=Capítulo 11=

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HELENA CARTER

— É, nós brigamos ontem!— contei a Alice.

— Parece que foi feio, todo mundo estava comentado que vocês discutiram no corredor.

— Discutiram? Você parecia uma louca, Helena.— Lívia diz e se senta ao nosso lado na arquibancada da quadra.

— Por que todo mundo tem que falar que eu sou louca? Eu não sou louca! Acha que eu tenho que aceitar esse clima ruim com Marcos? Eu estou cansada disso.

— Você é tão boba, Helena!— Lívia revira os olhos.

— Eu acho que vamos acabar terminado, eu não quero terminar com ele, eu amo o Marcos mais que tudo.

— E dramática!

— Dá pra você calar a boca, que chatice, Lívia.— falei e ela revirou os olhos.

— Ah, Lena, tenho certeza que Marcos também te ama, é só uma briguinha boba.

— Ou não!— olhei incrédula para Lívia.

— Você não ajuda né, Lívia?— Alice diz repreendendo Lívia.

— Vocês acham que ele pode está com outra?—Lívia fica sem reação.-a Se eu descobri que ele está me traindo eu mato ele e esquartejo a vadia.

— Você falou com ele depois da briga?— Lívia pergunta.

— Não, mal olhamos para a cara do outro.

— Fala com ele, aí vocês resolvem a situação de uma vez, se for para terminar que assim seja.

— Lívia!— Alice a repreende.

— Não, ela está certa!— Lívia dá um sorrisinho vitorioso.

Mais tarde quando o sinal tocou iniciando o intervalo, fui até a mesa de Marcos e apoiei as mãos nela, Marcos me fitou por uns segundos.

— Precisamos conversar!— disse sendo direta.

— Ah, não me diga que veio aqui para gritar novamente como sempre.— me segurei para não pegar esse caderno e bater em seu lindo rostinho.

— Eu estou falando sério, Marcos! Eu odeio esse clima que fica sempre que brigamos.

— Se odeia tanto deveria para de ser tão mandona, de discutir por coisas inúteis e parar de gritar, eu odeio isso!

— E eu te odeio ainda mais por ser tão babaca assim!— Quando vi já estávamos quase gritando uns com os outros.— Eu só quero resolver isso de uma vez.

— Eu não quero discutir com você agora!— Meu corpo doeu e minhas pernas fraquejaram, senti uma dor tão forte de cabeça que levei a mão um pouco acima da testa e fiz uma carreta de dor.—  Está tudo bem?

— Estou, só uma dor de cabeça!

— Vamos comer alguma coisa, pode ajudar.—fomos para o refeitório, me sentei rapidamente, sentia um cansaço e dor em todas as partes do corpo.— Comprei esse sanduíche e o suco.

Marcos me entrega o sanduíche e um copo de suco de uva. Fiquei olhando para o lanche e então dei uma uma mordida, minha garganta estava seca.

— O que aconteceu?— Noah pergunta.

— Nada demais, só um mal estar!— disse e tomei todo o líquido em uma só golada.

— Se acertam?— indaga Lívia. Olhei para Marcos sem saber o que dizer, Lívia fitava nos dois esperando a resposta.

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