Tá valendo

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P.O.VPietra Mendes

Francamente. Eu falhei de novo!

Esse cara sentado meio serio e meio alegre, não sei dizer que sorriso é esse em seus lábios rosados naturalmente, ele me atrapalhou hoje, Pedro continua sorrindo sem razão enquando dirigi para minha casa/trabalho, ele não me pergunta nada o que eu agradeço mentalmente.

Pedro para o carro na frente na cafeteria, com uma placa luminosa dizendo que funciona 24horas, pela vidraças larga da frente vejo Letícia Martinez, a filha mais nova dos donos do lugar, ela ajuda os pais quando pode, é alta, bem definida pelo seu esporte, futebol, seu cabelo preto cacheados bem volumoso e alto, combinando com sua pele negra, ela sorrir empolgada quando me ver.

-E-er... Obrigada pela corona. - digo sem olhar para o garoto no volante.

- Por nada. - Pedro responde com um sorriso simples.

Saio do carro e em alta velocidade entro no estabelecimento, vou direto para os fundos onde fica meu quarto, vejo que a Letícia percebe minhas roupas molhadas fico feliz por o Café tá cheio, assim ela não pode sair para me encher das suas perguntas.

Depois da minha mãe... Ser enterrada... Um amigo de infância dela, Leonardo Martinez com sua esposa Patrícia, resolveram fazer uma boa ação e me acolheram aqui no Café, não estou reclamando, sem eles eu estaria morando debaixo da ponte aqui tenho um quarto pequeno simples, com uma cama de solteiro, uma cômoda e um banheiro minúsculo, um teto. Não quero deixar que eles se a peguem em mim, o que não é fácil a sra. Patricia insisti em conversar comigo perguntado qualquer coisa só para falar comigo, o Sr. Leonardo é mais complicado ele quer cuidar de me principalmente da minha saúde mental, mas qual é!? Eu tô bem!

- Pietra? - Patrícia bate na porta do quarto, depois que entrei tomei um banho rápido e me vestir para trabalhar na lanchonete. - Posso entrar? - ela pergunta já entrado.

- Claro, senhora. - Digo como um sussurro me recuso a encara-la.

- Já falei não me chame assim... Quem quer ser Senhora?! - Ela senta perto de mim na cama, estou tentando pentear meu cabelo isso é quase uma missão impossível. - Tudo bem com você? Te vir chegando toda molhada.

- Eu fui na praia. - Me limito a responder sem jeito.

Patricia suspira com força, deixando os ombros caírem, eu a chamo de senhora por puro respeito, ela é uma mulher bem bonita e jovem, tem seus 42 anos bem, tipo bem conservados, seu cabelo é liso 'feito' preto, pouco abaixo dos ombros, é negra de sorriso tão fácil quando sua filha, um pouco acima do peso que a deixa com um ar mais infantil.

- Sabe que pode contar com a gente... Né? - Patricia pergunta, ela me olha de um jeito divertido, é engraçado essa diversão nos olho das pessoas. - Você não precisa está só.

Não respondo, não quero ser mal educada com ela, mas poxa eu estou sozinha e não tem nada que eu possa fazer, a não ser me jogar ao mar quando um cara de olhos verdes não estiver por perto.

Espera! Eu prometi não fazer mais isso, que droga, o mar não é mas uma possibilidade, mas não tem problema o afogamento já risquei da minha lista, dói muito.

Não gosto de fato da dor, gosto só quando seu proposito é esquecer.

Sigo a sra. Patricia pelo corredor estreito para frente do Café, já estou de uniforme é só começar a anotar pedidos, entregar pedidos, ignorá as pergunta eufóricas da Letícia o resto da noite, que pena que ela está apenas começando.

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P.O.VPedro Pontes

Essa garota definitivamente não é muito normal, sério não bate bem da cachola não. Ela se jogou no mar! De proposito! Eu não esperava por isso, mas algo me falou que isso ia acontecer por isso fiquei 'preparado', e quando a vir se afogando não pensei muito só foi em socorro a ela.

Para Não Desistir De Viver.Onde histórias criam vida. Descubra agora