Renata e Adriano

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Renata Queiroz.

Adriano e eu conversamos por um bom tempo depois de fazermos amor gostoso, dormimos de conchinha, peguei no sono, e acordei com os raios de sol,invadindo o quarto

Sentei me espreguiçando e segui para o banheiro, havia um bilhetinho no espelho

" Aproveite a banheira e tome um banho gostoso. Te espero na cozinha pro café da manhã "

Sorri diante daquele bilhetinho tão atencioso e notei um conjunto de moletom cinza e uma cueca boxer nova. Tomei um gostoso banho quentinho, aproveitando aquela banheira espaçosa. 

Saí do banho, vestindo a cueca boxer e a camisa do moletom, deixando a calça de lado, a cueca de Adriano ficou um shortinho curto em mim e eu tinha certeza que ele ia gostar. Eu adorava seduzir o meu namorado. Desci as escadas e Adriano estava de costas para a porta da cozinha.

- Bom dia, Drico! - eu sempre quis ter um namorado que pudesse dar um apelidinho carinhoso.

- Bom dia! - Adriano se virou para mim pegando entre meu pescoço e meu rosto e me puxou para um beijo gostoso. - Está cheirosa.

- Estou? - inclinei o pescoço pra ele. - Tem certeza que sentiu bem o meu cheiro?

- Mais tarde eu confiro se realmente tudo está cheiroso. - Adriano sorriu. - Vem! quero que conheça a minha segunda mãe.

Ele me levou para a cozinha, uma senhora separava os legumes sobre a pia de Mármore. Olhou para mim e sorriu.

- Está é a Catarina... - Apresentou ele. - Essa é a Renata Queiroz.

- Muito prazer, minha jovem! - Catarina estendeu a mão para mim.

Me senti envergonhada por não ter vestido a calça, mas por sorte a camisa cobria minhas coxas.

- É um prazer, Catarina!

- Seja bem vinda! E o que precisa pode pedir a mim que vou preparar com todo o gosto. - Catarina se mostrou muito simpática.

- Catarina dorme cedo... As 18 horas ela deixa tudo pronto e se recolhe. - Adriano a abraçou. - Ela está comigo desde os meus 16 anos. Amo como minha mãe.

- E eu você como um filho e vejo que logo terei uma nora. - Catarina sorriu animada.

- E quem sabe netos. - Adriano emendou.

Sorri tímida.

- É cedo ainda pra pensar nisso!

- Concordo. - Adriano se soltou da senhora e veio para me abraçar. - Estou com fome... vem?

Ele me puxou para sair da cozinha e me fez sentar numa das cadeiras da sala de jantar.

Aquela casa era enorme e muito silenciosa, chegava arrepiar com eco que dava.

Adriano me estendeu a jarra do suco, despejou no meu copo e no dele.

- Coma, Renata! Você está em sua casa, não precisa ficar acanhada. - Adriano foi se servindo de panquecas, calda de geleia de morando, pegou banana e a cortou em rodelas sobre a calda já despejada sobre as panquecas.

Sorri para ele e me servi de café preto com pouco açúcar e panquecas. 

- Você sempre come tão bem no café?

- Sempre... - ele disse de boca cheia. - Eu queimo muita caloria nos treinos... Agora mesmo estava fazendo musculação. Joelho por enquanto só fisioterapia e os exercícios leves que tenho que fazer em casa.

- Eu costumo tomar um cafezinho preto com uma torradinha! - sorri. - Por que não me disse que teria mais gente na casa? Eu desci de cueca.

- Eu disse ontem a noite que eu tinha uma cozinheira. - Adriano riu. - Cataria não liga para essas coisas, não se preocupe.

O Inquilino 3 (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora