27 - O feedback

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Anabelle

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Anabelle

Estava sentada em minha cama após o almoço, pensando seriamente no que dona Marie me pediu. E toda vez que eu lembrava da reação de Hector em relação ao meu pedido de ver o seu rosto, só achava aquela ideia de chamá-lo para sair comigo um absurdo. Ele jamais aceitaria.

Porém, depois de muito pensar em tudo o que ele me contou sobre si mesmo, acabei tendo outra ideia, a qual creio que seja bem melhor e que também pode ter o mesmo efeito que dona Marie espera. Talvez isso dê certo.

***🎭***

Já fazia umas duas horas e meia que eu estava sentada no chão desse quarto, colocando toda a minha criatividade e imaginação para funcionar enquanto escrevia tudo o que vinha na minha cabeça em uma folha de papel. Só espero muito que todo esse meu esforço valha mesmo a pena.

Depois de achar que o que eu tinha escrito já era o suficiente, peguei tudo do chão e saí do quarto, indo direto para o escritório de Hector. Estranhei quando cheguei lá e não vi o segurança que montava guarda na frente de sua porta. Acabei achando que ele também não estaria aqui. Talvez ainda tivesse repousando no quarto, o que eu acho improvável. Mas mesmo assim, me fazendo de doida, entrei em seu local de trabalho sem sua permissão, vagarosamente.

Em silêncio total, adentrei o lugar e deixei as folhas e a caneta em cima de uma mesinha. Como sempre muito curiosa, comecei a xeretar as coisas de Hector. Alguns livros, o computador que tinha o papel de parede de um lobo e os móveis modernos do outro lado da estante de livros. Tudo tão bem organizado.

Enquanto ainda estava parada passando a mão por cima do sofá felpudo, ouvi quando a porta do escritório foi aberta. Passos pesados, mas tranquilos, se aproximaram de mim.

O que está fazendo aqui?sua voz era surpreendentemente calma.

Virei-me devagar e o encarei, enquanto ele me encarava de volta, sério e com as mãos dentro dos bolsos da calça.

***🎭***

Suzan (mãe de Anabelle)

Com o celular ao ouvido direito, andando de um lado para o outro na sala enquanto os meus bebês estavam na escola, eu discutia com o maldito Julian:

Essa é a última vez que eu estou mandando você executar a porcaria do seu trabalho, Julian. É a última vez que eu perco o meu precioso tempo ligando para te dizer a mesma coisa. Faz quase uma semana que eu estou esperando você me trazer ou o coração, ou as tripas, ou um rim, ou o que seja daquela pirralha fedelha da Anabelle. E como você ainda não deu as caras por aqui, sei que não conseguiu matá-la, seu imprestável!

Se continuar me xingando assim, eu vou me apaixonar, madame. - Ele falou do outro lado da linha, sem deixar seu sarcasmo irritante fora da conversa.

O Homem Mascarado | ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora