejo a hora de vê-los, poder pegar no colo, cheirar, brincar, cuidar... - Ele me abraçou e ficou alisando minha barriga.
Emilly: Eu também, meu amor. Não vejo a hora de poder pegar eles no meu colo e ninar para dormir, amamentar, beijar.
Marcos: Sabe, picinho, eu nunca na minha vida pensei que ser pai seria algo tão bom. É tão bom poder colocar a mão em sua barriga e sentir eles mexendo... É tão boa essa expectativa de saber como será rostinho deles, com quem serão parecidos...
Emilly: Sim, muito bom... Tô muito feliz e não vejo a hora de poder olhar pra eles e dizer o quanto eu os amo, antes mesmo deles nascerem.
Marcos: Nós dois, amor. Nós dois vamos falar muito. - Ele me deu um beijo demorado e continuou. - Mas agora eu acho que é melhor nós irmos, pois você sabe como é minha mãe, ela odeia atrasos. kkkkkkkkkk
Emilly: Tá, vamos. Me Deixe apenas pegar a minha bolsa aqui.
Peguei minhas coisas e fomos para a casa dos pais do Marcos.
Vocês devem estar se perguntando várias coisas, então vou resumir como foram esses últimos meses: Bom, eu dei muito trabalho durante os três primeiros meses, até porque eu senti desejos demais e também enjoei para caramba, mas nada que com o tempo não melhorasse.
Eu e o Marcos também discutimos muito, sobre tudo.. kkkkkkk Casa, enxoval, nomes... E terminamos chegando num consenso de que não iríamos querer saber o sexo dos bebês, decidimos pela surpresa na hora do nascimento. A Mayla não gostou muito dessa ideia, mas teve que aceitar, afinal nós somos os pais... kkkkkkkkkk