Puro Sangue, Black [REVISANDO]

Uns Beijinhos

Pov. Isabella

Eu e Rég estávamos vendo a casa dele. Já havíamos visto toda a parte de baixo, agora estávamos indo para a parte dos quartos.

- Este é o quarto de dona Walburga e seu Órion._ apontou para uma porta, fazendo careta.

- Olha a careta!_ exclamo dando um selinho nele.

- Quarto de hóspedes, esse e mais aqueles dois._apontou para duas portas.

- Recebe bastante visitas?_pergunto.

- Mais ou menos.

Ele parou na frente de uma outra porta, dava para escutar risadas vindo dali, reconheceria aquela risada com pausas no meio de longe, Lenne estava ali.

- Não sei o que estão fazendo mas vou entra._ meu namorado avisa.

Entramos no quarto e eu estava maravilhada, Santo Gryffindor, aqui é Grifinória.

Tinha poster da Grifinória, brasão dela, colchas e cortinas da Griff. Tudo.
Fora as fotos, tinha fotos de nossos amigos com Six, mas também tinha algumas páginas de garotas trouxas. Revirei os olhos.

- Eu quero esse quarto para mim._ comento_ Tirando aquilo._ apontei para os pôsteres das mulheres trouxas.

- Queria irritar minha mãe._ deu de ombros.

Entendi ele, Sirius sempre deixou exposto sua má relação com a mãe, sempre deixou claro o quanto se davam mal, eu e Régulo já conversamos sobre ela e até ele fala que sua mae é uma pessoa difícil de lidar.

- O que vocês tavam dando risada?_ pergunto

- Estávamos lembrando o começo de nosso namoro._ respondeu Lenne.

- De pegador a amarrado, no bom sentido_ abraçou ela por trás.

- O que as McKinnon tem?_ Régulo pergunta.

- Tem o que?_ Marlenne pergunta o que eu também não sabia.

- O que as McKinnon tem, para conseguir conquistar os Black?_ Sirius diz.

Dei risada da cara deles, pareciam pensar nessa pergunta, eu pisquei para Marlenne, já puxando o braço de meu moreno para fora, ele não entendeu mas não me repeliu.

Antes de entrar no quarto de Sirius, vi outro quarto com as iniciais dele. Então queria conhecer ali.

Pov. Régulo

Estava indo atrás de Bella, quando ela me puxou não entendi, mas quando a vi indo para o fim do corredor vi o que ela queria conhecer.

- Abre!_ manda.

- Não acha que tá mandona demais?_ fez bico

- Não!

Essa menina ainda vai me fazer de elfo doméstico, me manda e eu, como um bobo apaixonado, obedeço e quando não obedeço ela já bota um bico na cara.

Abri a porta, rindo por dentro, se ela ficou toda irritadinha com minha casa porque tem a maior parte da decoração da Sonserina, imagina meu quarto que é só de Slytherin.

- Não tinha outra cor não?_perguntou_ Azul, amarelo, vermelho? Isso vermelho ia ficar tão bonito aqui!

Sorriu sapeca para mim, Foco Régulo, não ceda ao vermelho. Sorri para ela.

- Verde é mais bonito._ ela fez careta.

- Acho que não. Vamos mudar. _fez beicinho_ Por mim.

- Não, continua verde.

- Então sem o brasão da Sonserina!_ fez bico de novo, me responde quem resiste a aquele rostinho pidão.

- Vou pensar._ ela sorriu, ela já sabia que eu tinha cedido a seu capricho.

Me deu um beijo na bochecha e correu se atirando em minha cama(de casal), se esparramo toda nela. Se apoiou na cabeceira e me chamou com a mão.

- Tá ficando passada e mandona._ digo_ Tá demais em, desse jeito não da.

- Cala a boca._ deu língua.

- Quem da língua quer beijo...

- Ta esperando o quê? Um mandato do primeiro-ministro? Para me beijar duma vez?

Sorri, me deitando na cama e a puxando para perto, quando ia beijar sua boca, virei o rosto, beijando sua bochecha, depois sua testa, seu nariz, seu queijo e quando ela achou que beijaria sua boca, comecei a beijar o seu pescoço.

- Me beija logo!_ disse me puxando mais para perto.

- Pera mais um pouco._ sussurro em seu ouvido a fazendo arrepiar.

Puxei sua cintura, para ficarmos mais perto, e beijei a sua boca, calmo,sereno, sem pressa alguma.

Nossos lábios se encaixavam perfeitamente, se movendo juntos, puxei levemente seus enormes cabelos preto ao mesmo tempo que pedia passagem para minha lingua, ela abriu levemente sua boca, quando nossas línguas se tocaram senti como um choque elétrico, todo meu corpo se arrepiou e uma certa parte já estava criando vida.

Nos separamos por falta de ar e afundei meu rosto em seu pescoço, sentindo seu delicioso cheiro.

Me afastei sorrindo dali, ela tá toda arrepiada.

Deitei de barriga para cima e a puxei para perto.

- Você imagino que estaríamos assim, digo, juntos, sem problemas?_ ela pergunto

- Sou maluco o suficiente para me apaixonar por você._falei

- Sou corajosa para ir até o fim, com você!_ ela falou sorrindo.

Eu acreditava que nunca seria capaz de amar alguém, e ali estava eu, abraçada em uma garota, totalmente diferente do que eu imaginava para mim, mas ao mesmo tempo tão perfeita para mim.

- O sentido da vida é amar alguém..._cantarolei

- Como você eu nunca amei ninguém..._ cantou

- Vai fica do meu lado até o amanhecer...

- E eu prometo estar pra sempre com você!_ ela terminou o pequeno trecho da música.

Continua...