Ciumenta

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Isabella suspira contra a minha boca e eu tenho vontade de arrancar todas suas roupas e transar com ela como se não tivesse amanhã, mas eu não posso fazer isso, não posso porque isso é algo novo para ela, minha menina nunca fez isso e eu sei disso pela forma que ela reage a cada toque a mais, a cada calor repentino.

- Vamos para outro lugar? - pergunto ainda cauteloso.

Eu não posso a deixar insegura, ela tem que se sentir segura comigo, segura entre meus braços, nos beijando, nos abraçando e melhor, nos tocando.

- Agora? - ela pergunta entre suspiros.

Eu parei de deixar marcas em seu pescoço depois que percebi que não adiantaria, os garotos de Hogwarts não respeitam uma menina quando ela namora e o que eu sempre fiz, de ficar com garotas comprometidas, parece me dar mais motivos para andar atrás dela, sempre desconfiando de qualquer pessoa que tenha um nível de testosterona mais elevado.

- Sim. - me separo alguns milímetro de seu corpo - Mas só se você quiser.

Não importo o desejo descomunal que eu esteja, eu nunca vou forçar ela a fazer qualquer coisa, meu pau anda tão, mas tão duro ultimamente que eu não sei como eu não desenvolvi algum problema por estar com as bolas roxas, mas qualquer dor por isso passa só em pensar em ter que forçar ela a fazer algo para me aliviar, ela é um anjo, não merece ser obrigada a nada, tem que ser por livre e espontânea vontade, a vontade dela.

- Eu... Eu não sei. - ela gagueja nervosa.

- Então vamos ficar aqui, abraçadinhos. - digo puxando sua cintura para mais perto.

- Mas a gente podia ir mesmo, não me importo.

Isabella Mckinnon não sabe mentir, ou eu que percebo rápido demais cada mentirinha que ela me conta, seus dentes agarram seu lábio inferior e seus olhos olham para qualquer lugar menos para a pessoa que ela está mentindo e eu acho incrível isso, incrivel como eu sei quando ela mente e ela saber quando sou eu que estou mentindo, apesar que isso não tem acontecido muito, já que eu estou tendo um sério problema comigo mesmo e não estou conseguindo contar uma mentirinha que for para ela.

- Eu não quero fica somente abraçada com você. - ela afasta meu corpo do dela.

- Desculpa meu amor, mas eu não tô entendendo. - falo a verdade.

- Eu não quero que você ache que eu não quero evoluir de fase no nosso namoro. - ela da uns passos para trás.

- Nós não precisamos evoluir tão rápido também. - tento me aproximar.

Isabella suspira como se estivesse falando com uma criança mimada e eu faço cara de tédio, ela tem que aprender a me ouvir também, as vezes parece que ela só quer fazer as coisas porque eu digo que podemos esperar.

- Mas eu quero! - bate o pé.

- Merlin, me responda, cadê a menina que eu comecei a namorar e que não fazia birra?

Provoco olhando para cima e fazendo que estava conversando com ele mesmo.

- Para! - bate em meu braço.

Aproveito que ela se aproximou e a agarro de novo beijando sua boca suculenta, seus lábios parecem preencherem cada espaço que a minha libera, suas mãos vão para minha nuca e passa as unhas por ali.

- Você sempre se arrepia quando passo as unhas aqui. - ela afasta sua boca da minha.

Colo nossos lábios novamente, eu sofro a cada vez que nos afastamos, eu ando estudando muito para meus N.I.E.M's ultimamente e quase não tem sobrado tempo para nós dois ficarmos juntos, eu sei que ela também sente saudades, mas ela parece entender melhor do que eu.

- Aquela aracnídea que você chama de amiga tem se mantido afastada? - pergunta cheia de ciúmes.

Um fato sobre nosso namoro, qualquer garota pode se aproximar de mim, qualquer garota mesmo, mas basta a Rebeka se aproximar um metro de mim e ela já fica furiosa, a verdade é que a minha menina sabe muito bem o que a sonserina está fazendo e o que ela pode fazer para ter alguém, então Isa não pensa muito antes de a mostrar que eu estou com ela.

- Ela anda bem longe de mim, até nos grupos de estudo. 

Eu entendo o ciúmes que ela tem da outra, Rebeka está a cada dia mais louca, já estou ficando cansado de a tirar de meu quarto, de ter que mudar de cadeira porque ela senta praticamente em meu colo, na verdade, eu estou cansado dela em si.

- Aí que pena, eu estava louca para dar naquela cara dela. - sorri toda meiguinha para mim.

Não respondo a sua provocação, eu não quero falar sobre a Parkinson, eu quero falar sobre nós dois, falar da nossa situação, eu quero namorá-la.

Puro Sangue, Black [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora