Para Sempre Ao Seu Lado

=Capítulo 22=

HELENA CARTER

Nessas duas semanas que se passaram, não aconteceu muita coisa. Lily estava se recuperando bem e estava mais forte, logo faria a cirurgia. Na escola estava tudo a mesma chatice, eu e Isaac nós falamos todos os dias, seja por mensagem, ligação ou quando saímos.

Tento prestar atenção ao filme que assistia com meus pais, os pirralhos e tia Liz mas é praticamente impossível, Isaac não parava de me mandar mensagens contando coisas engraçadas sobre sua infância e eu tentava me controlar para não ri muito alto.

Helena
Pare com essas histórias, estou tentando ver um filme com meus pais.

Isaac
Que dia irei conhecer meus sogros oficialmente? Apesar que sua mãe já me conhece

Helena
Que história é essa de sogros? Sei disso não.

Isaac
Ai, por quê isso agora?

Helena
Sei lá, é estranho apresentar alguém como namorado.

Isaac
"Então estamos namorando?"

Helena
Que eu saiba não, até agora não houve pedido haha

Isaac
Com buquê de rosas, chocolates e alianças?

Helena
Sim, e balões e velas perfumadas kkkkk

Isaac
Pode deixar, vou providenciar tudo!

Helena
Isaac, eu estou brincando!

Isaac
Eu não!

Helena
É sério, Isaac. Eu não sei se é uma boa hora para um relacionamento sério.

Isaac
Tudo bem, assim que resolver quando é uma boa hora me avisa.
Boa noite, ruivinha

Helena
Boa!♥️

Deixo meu celular de lado e volto a prestar atenção no filme que passava, mas mesmo sem conversar com Isaac ele preenchia minha mente, ainda tinha muitas dúvidas em relação a ele, mas ele era tão receptivo. Sinto que posso confiar nele,  ele também confia em mim em relação a se abrir com os problemas na família.

— Eu vou dormi, boa noite!— disse me levantando, mesmo que ainda nem tenha passando da meia noite e amanhã seja sábado, esse filme estava me dando tédio e eu estava cansada. Vou para meu quarto e coloco meu pijama, escovei meus dentes e me sentei, peguei o copo de água no criado-mudo e a cartela de remédio, tomei o mesmo fazendo careta. Conferi as horas em meu celular me deitei.

Acordo ainda de madrugada com muita dor no peito, meu coração batia acelerado e minha respiração estava pesada. Acendo o abajur e chamo pela Anna.

— O que foi, Helena?— pergunta sonolenta. —Está passando mal? Quer que chame a mamãe?

— Não, pegue aquela caixinha com remédio.—disse e ela levantou para pegar, me entrega e pega o copo de água e me dá.

— Melhor chamar a mamãe!— diz.

— Deixa de ser besta, Anna, já estou melhor. Foi só um mal estar, é normal por causa dos remédios.

O remédio que o dr. William receitou para esses mal estar, me tranquilizou um pouco e eu dormi feito um anjo. Quando acordei, senti um cheiro ótimo de macarrão com queijo, olhei as horas no celular, 12:30.