Era o que faltava para tudo ficar perfeito. Michael Taylor Austin, solitário, onde apenas o trabalho e a vida de seu irmão lhe interessam, mudará da água para o vinho após conhecer uma garota mimada, levando seus desejos ao limite, correndo riscos p...
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Segurei a barra da camisola e a tirei de seu corpo, Ela tinha um corpo lindo e não resisti, segurei um de seus seios na base e suguei de leve seu biquinho, a agarrei a trazendo para mim, roçando seu corpo no meu.
- Linda! gostosa! - Beijei seu pescoço.
- Não estou com cabeça pra sexo, Jay! - ela me cortou.
- Amor!!! - Tentei mais uma vez e não obtive resposta favorável.
Me afastei dando as costas para ela tirei a roupa rapidamente.
Sarah aproveitou o momento e entrou na banheira, eu estava mais que duro e mesmo com aquela rejeição não me fez perder a ereção. me sentei a sua frente. - Eu não consigo gozar sem você... - Fiz um bico.
- Não já gozou?
- Vai continuar armada, Sarah? - A encarei agora chateado e bravo. - Me afundei mais ainda, agora sim tinha perdido a ereção, peguei a toalhinha na beirada da banheira, molhei e tapei o meu rosto.
- Eu estou tentando, Jay! - Ela se justificou. - Me desculpe! Quer uma massagem?
- Não... Relaxa! - Falei irritado.
-Jason! - Ela me encarou com aquele olhar cheio de promessas no ar. - Eu sou insegura... Você sabe! Prometemos tentar
- Eu estou tentando... Você está tentando... - Tirei a toalha do meu rosto, soltei o ar com força. - Eu sou um médico, não tenho uma vida comum... Estamos nessa vida a 10 anos e você não consegue confiar em mim...
- Eu tenho motivos, Jason! - ela emendou na defensiva. - Mas, eu estou tentando, juro que estou. Por nós e pelo nosso casamento... mas, e inevitável sentir medo e ciúmes!
Escutei calado apoiando os braços nas bordas da banheira.
- Quando vai me dar um filho?
- Acha que é um bom momento?
Estamos tentando recomeçar. Você acabou de ganhar um cargo de chefia, vai trabalhar dobrado.
- Quero ter um filho, mas com pai presente, Jay!
- Estamos juntos a 10 anos... Porque não seria. Acho que é o que falta em nossas vidas. A sua irmã não perdeu tempo, nem se casou... E nós?!
- Você vai estar ao meu lado? Já é horrível me sentir tão sozinha. Você consegue imaginar essa sensação com um bebê?
- Eu vou sempre estar presente, Sarah... Agora não farei mais plantão de 24H, mas vai ter dias que não vou chegar no horário por conta de uma emergência, mas vou estar aqui todas as noites... - me sentei me aproximando dela. - Um bebê preencheria a sua vida, imagina enviar videos me fazendo inveja do nosso filho estar fazendo gracinhas... Eu venho pedindo esse filho a dois anos... E acho que agora seria o momento por eu estar mais presente.
- Você ainda não está mais presente! Eu só ouço promessas.
Pisquei várias vezes para ela e voltei a me acomodar na água, peguei o paninho, molhei novamente, torci e coloquei no rosto.
- Estou aqui... Poderia ter ficado no hospital. - Coloquei as mãos nas bordas da banheira.
- É, poderia! - Ela disse de modo simples. - E não faria assim tanta diferença! Eu já me habituei a sua ausência.
Me calei diante da sua armadura, nossa relação tinha se tornado fria, distante. Sarah não queria tentar, não estava disposta. Não conseguia entender e aceitar a profissão que escolhi e talvez Ashley tivesse razão. Ser casado com alguém completamente mimada, sem uma ocupação e que nem tem noção da rotina de um hospital jamais iria conseguir entender realmente o que nós médicos viviamos. Só que essa relação durou dez anos e eu ainda via um pouco de esperança na mudança. Sarah precisava se ocupar com algo, um filho lhe traria algo novo, já que se recusa a trabalhar ou se ocupar com algo.
Peguei a toalhinha, passei sabonete, me banhei e sai sem dizer mais uma palavra ou iríamos ter mais uma briga como tantas outras.
