Alex corta a chamada

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- Adoro quando me chama de gata... Se é melhor para você eu vou mudar de posição, ela se levantou da cama, direcionando o note para ela, abaixou a tela até aparecer apenas seu corpo, e não o seu rosto, e começou sem aviso um strip, dançando puxando a camiseta bem lentamente até seus seios aparecerem, aquele corpo novinho, ela os apertou passando a mão neles, continuou a dançar gostoso levando a mão ao short, eu sabia que era errado, mas não conseguia desligar ou manda-la parar.

- Renata, por favor...- Eu estava ofegante e olhava constantemente na direção da porta. Eu parecia um adolescente, temendo ser pego pelos pais.

- Não sou a Renata... Me de um nome qualquer... - Ela abaixou o tecido fino do Short, ficando apenas de calcinha fio dental preta, virando de costas e deu um belo tapa na bunda, escutei o estalo como se estivesse na minha frente.

- Merda! - Eu sabia que ela ia me odiar, mas eu não podia continuar com aquilo, então num gesto rápido fechei a tela do notebook com o coração aos saltos. - O que foi isso, Meu Deus?

Me levantei e corri para o banheiro, eu só pensava naquele corpinho gostoso e bem delineado. Mas ela era uma menina... Uma menina! Eu tinha que focar nisso.

Arranquei a roupa e me enfiei embaixo do chuveiro, meu pau latejava de tesão e a cada vez que eu fechava os olhos eu vislumbrava ela, olhei para o meu pau duro, pulsando.

- Qual é cara? - Comecei a conversar com ele. - É a Renata, ela não é pra você. É uma menina, seu puto! Você não pode desejar ela, entendeu? Porra Cara, desce aí, não tem nada pra você.

Fui recuperando o fôlego e aos poucos a minha ereção foi murchando, mas ainda assim eu continuava pensando no corpinho da Renata.

Eu estava fodido!

- CHEGAMOS... - Gritou Jorge, escutei ele lá do banheiro.

- TÔ INDO! - Berrei e tratei de encerrar o banho e me preparar pra descer.

(Jorge)
- Ele esta vivo! - Coloquei o saco com os pães sobre a mesa. - Me dá o Pedro que troco a fralda dele... Vai lá colocar a salcichas pra cozinhar.

- E aí como foi o passeio? - Perguntei descendo pra sala, Nicole se jogou no meu colo e Duda dormia encolhidinha no sofá - Minha princesa capotou?

- Ela veio dormindo no carrinho do Pedro, acho que o dia na praia a cansou... Mas o passeio foi bom... - Olhei para o notebook. - E aí?... Se divertiu no Papear View.

Me lembrei da Renata quase nua diante da tela e comecei a ter uma nova ereção.

Tava pesquisando uns pontos pra comprar pro meu negocio com a Leninha.

- E achou? - Minha irmã perguntou animada.

- Vi alguns. Vou conferir na segunda-feira.

- Eu não estou sabendo disso! - Soei surpreso.

- Como não, Jorge? - Eu não desisti de montar a farmácia.

- Tem certeza que vai largar uma carreira pra virar farmacêutico? - Jorge torceu a boca. - Cara... Meu pai está precisando de advogado no escritório... eu ia até te falar isso... e é bem perto da sua casa, pode ir andando se quiser.

- Não vou virar farmacêutico, Jorge! Vou cuidar da parte administrativa, burocrática... Não tô pretendendo deixar a minha profissão. Eu sou um advogado, a farmacêutica da família é a sua esposa. - Dei um beijo na bochecha de Nicole que se ajeitava no meu colo. - Não está com sono, princesa?

- Eu tô! - Nicole fungou.

- Ela parece um pouco quentinha... - Toquei em seu rostinho. - ALINE... Trouxe o termômetro?

- Ela está exausta, Jorge! - Aline aproximou-se e pôs a mão na testa da pequena. - Tem termómetro na cozinha, vai pegar, Jorge!

- Tá mandando em mim? - Dei um tapa na sua bunda e um beijo em seu rosto. - Sargento!

Segui até a cozinha, nada de achar o bendito termômetro, voltei com a cara de bunda.

- Não achei.

- Tá na segunda gaveta, amor! - Ela revirou os olhos e foi até a cozinha, voltou pouco tempo com o termómetro em mãos

- Você procurou muito bem! - Ela aproximou-se e mediu a temperatura de Nicole. - 36,5° , sem febre.

- Fico mais calmo... E deixe o termômetro num lugar mais visível. - Pedi pegando o Pedro no colo de novo. - Agora vamos trocar esse moço... E o Senhor me conta melhor sobre os planos da farmácia da família.

- Você pode me ajudar a escolher o local, inclusive. E quanto a trabalhar com o seu pai, pode ser uma boa pedida.


O Inquilino 3 (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora