=Capítulo 57=

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HELENA CARTER

— Sua pressão caiu, mas já está tudo bem. —Rebecca disse.— Houve algo que te deixou abalada?

Ela perguntou quando eu funguei.

— Isaac. Ele está na UTI.— mamãe respondeu por mim.

— Rebecca, você sabe alguma coisa? Pode ir ver se ele tá bem?— perguntei.

— Infelizmente eu não sei de nada, mas vou tentar descobrir alguma coisa.— ela disse sorrindo fraco eu eu assenti.

Eu estava tão preocupada com Isaac, estava sentindo medo de verdade. E o que mais me doía era não poder vê-lo, eu queria abraçar ele e dizer o quanto o amo.

— Você precisa relaxar, querida. Está muito tensa. — mamãe falou tocando meu ombro.

— Não tem como eu ficar calma, eu não vou relaxar enquanto eu não ver o Isaac. Eu preciso escutar que ele tá bem. — falei elevando o tom de voz sentindo as lágrimas vindo.

Soluços escaparam e eu desabei. Mamãe sentou do meu lado na cama e me puxou para o seu abraço, eu me aninhei escondendo o rosto em seu ombro. Ela acariciou minhas costas e eu acabei adormecendo entre o choro.

— Deixa ela, está preocupada com o namorado!— ouvi Amélia dizendo. Cai no sono antes de ouvir o resto da conversa entre ela e mamãe.

Quando acordei o marido de Amélia estava no quarto, ela ficava toda sorridente quando ele vinha visitá-la.

— Acordamos você, querida?— Amélia perguntou.

— Desculpe.— o marido dela falou, ele era um senhor que aparentava ter uns 80 anos. Ele não devia ser tão mais velho que Amélia.

— Não atrapalharam, eu dormir demais.— falei abrindo um sorriso amarelo.

— Prazer, eu sou o Edgar!— o senhor me estendeu a mão e eu apertei.

— Eu sou a Helena, Amélia falou muito no senhor.— falei.

— É claro que falou, essa aqui quando começa a conversar com alguém quer contar a vida inteira.— ele diz rindo e Amélia ri também.

— A senhora sabe onde minha mãe foi?—perguntei a Amélia.

— Kath foi pra casa pegar algumas coisa logo que você dormiu, aí seu pai que ficou aqui com você, mas ele foi atender o celular, já deve está voltando.— Amélia diz e minutos após meu pai entra no quarto.

— Você acordou, pimentinha.— ele diz vindo até mim e deposita um beijo no topo da minha cabeça.— Como você está, meu bem?

— Estou bem.— falei.

— Sua mãe me contou que você está meio preocupada com Isaac.

— Tem notícias dele?— perguntei.

— Não. Sinto muito...— papai segurou minha mão.— Vai ficar tudo bem com ele, mas agora você tem que ficar bem por ele também.

— Sabe quando você tem um pressentimento ou um pesadelo tão ruim com alguém que não sossega enquanto não vê a pessoa? Eu tive os dois, e logo após eu descobri que Isaac foi levado para a UTI. Eu não estou só preocupada com ele, eu estou com medo.

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