39 - A aparição do mal

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Hector

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Hector

Depois da incrível e perfeita valsa que Belle e eu dançamos, eu a levei para a varanda da minha casa. Nos sentamos em um banco de madeira e eu abracei o seu corpo de lado, protegendo seus braços da noite gélida.

Eu tomei a palavra primeiro para quebrar o silêncio:

Está tão silenciosa a mansão, não é? Fica tudo tão mais leve assim.

Ela concordou com a cabeça.

É verdade. E esse céu está lindo demais. Eu devia ter parado para observar mais vezes as estrelas assim.

Em dias mais quentes o céu fica sempre assim.

Infelizmente, eu nunca parei para observar muito essas coisas.

Agora você sabe o que estava perdendo.

Ela olhou para mim, cuidadosa, e sorriu levemente. Por fim, falou:

Acho que não era só isso que eu estava perdendo.

Entendi rápido o que ela quis dizer. Não sei o que está acontecendo com ela, não sei o que está acontecendo comigo e não faço ideia do que ela pretende me tratando tão amavelmente assim.

Esse é o momento que eu devia me afastar dela. Não deixar que isso se prolongasse muito mais para depois nem ela e nem eu, está por aí com o coração aos frangalhos e os sentimentos destruídos. Mas a verdade mesmo é que eu não consigo mais. Não consigo afastá-la, não posso me afastar. Eu não quero mais que ela vá embora. Infelizmente, as coisas já fugiram do meu controle.

Olhei para Belle e sorri feito um grande besta apaixonado. Não tem como não se apaixonar por ela. Eu aproximei meu rosto do dela e logo nossas bocas se juntaram em um beijo profundo e, sem sombras de dúvidas, cheio de sentimentos. Ao menos da minha parte posso garantir que eram sentimentos fortes e verdadeiros.

Quando me afastei dela, fitei bem os seus lindos olhos. E nesse exato minuto, Bethany apareceu na varanda e interrompeu o nosso momento. Achei estranha sua aparição aqui, porque todos os empregados já deviam ter se recolhido. Mas antes que eu pudesse perguntar o que ela queria, a própria Beth disse:

Desculpe pelo incômodo, senhor, - Seu olhar se fixava em um canto qualquer do lado de fora da varanda. - mas eu tinha que lhe avisar que o Matt está aí. Está conversando com dona Marie. Eu sei que eu não devia está aqui fofocando, mas já estou..., porque não acho certo ele continuar frequentando essa mansão depois de tudo o que ele fez.

O Matthew está aqui na minha casa?

Sim, senhor.

Levantei-me e Belle fez o mesmo.

E com que permissão ele entrou? - Ver-me calmo era raro, mas para eu me alterar era muito rápido.

Ele apareceu desesperado no portão, senhor Donovan, quando o senhor e Anabelle ainda estavam dançando na sala. Estava gritando feito um louco para abrirem os portões porque precisava falar com dona Marie urgentemente.

O Homem Mascarado | ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora