MATA-ME DE PRAZER - TENTAÇÃO (COMPLETA)

Uma semana depois e Sarah está feliz

Sarah

Aquela experiência no set de gravações foi única, e eu estava a cada dia mais apaixonada por Mike, e era libertador saber que eu estava esquecendo Jason.

A convivência com Mike era diferente, nós dividíamos as tarefas domésticas, Michael cozinhava pra mim, coisa que Jason faria, e cuidávamos juntos da casa.

Eu estava feliz!

A minha primeira semana de trabalho foi bastante corrida, mas eu estava realizada. Era bom finalmente sentir que eu tinha uma utilidade.

A semana passou rápido e o meu trabalho era bem produtivo, eu gostava de lidar com as pessoas e recebê-las.

As coisas só não podiam estar melhores porque eu vinha desconfiando de algo que poderia mudar o meu destino.

Na sexta-feira durante o horário do almoço me tranquei no banheiro, com o teste de gravidez em mãos.

Eu torcia por um resultado negativo, eu não estava preparada pra ter um filho, não sabia como cuidar de outra pessoa, quanto mais se tratando de um bebê.

Para o meu mais completo azar, o resultado já era o que eu esperava. Eu estava grávida, já de oito semanas, como apontado no teste de gravidez, o meu primeiro ímpeto foi o de chorar, eu não queria ser mãe, não queria!

Sequei os olhos e voltei ao expediente, totalmente alheia as coisas a minha volta.

Eu só imaginava minha barriga crescendo nos próximos meses e um bebê nos meus braços.

Ao final do expediente, tomei um táxi e segui pra casa, resolvi não esperar que Mike fosse me buscar e como eu não fui dirigindo, o jeito foi esse.

Cheguei em casa e me afundei na banheira, chorando como uma criança que perdeu um brinquedo.

Finalmente consegui relaxar, aproveitando aquele silêncio e a água morna, fechei os olhos me recostando.

Depois de uns minutos escutei batidas leves na porta, minha tentação estava em pé, recostado ao batente da porta, sorriso amável no rosto, braços cruzados de quem já estava ali a um tempo.

- Como foi seu dia? - Ele perguntou ainda parado no mesmo lugar.

- Estou grávida! - soltei de uma vez sem prepará-lo para aquela informação

Mike baixou a cabeça, levando a mão a boca, respirou fundo e se aproximou de mim sentando na beirada da banheira, tirou os sapatos, as meias, a camisa e a calça e entrou comigo, se sentando logo atrás de mim.

Me abraçou forte, beijando meus cabelos.

- De quanto tempo?

- Pode não ser seu! - só me dei conta dessa informação quando passei pra ele. - Estou de dois meses!

Mike respirou mais uma vez.

- Bem! é um risco que corremos... - ele me olhou por cima do meu ombro. - O que quer fazer? esperar nascer e convocar seu ex-marido ou fingir que nunca passou essa duvida na sua cabeça?

- Eu não queria estar grávida! -disse amargurada.

- Você tem o direito de fazer o aborto legal... Mas não acho que isso é necessário. - Mike me virou para ele. - Eu quero esse bebê independente de ser meu ou não. Não vai faltar nada para você e para essa criança.

- Aborto? - talvez fosse uma solução, mas me parecia tão errado. - Eu... Não tenho coragem, Mike!

- Então deixe vir... não vai se arrepender... e eu gosto de crianças. - Ele sorriu e me beijou.

Repousei a cabeça em seu ombro.

- Eu sou uma confusão ambulante, né?

- Você está aprendendo a ser gente! - Mike riu me apertando em seus braços. - Vai contar a Jason?

- Acha que eu devia?

 - Eu sou egoísta... então vou dizer para você que não... e fingir que é meu, só meu! - ele riu. - Viu como sou egoísta?

- Se você fosse egoísta me mandaria embora no momento em que disse que não sei se é seu!

- Bem! Eu não sou um egoísta e idiota em perder a mulher que eu amo... E eu tenho consciência que ultrapassei o limite... Você era casada.

- Ama? Você... Me ama?

- Claro que te amo... E o que eu mais quero é ter uma família com você... - Mike acariciou meus cabelos.

- Tudo aconteceu tão rápido entre nós! Tenho medo, Mike!

- Medo de quê? de te sufocar, de te magoar?

- De te magoar. De não corresponder ao que você espera, de mais uma vez não ser suficiente!

- Acho que isso é meio dificil de acontecer... - ele meneou com a cabeça. - não está no meu caráter ser infiel.

Sorri e o beijei, afundando as mãos em seus cabelos

- Você me faz tão feliz, Mike!

- Você não tem ideia de como me faz feliz, Sarah! - ele acariciou o contorno do meu rosto e me beijou. - Vou pedir muito ao universo que este filho seja meu. - ele falou colado na minha boca e me beijou apaixonado.

- Você é perfeito! - eu sorri. - Só acho que seu irmão não vai gostar de me ter como mãe de um sobrinho seu. Ele me intimida! Quando aparece lá no escritório ele me olha como se eu fosse o Bahabas.

- Ele intimida qualquer um. Não ligue, apenas não de a mão para ele, apenas se ele estender para você, do contrário seja natural, Victória gosta de você, isso é o que importa.

- É estranho que o marido da minha patroa e meu cunhado não goste de mim.

- Theodoro é desconfiado... e ele gosta! ou já teria te tirado da recepção... Vai por mim, ele sabe ser mal quando quer.

- E você, sabe ser mau?- suspirei maliciosa

- Eu tento segurar o animal dentro de mim. - Soei triste.

- Por quê? - Sua expressão era tão pesada.

Acho que já é tempo de se abrir um pouco pra mim, Mike!

- Eu não sou muito bom com provocações...

- Me conte mais...

 - Depois eu conto... Agora eu estou de pau duro e a conversa não vai rolar antes. - Mike me puxou para me sentar em seu colo. Se encaixou em mim.

- Oh Mike! - Gemi alto me entregando, cedendo ao desejo!

Segurei em sua cintura e a ajudei a se mover sobre mim. nossos beijos eram gulosos, estalados entre gemidos.

- É meu bebê... Você vai ver... - A abracei apertado, erguendo um pouco para ela rebolar gostoso. - Há! Sarah...

- Mike! - gemi vacilante, pensando na decepção que seria pra ele se o meu bebê fosse do Jason

- Goza... - Pediu ele sugando um dos meus seios e me soltou fechando os olhos, grunhindo a cada pulsada que dava dentro de mim.

Fechei os olhos e me entreguei aquela onda de adrenalina que tomou meu corpo.

- Mikeee! - gozei chamando seu nome.

Mike respirava fundo agarrado a mim, descansando a cabeça em meu busto.

- Adoro esse seu jeito de se entregar. - Ele beijou meu tórax e me olhou, sorrindo.

- E eu adoro como você faz eu me sentir.