Emilly Narrando
Acordei sentindo um peso sobre o meu corpo e eu já sabia que era o Marcos. Pela primeira vez desde o acidente, ele ainda não tinha acordado depois de mim. Acho que ele se cansou ontem... kkkkkkk Mas, pra ser sincera, até eu tinha me cansado. Me soltei dos seus braços sem acordá-lo e fui tomar banho, já que dali a pouco teríamos que partir. Estava no banho quando senti um braço em volta de mim.
Marcos: Nem me convidou para um banho juntinhos? - Ele beijou meu ombro.
Emilly: Você tava tão lindo dormindo, que preferi não mexer com você. - Levantei o rosto para receber um beijo na boca.
Marcos: A culpa foi sua de eu não ter acordado antes de você. - Ele piscou um olho.
Emilly: Culpa minha? Por quê?
Marcos: Lógico! Você acabou com o velho aqui ontem, fia! kkkkkkkkkk
Emilly: Uiiii!! Não aguenta uma novinha não, meu velho? kkkkkkkkkkk
Marcos: É lógico que eu aguento! E é tanto que eu já estou pronto para o segundo round! Olhe aqui! - E apontou para baixo.
Eu ri e fiz cara de choro.
Emilly: Bem que eu queria também meu bem, mas não vai dar, nós ainda temos que ajeitar as coisas para ir pra casa. E eu, quando chegar ao Rio, ainda tenho que ajeitar minha mala para ir pra Porto Alegre.
Marcos: Então tá certo. Vamos logo terminar esse banho porque senão você não vai me escapar! kkkkkk
Emilly: Eu já terminei meu bem! kkkkk Só falta você! kkkkkkk
Saí do box deixando ele ali terminando seu banho, até porque eu também estava com vontade de me perder nele de novo, mas sabia que não podia, senão iríamos perder a hora.
Ele não demorou muito e quando saiu, eu já havia colocado sua roupa sobre a cama para ele vestir, enquanto eu arrumava as nossas malas. Quando terminamos, descemos para nos encontrarmos com os outros e tomar o café da manhã. Quando chegamos no restaurante, encontrei todos com cara de velório... kkkkkkkk
Emilly: Gente, calma, ninguém morreu não. kkkkkk Logo, logo nós voltaremos! kkkkkkkkkkkk
Mayla: Nós sabemos que ninguém morreu, mas a gente não queria ir embora. - Falou ela, fazendo manha.
Emilly: Eu sei, mas não podemos parar. Quem sabe um dia não compramos uma casa aqui? Mas, pra isso acontecer, precisamos trabalhar!
Volnei: É, isso é verdade. Para nós podermos conquistar as coisas que nós queremos, temos que batalhar pra isso. - Meu pai concordou.
Diogo: Meu amor, que tal quando a gente casar, poderemos vir montar um hotel aqui, daí podemos morar aqui também, eternamente. - Ele sorriu, enquanto levantava e abaixava as sobrancelhas rapidamente.
Duda: Hummmmmm... Casar... É isso mesmo produção? Kkkkkkkkk
Emilly: kkkkkk Vou ser a madrinha!!
Dio: Ah não! Eu que vou ser a madrinha!
Marcos: Olha, vamos comer, porque essa briga aí vai longe... kkkkkkk
Todos nós fomos comer, mas nós meninas ainda ficamos debatendo sobre quem seria a madrinha, onde seria o casamento, e tudo mais. Enquanto os outros comiam e olhavam a gente quase brigando.
Marcos Narrando
Ver aquela guerra ali na minha frente, só me fazia imaginar como seria quando fosse o meu casamento, ou quando fosse para batizar meu bebê. Meu Deus, será uma loucura.
Marcos: Volnei, eu imagino o quanto que o senhor sofreu com três meninas em casa... kkkkkkk Olha isso! Elas estão brigando por algo que elas nem sabem ainda se vai acontecer.
Volnei: Meu filho, isso não é nada. Vai por mim, tudo pode piorar. kkkkkkkkk
Marcos: Meu Deus! kkkkkkkkk
O café da manhã passou até rápido, e logo depois fomos fazer o check-out. Quando terminamos tudo, fomos para os carros. Emilly foi no banco de trás com a minha mãe, e meu pai foi na frente comigo. Não demorou muito para a Emilly apagar no carro. Dormiu a viagem toda. Quando nós chegamos, eu a chamei e ela parecia que tava meio desnorteada.
Marcos: O que foi nenê? Tá tudo bem? - Eu acariciava seu rosto.
Emilly: Sim, tá. É que eu tava num sono ferrado, só isso. - Ela se espreguiçou parecendo uma gatinha.
Marcos: Então vamos entrar, minha gatinha. - Eu a ajudei a sair do carro e a beijei no pescoço.
Emilly: Vamos, mas eu gostaria de te fazer um pedido antes de entrarmos. - Ela falou manhosa.
Marcos: Qual?
Emilly: Primeiro você vai comprar ali na barraquinha de cachorro quente, um cachorro-quente com tudo que tem direito! kkkkkkkkkkkk E segundo, você vai lá na loja da Apple comprar um celular novo pra mim enquanto eu ajeito as nossas malas. kkkkkkkkkkkk
Marcos: Ai, ai, o que eu não faço por você né, meu amor! Kkkkkkkkkkk
Emilly: Brincadeira amor! Só quero o cachorro-quente! Dois! kkkkkkkk
Marcos: Tá, eu vou. Só pra o nosso bebê não nascer com cara de hot-dog! Kkkkkkkk
Emilly Narrando
Enquanto Marcos foi comprar o cachorro-quente, eu subi. Quando abri a porta do meu apartamento, estava parecendo uma festa! kkkkkk Um falava uma coisa, outro falava outra... Meu pai disse que ia no supermercado comprar carne para fazer um churrasco pra nós. Minha irmã e dona Enilda diziam que iam fazer uma feijoada e que ele comprasse os ingredientes. Pelo visto, a festa vai continuar aqui... kkkkkkk.
Continua...