Princesa Desencantada

Não é Possível! 😱👻

Joana On...

Acabei de chegar no cemitério com minha mãe, meus irmãos e meu pai já estavam aqui, pois acompanharam meu vô que estava fraquinho, tadinho. A missa já avia começado, estávamos todos juntinhos um dos outros, avia muita gente então ficaram alguns ali, uns aqui, uma acula e por aí foi se espalhando. Minha mãe não parava de chorar um minuto, meu pai estava tentando acalma-lá, mas era em vão. Eu precisava mim sentar, estava ficando tonta e minha cabeça começou uma dor insuportável, por um momento eu esquece que estava grávida, minha cabeça estava uma bagunça. Affs. Mim sentei um pouco distante dos outros e suspirei, estava mim sentindo mau, mim levantei e comecei a andar um pouco, mim encostei em uma árvore e fiquei observando tudo ao longe, até que do nada um vento frio percorre minha espinha e meu olhar começa a vagar pelo cemitério, em uma árvore a mais de 1 quilômetro de mim avia uma mulher ruiva, se você olhasse no mesmo ângulo que eu você jurava que tava vendo eu ali, me assustei pra caralho e mim arrepiei todinha, não estava acreditando que estava vendo a falecida Alrôra, aí meu Deus. Ela não se mexia apenas acompanhava o velório da minha avó de longe, assim que seu olhar se encontra com o meu ela sai dali praticamente correndo. Fui atrás dela. Assim que cheguei na suposta árvore onde ela estava, não vi mais nada e nem ninguém. Será que eu estou ficando louca?. Sangue de Jesus tem poder. Voltei meio perguntada pra onde os outros e vi minha avó sendo enterrada, chorei, mais chorei, mais aquela figura não saia da minha cabeça. Meu irmão, Warren mim levou pra casa, assim que cheguei tinha uma senhora na casa da minha avó.

- Oi, quem é você?- pergunto sem saber. Ela sorri fraco e diz.

- Sou empregada de seus avós a mais de 30 anos, mim chamo Hanna e você com certeza é Joana, ela sempre falava de você- sorri de lado e abracei Hanna.

- Obrigada por cuidar da minha avó esses anos todos, você é muito importante- nos soltamos.

- De nada meu amor, eu amava sua avó- ela diz triste deixando uma lágrima escapar. Eu limpei e disse:

- Vá pra casa descansar Hanna, quando você se sentir melhor você volta, não precisa se preocupar- diz meu irmão.

- Não meu querido, eu vou ficar aqui, tenho que fazer o avô de vocês comer e descansar, pense num velho teimoso- rimos com suas palavras.

- Tudo bem meu amor, eu vou dormir um pouco, estou cansada e com dor de cabeça- digo já no pé da escada.

- Quê algum remédio?- Hanna pergunta.

- Não, ela está grávida, não pode tomar substâncias- Warren diz.

- Okay- ela sorri sem graça- Qualquer coisa eu estou na cozinha, tenho muitas coisas pra fazer agora, com licença- Hanna se curva pra mim.

- Não se curva, eu não estou no Castelo- sorri fraco- Pode ir.

Ela sorri e vai pra cozinha.

- Gostei dela- Warren diz encantado.

- Eu também- disse olhando pro nada- Vou ir- ele assenti e eu subo.

Entro no meu quarto, ele está do mesmo jeito, infantil, lembro bem quando minha avó queria porquê queria organizar um quarto pra mim, eu tinha 7 anos e vinha pra cá só nas férias, o quarto era todo rosa e cheio de ursos, tinha closet e tudo, mais o closet tinha o que? Só roupas de quando eu tinha 7 anos, achei incrível, pois pensava que ela tinha jogado tudo fora ou doado pra igrejas como ela sempre faz, eu adorei. Fui pro banheiro, tomei um banho gelado e fiz todas as minhas higinenes, voltei pro quarto e abri uma das minhas malas, vesti meu pijama (uma blusa de frio moletom na cor cinza e uma calça moletom também cinza), coloquei uma meia branca e fiz um rabo de cavalo em meu cabelo, mim joguei na cama e acabei adormecendo.

                             (...)

Estava andando por aquele campo a muito tempo, estava cansada, nada avia ali além de um sol que estava super quente e um monte de árvores e flores ao longe, eu estava chorando, com medo, estava sozinha ali, continuei a correr, até que tropecei e cai batendo minha cabeça no chão, uma dor enorme consome todo o meu corpo, levanto meio tonta e vejo a minha frente...eu? Não, não, não podia ser eu estava ali, na minha frente? Mim aproximei da mulher a minha frente e olhei cada detalhe do seu rosto, era idêntica a mim, até mim olha profundamente e diz:

- Você não vai ficar na vida de Tarfi, pra sempre, seu feliz pra sempre está com dias contados- ela tinha um sorriso macabro em seu rosto.

Eu não conseguia falar nada, eu tentava mais nada saia, ela mim encarava séria, eu não conseguia mim mover, não conseguia nada, lágrimas percorria meu rosto loucamente, ela misteriosamente somi da minha frente....

Acordo assustada, olho pra cada canto do meu quarto e levanto ligando a luz. Vou ao meu banheiro, lavo meu rosto e vou até o quarto novamente, pego meu celular e desço.