Helena Carter, 17 anos, mora com os pais e os irmãos em New York. Sempre foi uma garota com personalidade forte, não tem uma relação muito boa com a família, mas acredita que com os amigos e o namorado pode recompensar a ausência da mãe.
Quando tud...
Não consegui dormir de noite, estava ansiosa demais. Enquanto rolava na cama comecei a pensar em Isaac e sobre o tempo que lhe restava, as lágrimas rolaram e os soluços escaparam. Para não acordar Anna, que dormia tranquilamente em sua cama, me levantei, peguei o casaco jogado na cadeira da escrivaninha e fui andando até a cozinha, abri a porta que dava para o quintal.
Estava frio e escuro, a lua estava quase cheia e as estrelas iluminavam o céu. Me deitei na grama e fiquei pensando em tudo que Isaac me disse, sobre não querer que a mãe saiba e não querer se despedir. As lágrimas quentes voltaram a rolar por minhas bochechas gélidas, e chorei ainda mais quando lembrei de Lily. Ela sempre quis se despedir e queria ter vivido o máximo.
— Saudades de você, Lily!— disse olhando para a estrela mais brilhante que havia no céu.
O dia começava a clarear, era bonito de ver. Fui para meu quarto andando em passos cuidadosos, peguei uma roupa no guarda-roupa e fui para o banheiro. Tomei um banho rápido, me vesti, coloquei algumas coisas que precisaria na pequena bolsa preta e desci as escadas devagar.
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Pensei se deixaria algum bilhete ou algo do tipo, mas acabei saindo sem deixar nenhum recado. O tempo permanecia frio, eu agradeci por ter colocado o casaco mais quente que encontrei no guarda-roupa. Enquanto caminhava até a Starbucks pensava em coisas aleatórias como o tipo de bebida que Isaac gosta na Starbucks, eu queria agradá-lo de alguma forma, mesmo eu sendo péssima com isso.
— Bom dia!— disse a atendente pronta para anotar meu pedido.
— Bom dia, eu vou querer dois Frappuccino de mocha branco com cranberry.—falei olhando o cardápio.
— Mais alguma coisa?— a atendente pergunta, olho para a a vitrine no balcão, decidi levar uns Donuts.
— Dois Donuts de chocolate, um de doce de leite e um com cobertura de morango.— digo e a atendente anota meu pedido.
Apertei os passos quando vi que estava atrasada, virando a esquina da casa do Isaac, liguei para o mesmo.
— "Oi."— ele disse com voz de sono.
— Bom dia, amor. Acho bom você pular logo dessa cama e se arrumar, já estou virando a esquina da sua rua.
— "Onde vamos?"
— Só se arruma logo, no caminho te explico, tomamos café no metrô. — falei e desligo antes que Isaac começasse a reclamar.
Me sentei na calçada e tomei um gole da minha bebida. Isaac não demorou muito, fomos andando para o metrô.
— A gente vai para o Central Park?— Isaac perguntou quando viu o destino do nosso trem.
— Sim!
— Já fui várias no Central Park.
— Eu sei, mas nunca foi comigo, vai ser legal, eu só quero passar um dia legal contigo.— disse, Isaac beija minha testa e me puxa pra perto de si.