Capítulo dois: Energúmeno

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— Isabella Mckinnon, prima de Marlenne, e você é Régulo Black, o energúmeno da Sonserina, não é mesmo? — ela falou. Acho que foi aí que eu criei meu amor por ela, uma palavra em desafio, a palavra que iria deixar ela marcada para mim, para sempre.

— Energúmeno? — pergunto quase que ofendido.

— Oh my good! Por favor, E N E R G Ú M E NO  sabe idiota! — ela explicou, como se eu não soubesse o que significa.

— Eu entendi. Só não sei da onde você tirou que eu sou um idiota. — falei.

— Não importa. — falou meu irmão — Agora fala o que venho fazer porque temos muito o que fazer ainda.

— Mamãe e papai querem que passemos o Natal em casa. — falei — E não adianta dizer que não vai.

— Ele não vai poder ir. — fala Marlenne e explica. — Ele vai ir para a casa de campo dos pais da Bella.

— Fazer o quê? — perguntei a Sirius.

— Passar o Natal e fazer um trabalho em grupo que temos. — falou o Potter.

— Você sabe que tem que ir, te diria para desmarcar essa viagem de vocês. — falo virando as costas para ir para minha sala quando me venho uma ideia na cabeça. — Eu posso fazer mamãe e papai repensarem sobre o Natal e deixar você ir, se a bonitinha ali — e apontei para a morena mais linda que conheci — sair comigo. — e me afasto.

Isabella narrando

Eu vi o olhar de todos os que estavam perto cair sobre mim, até Pettigrew que estava com um pedaço de bacon na boca me olhava e eu sentia o olhar de outras pessoas que acompanhavam a conversa de fora sobre mim também, meu rosto esquentava com tantos olhos voltados para cá e eu mexi a mão em nervoso.

Ele saiu como a pessoa mais maravilhosa do mundo e deixou essa bomba para mim, sabia que neste Natal, o Sirius ia finalmente tomar coragem e pedir permissão ao tio para namorar a Marlenne, ele já enrolava ela desde o quarto ano, basicamente o fim do quarto, e agora estávamos no quinto e eu sabia que ela tinha medo de que se ele não falasse no Natal não falaria mais.

Se eu aceitasse seria a merda de um encontro com o garoto que eu ouço todo o dia o Sirius reclamando no salão comunial, mas, se eu não aceitasse era capaz da Lenne parar de falar comigo e isso arruinaria o nosso Natal junto e não conseguiríamos fazer o maldito trabalho.

Eu estava andando e fazendo as coisas no modo automático, sabe quando você esta em um lugar mas o seu pensamento esta em outra coisa completamente diferente? Então, eu estava assim. Comia, andava, estudava e até dormia pensando nisso tudo.

Régulo falou e propôs isso no final de novembro, agora faltava exatamente duas semanas para o Natal, e eu tinha que decidi logo,porque a Marlenne e a Lily já estavam meio que fazendo um certa pressão sobre o assunto e até Dorcas que nem falava muito com a gente esses dias me perguntou o que eu tinha decidido. Acabou que com isso eu me afastei um pouco de Marlenne e Lily e comecei a andar mais com a Alice.

Estava indo para o jantar quando subitamente fui puxada para um armário de vassoura que tinha próximo ao salão comunial da Grifinória. Eu  não sabia quem era até ouvir aquela voztão perto de mim, do jeito que estava em meus sonhos ultimamente.

— E aí, já decidiu? — ele perguntou — Vai sair comigo ou não?

— Achei que eu que iria atras de você para falar que sim ou não. — falei meio manhosa pelo fato de estarmos em um lugar onde era pequeno e tínhamos que nos mantermos próximos. Além disso o hálito dele estava batendo diretamente no meu pescoço graças a proximidade.

— Era você mas eu percebi que estava demorando demais para responder então resolvi vim saber. — fala, de repente ele passou a ponta do nariz dele no meu pescoço. — Você tem cheiro de morango.

— E-eu e-est-tava pensando. — falei gaguejando graças ao repetitivo cafungar que ele estava fazendo em meu pescoço. Então do nada ele se soltou  de mim e perguntou:

— Decidiu o quê? — admito, fiquei levemente triste com a quebra do nosso contato corporal então demorei para raciocinar o que ele disse.

— Decidi que vou! — falo vendo um sorriso lindo aparecer em seu rosto — Mas já deixando claro, só vou pelo seu irmão e minha prima.

— Se você esta dizendo. — ele ergueu os braços em sinal de redenção — Te pego as 19:00 no saguão de entrada para irmos a Hogsmead, pode ser?

— Okay. —confirmo e por alguns poucos segundos, ficamos nos encarando sem falarmos nada — Então eeee vou indo. Tchau. — dou um beijo em sua bochecha e saio.

Puro Sangue, Black [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora