P.O.V. Pietra Mendes
Depois que deixei o cemitério caminho pela cidade sem destino, meus pensamentos vão e vem com velocidade sei que devo ir procurar meu irmão, sei que eu preciso dele perto de mim ele é minha familia sempre foi, todas as vezes que cuidou de me, todas as vezes que deixou de sara suas feridas para tentar me guardar da dor, por mais que seus métodos não tenham sido eficaz eu agradeço a ele por tentar.
Encontro uma esquina tão conhecida por mim, o estabelecimento tem a frente e um dos lado com vidraça posso ver a Sra. Patricia no balcão, não vejo Letícia em lugar nenhum, entro com os olhos da mulher morena em mim, ela fica feliz em me ver, sorriu pela alegria dela.
- Pietra?! Minha linda! - Ela vem ao meu encontro em um abraço recebo feliz em rever-la, faz poucos dias mas para me parece tanto tempo.
Ela me conta que amanhã é o baile no colégio da Letícia, por isso ela não está no Café, saiu com as amigas para organizar algumas coisas, o Sr. Leonardo também me abraça forte fazendo mil e umas perguntas sobre tudo e qualquer coisa.
- Sabem que Diehvo está na cidade? - pergunto em um momento entre os questionamentos
- Já... Ele esteve aqui. - O Sr. Leonardo responde sem jeito - Ele não quis falar muito sobre você... Seu avô...
- Eu sei... Ele não quis me ver ainda. - digo com desânimo
- Não se preocupe tá? - A Sra. Patricia diz confiante - Ele só precisa de um... Tempo.
- Tem razão. - digo com um sorriso não fico muito tempo mas prometo voltar em breve.
Deixo o casal de quase meus tios como eles se referem sigo meu caminho pela rua, chego na casa do Sr. Otávio pouco depois do meio dia.
Encontro alguns empregados pela casa, uns eu ainda não sei o nome, como Margarida falou tem vários deles que são diaristas então eu não os vejo muito encontro Murilo escorado na porta no meu quarto.
- Oi? - O olho confusa, como sempre ele está de vermelho além do cabelo ruivo vivo natural.
- Oi, Pietra eu te procurei pela casa toda.., depois o Beto falou que você saiu cedo. - Murilo explica sem se mover do lugar.
- Então... Estava me procurando pra que? - Pergunto de uma vez curiosa.
- Margarida me falou... Umas coisas... Queria saber de você o que significa. - Ele dar de ombro sem jeito.
- Será que posso entrar no meu quarto? - digo brincando com a curiosidade dele.
- Certo, eu entro também. - dito isso ela invade meu quarto como se fosse dele giro os olhos pela atitude tão casual dele.
Falo o que sei para o garoto ruivo, varias informação incompletas, muitas duvidas e receios sobre aceitar, assinar os papéis que me tornaram uma pessoa rica, com responsabilidade sobre assuntos que nem posso imaginar, enquanto vejo Murilo fazer perguntas tentando entender, tentando me ajudar a entender lembro do que Pedro me falou quando perguntei se sentir nada por alguém era bom ou ruim, ele respondeu dizendo que eu podia escolher, porque logicamente se existe o vazio então eu posso preencher com o que eu quiser, e olhando para o esforço que esse garoto ruivo na minha frente está fazendo para me ajudar eu fico feliz por escolher coisas boas para ocupar o lugar vazio que existia em minha mente em relação a ele em especial, eu escolho fazer dele meu amigo.
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Não digo para ninguém, sei que a Sra. Clara está "Controlando" as visitas do pai dela, mas ele também é meu avô por mais esforços que ela faça ele ainda é meu avô, entro na surdina no quarto espaçosos dele.
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Para Não Desistir De Viver.
SpiritualA vida é algo tão insignificante. Há quem diga que para morrer só precisa está vivo. A vida pode ser algo frágil, mas que se bem cuidada pode durar anos a fio. De que forma vale a pena viver, se um dia todos chegaremos ao impasse da morte? Duas vida...