Esperando no hotel

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Adriano

voltei praticamente correndo para o Hotel. no caminho eu me pegava rindo da sorte ou má sorte em encontrar uma garota com o memso nome da minha ex. Acho que a vida estava querendo me pregar peças e eu acho que deveria aproveitar, pois algo me dizia que Renata desastrada era uma parceira em tanto.

Subi para o meu quarto, tomei uma ducha de menos de 5 minutos só para tirar o cheiro do cachorro, passei perfume marcante, coloquei uma calça Jeans, camisa com os punhos dobrados, deixei ela meio aberta para que pudesse ver meu estilo atlético e desci para o Lob do hotel, me sentei.

Pedi um uísque com bastante gelo para tirar o nervosismo. O interessante que Renata era branquinha de cabelos lisos, castanhos mais para chocolate do castanho médio, boca muito bem delineada, magra, sua altura chagava até o meu nariz. Confesso que gosto de mulheres mais baixas do que eu.

Não demorou muito e Renata estava a minha frente, sorria leve, arteira eu diria.

- Você foi rápida. - Me levantei deixando o copo na mesinha.

- Eu só... entreguei o Polly e tomei um banho rápido! - ela sorriu e mordeu o canto da unha do dedo indicador, parecia nervosa- Então... O que faremos agora?

- Você é quem manda! - Apontei para o Bar. - Podemos beber algo ou... Ir jantar... ou ir para o meu quarto, beber, conversar e jantar... Depois vemos no que vai dar.

- Ei, calma aí, apressadinho! - ela ficou ruborizou, ficando com as bochechas totalmente vermelhas.

Meu sorriso foi de lado, cruzei os braços a encarando desdenhoso.

- O quê? você acha que quero te levar para a cama logo no primeiro encontro?

 - Não quer? - ela ficou ainda mais envergonhada. - Meu Deus, me desculpe... Ai caramba, eu vivo passando vergonha! É melhor eu ir!

 Gargalhei com aquela garota, peguei em seu ombro e a girei em direção ao restaurante.

- Vamos comer alguma coisa... aposto que está com fome... assim podemos fazer as duas coisas, beber e comer. - mantive a minha mão em seu ombro até chegar a porta do restaurante.

Pedi uma mesa discreta e que não atrapalhasse uma boa conversa, logo fomos atendidos, ficando num canto escondido, local bem mais romântico.

Puxei a cadeira para ela se sentar, ela me olhou com um sorriso encantador, de quem não esperava tal coisa.

Ela sentou-se e eu me sentei a sua frente, passou a fitar o meu rosto.

- Você é tão bonito! - ela disse baixo e eu sorri de lado a deixando exasperada. - Ah, meu Deus! Eu não acredito que disse isso em voz alta.

- Qual o problema! - Dei de ombros. - Você também é gata... não tenho vergonha em dizer isso.

 Ela sorriu alvo e baixou as vistas.

- Acho que não sei lidar muito bem com as pessoas. Me acha mesmo gata?

- Acho!!! - Desfiz o guardanapo e o coloquei sobre o colo. - Estudante de arquitetura?

- Sim! - ela sorriu empolgada e havia um brilho em seu olhar. - Minha mãe é faxineira no Brasil e cuidava de casas incríveis. Ela sempre teve patroas mais maleáveis que não se importavam que ela me levasse e eu, meio que... namorava aquelas casas. Eu cresci acompanhando mamãe e foi uma das suas patroas que me conseguiu a bolsa de arquitetura aqui.

- Linda sua história! Me conte mais sobre você? - Me interessei.

- O que quer saber? - ela deu de ombros.

O Inquilino 3 (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora