Livro inspirado em A Bela e a Fera e em Branca de Neve
Sinopse:
Após ser perseguida e pega por um homem mau e desconhecido, Anabelle se ver diante da morte. Não consegue entender o motivo que o leva a querer tirar sua vida, sendo que ela, por ser mu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
♪Como acreditar no impossível? Eu te esperei a vida inteira Vou te mostrar o invisível...♪
Anabelle
Quando eu andei pelos corredores da casa, com o mordomo ao meu lado, observei cada detalhe gravado nas paredes, cada porta-retrato pendurado, cada estátua de animais distintos. As paredes são pintadas de um cinza horrendo, dando um toque muito sombrio para aqueles corredores.
Caminhamos por mais um corredor extenso e no final, quando viramos à direita, vi uma porta diferente, de um marrom muito vivo e sozinha em um pequeno salão vazio. E para completar o cenário, tinha um homem robusto, moreno, usando um fone preto no ouvido e com as mãos na frente do corpo, bem na frente dela.
Segui o mordomo que se aproximou do homem. Ele logo falou:
— Essa é a moça que levou o tiro, Beto. Ela veio falar com o patrão.
— Não sei se o senhor Donovan vai querer falar com ela.
Eu falei:
— É um assunto de extrema importância e do interesse dele. – Eu não sabia se estava sendo convincente o suficiente.
Talvez não.
— Sinto muito. – ele balançou a cabeça minimamente para os lados. – Não posso deixá-la entrar.
— Não pode nem ao menos perguntá-lo se ele pode me receber? – apontei com a mão para a porta, dando mais ênfase à minha impaciência.
— Não, senhorita, ele está com um péssimo humor.
O mordomo me ajudou:
— Fale com ele, Beto. Ela vai ser breve. Não é, moça?
— Serei brevíssima.
Ele soltou um longo suspiro, até que cedeu. Tentou falar com o senhor Donovan pelo ponto eletrônico, mas não teve muito sucesso.
— Sinto muito, senhorita. Pelo jeito ele não quer mesmo ser incomodado, pois não está atendendo meu chamado.
Soltei o ar pela boca. Mas pensei rápido e insisti:
— Me deixe entrar. Eu me responsabilizo por qualquer reação que ele tiver.
— Não sei se...
— Por favor, seu segurança. Eu preciso muito mesmo falar com ele.
Foi difícil, mas eu – com a ajuda do mordomo — consegui fazer com que ele me deixasse passar, mas deixando claro que eu teria que me acertar com seu patrão caso ele ficasse furioso por essa invasão a seu escritório. O mordomo disse que precisaria ir e se eu precisasse de ajuda, era só pedir ao segurança Beto.
