Alex vai ao escritório para conversar com Miguel

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Depois de tomar mais algumas cervejas com Jorge, segui para o escritório apenas para saber como as coisas caminhavam. Reassumiria o meu posto na manhã seguinte. A notícia de que Aécio tinha deixado o escritório me animou, eu ainda tinha um bom montante em aplicações e seria maravilhoso assumir o cargo de sócio do escritório.

Assim que cheguei fui cumprimentado por Carol com um grande abraço e um sorriso no rosto.

Contei um pouco sobre a viagem e segui para a sala do Dr Quintino. Era a hora da verdade, parte dois

- Olha só quem chegou de viagem... - Miguel se levantou sorrindo e feliz em me ver, me puxou para um abraço assim que saiu de trás da mesa.  - Vejo que descansou bem... está até mais animado e sem aquele olhar cansado de antes.

- A viagem me fez muito bem! Estou descansado e muito feliz!

- Bom... vou aproveitar que está aqui e te inteirar de algumas coisas. - Ele me indicou a cadeira para me sentar e deu a volta pela mesa e se sentou. - Aécio nos deixou, disse que está cansado e que vai montar algo só para ele...

-Já fui informado a esse respeito e lamento muito! -menti

- Jorge?... - Miguel riu. - Esse meu filho odiava o Aécio e no fim tive que concordar, o que ele queria mesmo era tomar conta de tudo e quando percebeu que não tinha... caiu fora.

- Ele era bem presunçoso, devo concordar. Mas, como vai ficar as coisas por aqui agora?

- É exatamente isso que quero conversar com você. - Ele me olhou. - Normalmente eu lhe oferecia a parte da sociedade para você comprar... Mas você me trouxe a conta da Partness e era algo que eu queria muito e coo você atuou muito em direito tributário, sabia que se sairia muito bem... Então como premiação vou lhe dar os 25% da sociedade... Algo justo, porque vai continuar a assessorá-los... Nosso capital vai se elevar e muito assim que se instalarem... - ele sorriu. - O que acha da minha proposta?

- Bem... se é assim... Vamos aos negócios.

-Melhor assim.

Por duas horas discutimos o preço e forma de pagamento, quando chegamos a um valor justo, sorriu e aceitou da forma como podia pagar.

- Bem... Tem mais alguma objeção ou algo para acrescentar?

- Não sobre esse assunto.

- Hummmm... - Ele pareceu preocupado. - Tem algo que não o deixou satisfeito?

- Imagina, mas eu preciso tratar de um assunto importante com o senhor- eu me sentia mais relaxado pra falar com o meu sogro que com o meu cunhado.

- Prossiga!... - Disse ele me encorajando.

- É sobre a minha viagem ao Canadá, o senhor sabe que eu resolvi passar as minhas férias por lá e há uma razão especial pra isso. Eu passei um tempo com a sua filha e a pedi em casamento! -disse de modo breve e ele me encarou totalmente surpreso

Miguel começou a rir, parecia o Jorge.

- Então Renata fisgou seu coração! - Ele continuou a rir. - Bem que Gisleide me falou que Renata parecia apaixonada por alguém quando falou com ela... Muito bem... - Ele fez um bico. - Minha filha está noiva e o meu futuro Genro está sentado na minha frente... agora entendi a resistência de aceitar os 25%... - Ele se levantou abrindo os braços. - Seja bem vindo a família.

- Obrigado! Eu queria pedir oficialmente a mão da sua filha ao senhor.

- Tem a minha benção... - Ele riu. - Gisleide vai cair de costas quando souber!

O Inquilino 3 (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora