Dia 4 - Não sou Ela

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P.O.VPedro Pontes

Me jogo no sofá da sala assim que entro em casa, Thales me imita fazendo o mesmo, Safira entra energética pela cozinha procurando alimentos ela murmura uma canção pela casa. Não encontro nossa mãe talvez ela tenha saído.

- Pedrinho o pôr do sol é exatamente que horas? - Safira diz subindo as escadas devagar.

- Por volta das 17h e 30m - informo - Te dou até as 18h quando o sol já está sumindo.

- " Acha que ela consegue?" - Thales faz em Libras, Safira segue seu caminho para o quarto

- Não sei. - dou de ombro - Mas acredito que sim.

- Sou euuuuuuO! - Um ser estranho abre a porta da frente animado minha mãe entra logo atrás dele.

- Que surpresa Téo! - digo o recebendo com um abraço.

- "O que faz aqui? Veio com nossa mãe?" - Thales pergunta depois de um abraço com carinho.

- Eu só entendi que falou sobre sua mãe. - Téo confessa

- Chegaram bem meninos? E a Safira se comportou? - Minha mãe pergunta com um sorriso Thales ajuda ela com as sacolas que ela trás, levando para a cozinha nós a seguimos.

- Faz pouco tempo que chegamos... Safira tá no quarto, acho que ela gostou de hoje. - Informo contente - E você Teodoro como chegou aqui?

- Eu vinha visitar vocês, - Ele começa sentado perto de mim no balcão, minha mãe organiza as compras Thales com sua organização milimétrica a ajuda - Já estava passando pelo parque.… ai vir a Sra. Andreia e dei carona. - Ele dar de ombro. - Meu pai ainda não chegou. - ele informa sem jeito

- Não ia espera ele... Pra depois vim?  - pergunto

- Ele ligou dizendo que não era necessário que eu fique trancado em casa - Ele diz a contra gosto. - Resolvi fazer o que ele sugere.

- Quem convidou?! - Safira aparece na cozinha fazendo graça.

- Minha futura sogra é claro. - Téo rebate sem vergonha me fazendo rir com o Thales lembrando da nossa aposta.

- Pensei que o  relacionamento de vocês era só amizade. - Safira diz com um sorriso travesso, ela dar a volta no balcão para abrir a geladeira.

- Leigo engano queridinha. - Téo faz brincando, arrancando uma risada a contra gosto da Safira.

- Sem brincadeira... Querem comer algo? - Minha mãe pergunta tentando conter o riso.

- É a senhora... Quem vai cozinhar? - Teodoro pergunta sem coragem.

- Claro, a não ser que se ofereça. - Andreia fala inabalável.

- Me diz onde estão as coisa Sogrinha. -  Téo responde de um pulo. Téo usa suas roupas simples como gosta de usar camisa branca e shorts uma cor de areia, ele parece mais forte acho que é só impressão minha ele ainda é magro e alto o cabelo volumoso está molhado definindo os cachos pintado de preto, fazendo contraste com a pele alva dele.

Téo sabe o que esta fazendo atrás de um fogão, não é só porque vive na mordomia de um casarão cercado de empregados que segundo ele não pode fazer uma panqueca, ele conta que o pai dele vai inaugurar um novo hotel aqui em Finís de frente para o mar, e já nós convida para a festa de inauguração.

- E você Pedro já se resolveu? - Téo pergunta discreto, com o lanche pronto a gente ocupa a mesa, Safira vez um suco para acompanhar.

- Resolveu o que?! - Safira pergunta interessa

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