O Inquilino 3 (FINALIZADO)

Jorge presentei Aline

Finalmente resolvi mudar de carro depois de quatro anos com a minha velha Pick-up, já deu tanto problema no ar condicionado que resolvi trocar de carro, e para melhorar, também vou trocar o Meriva de Aline, quero um carro maior para ela poder levar as crianças e os filhos peludos, fora os carrinhos.

segui para a Audi com Adriano, ele ria da minha cara por eu estar me desfazendo do meu carro, e realmente, iria sentir muita falta, ele estava inteiro e novo, mas bem rodado. Foi um carro que nos levou até para o sul do Brasil no tempo que era solteiro e um perfeito babaca quando estava com meus amigos, mas valeu a pena, não dava para ficar agarrado a um carro para o resto da vida.

Paramos numa concessionária da Audi na Av. Brasil, o vendedor ainda torceu a boca pelo meu carro, com certeza ele pensou que eu era mais um daqueles especuladores chatos e cheio de bancas e sem dinheiro, passei direto por ele, Adriano sorriu ao ver a Bela garota sair por de trás da mesa, sorriso no rosto e paquerando meu amigo, senti na hora que rolava algo.

- Boa tarde, Amanda... Esse é o meu amigo quem te falei.

- Boa tarde... - Apertei sua mão macia. - Jorge Quintino.

- Meritíssimo Sr. Juiz. - Adriano bateu nas minhas costas.

Gargalhei com ele me sentindo ridículo, se fosse outros tempos, garanto que a história seria outra.

- Quero ver seu semi-novos.

- Que semi novo?! - Disse Adriano. - Vai comprar zero.

- Sabe que não compro zero... - Disse encarando Adriano.

- Mas agora vai.

Revirei os olhos e nos sentamos.

- Amanda... Quero um carro top para minha esposa, como o Q3. - Já fui direto. - Branco.

- Branco? - Adriano me encarou. - Porque não preto.

- Preto é escuro demais para ela, quero branco, é clássico e carro de mãe.

- Seu filho da Puta! - ele disse em tom de brincadeira, dei risada.

- O branco está na moda, muitas mulheres adoram, mas ele está em falta e tenho um a pronta entrega e zero na cor prata, se quiser dar uma olhada!

- Claro... - Me levantei.

Seguimos a mulher até o piso da garagem, lá tinham vários modelos semi novos, me encantei co o A7 que tinha estacionado, preto e vidros escuros; mas primeiro dei atenção ao carro para a Aline e meus filhos. O Q3 estava lindo, perfeito e zero, discutimos o preço, ela queria vender e eu queria comprar, e ainda levaria outro se me fizesse um preço justo, foram praticamente uma hora de negociação ainda dei uma volta no A7 que vi, Aline iria me matar, mas eu financiei o meu carro Semi novo e paguei a vista o dela, assim levaria para casa no mesmo dia, chamamos o reboque, comprei o laço de natal que a loja tinha de uma promoção qualquer, prendeu no carro e lá fomos nós para casa. pedindo ao rapaz do reboque parar em frente ao condomínio, liguei para Aline.

- Amor, desce aqui na portaria,o meu carro quebrou e eu preciso que pegue a minha pasta, vou companhar o moço do reboque até a oficina.

- Você é muito folgado, sabia? - Aline esboçou ao interfone,mal-humorada como sempre. - Não vai precisar de documentos? Diz logo, porque eu não quero ter que subir depois.

- Não... O documento já peguei da pasta... Anda, desce logo antes que eu leve uma multa.

- Seu filho está mamando. Você pode esperar um minuto, está difícil convencer ele a largar o peito, tá.

- Aline... Ele tem dois anos e já está na hora dele largar isso.

- Ele gosta dos "pepetos" dele. - Ela esboçou imitando nosso filho.

- Você mima demais esse garoto... - Bufei. - To indo embora.

- Eu já estou descendo, Seu Mala! Me dá um minuto.

Desliguei o celular, cruzei os braços e fiz cara de bravo, Aline um minuto depois estava saindo na portaria, abriu o portão e me encarou

- Oi Amor! Aqui está o que você precisa.

- Quero que você veja o que está do outro lado da rua? - Apontei para o reboque.

- Seu carro? - Ela perguntou curiosa.

- Se ta maluca!? - Soei meio que brigando. - Só perguntei se acha bonito?

- Bom! É lindo! Mas, porque não poderia ser seu carro novo? Aquela pick-up está pedindo pra ser trocada.

- Você acha? - Olhei para o carro sobre a caçamba do outro lado. - É... Pode ser...Mas não... prefiro o meu... - Puxei Aline para mim, dei um beijo em seu pescoço, na mão estendi a chave entre nós. - Ele é seu.