Para Sempre Ao Seu Lado

=Capítulo 9=

MARCOS AMORIM

A festa ontem foi incrível, todo mundo ficou louco e a festa foi até de madrugada. Eu acordei na manhã seguinte com uma dor de cabeça e um ressaca horrível, mas em compensação uma loira dormia feito anjo em meus braços.

— Bom dia, meu amor!— disse e beijei seu lábios fazendo ela abrir lentamente seus olhos azuis.

— Bom dia!— ela diz e sorri.— Seu celular está tocando.

— Ah é a Alice, não sei porque ela está me ligando, já ligou várias vezes.

— Então desliga ele, não dá pra fazer o que estou pensando com o celular tocando toda hora.— ela me abraça por trás e beija meu pescoço até a orelha, onde morde de leve.

— E o que você está pensando?— me viro para ela e a coloco no meu colo, deposito beijos e mordidas de leve em seu pescoço para não deixar marcas, temos que ser cautelosos.

Carrego ela devagar até o banheiro, sento ela na pia e dou mordidas e chupadas em seu seio e no outro aperto de leve, ela geme baixo e passa a mão nas minhas costas. Beijo desesperadamente sua boca e ela retribui na mesma intensidade, como se eu fosse o ar que ela respirasse.

Eu liguei o chuveiro e ficamos em baixo dele, ela deixava beijos pelo meu pescoço e foi descendo para as costas. Minhas mãos desceram pelo seu corpo e parou quando chegou na barra da minúscula calcinha, tirei a mesma fazendo com que ela escorregassem pelas suas pernas e logo caindo no chão. Volto a beijá- lá, seus lábios brincavam com os meus aumentando ainda mais o meu desejo, suas unhas estavam arranhando sua barriga e foram descendo até chegar na minha boxe preta, nos separamos pela falta de ar, mas voltei os beijos pelo seu pescoço fazendo ela soltar alguns gemidos baixos.

Em um impulso ela estava com as pernas agarradas em minha cintura, fazia movimentos lentos, pressionei ela contra parede e a beijava enquanto a água caia sobre nós, minhas mãos estavam entre o seus cabelos loiros. Ela voltou a me beijar e nossos gemidos estavam agora abafados. Meus movimentos se tornaram cada vez mais rápido até que nós chegamos ao nosso máximo, ela retirou suas pernas da minha cintura e demos mais alguns beijos antes de voltar realmente para o banho.

— Isso era para ser um banho.— disse ela e riu mordendo os lábios.

— Estamos molhados então...

— Toma.— ela entregou o shampoo para mim.

— Você fica linda até tomando banho.

— Você também!

Ela estava tirando o shampoo do cabelo e estava com os olhos fechados para que não caíssem neles. Como já havia terminado do meu banho peguei uma toalha e me enrolei em minha cintura saindo do box.

— Ei!

— O que foi?— Perguntei me virando para ela.

— Não era para ter saído.

—  Eu vou esperar aqui.

Depois de alguns minutos ela abriu o box e enrolou uma toalha no corpo e voltamos para o quarto. Fui até o guarda roupa, peguei uma cueca, calça de moletom cinza e camiseta. Ela estava sentada na minha cama apenas de langerie enquanto penteava o cabelo.

— Está com fome? Posso preparar alguma coisa!— perguntei.

— Pode ser!— diz e continuava penteando os cabelos.— Mas antes atenda esse celular, antes que eu perca a paciência e jogue ele na parede.

Ri e peguei o celular, era Henrique, atendi o celular.

— Alô!— digo.

— "Até que enfim atendeu esse celular, eu e Alice ligamos várias vezes para você."