Dia 4 - CenReS

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P.O.VPietra Mendes

Estou me esforçando eu juro.

A Margarida me arrastou para o Centro de Reabilitação Social em Lira de manhã cedo, arrastei o Murilo comigo a mãe dele não sabe que ele saiu a meu pedido do contrario ela não deixaria, o Sr. Otávio parece aminado ele fica contado repetidas vezes de um dia que mostrou a cidade para minha mãe nesta mesma limousine blindada, eu pensei que como a Margarida não quer chamar atenção da mídia, que a gente não ia sair assim com todo esse glamour, Murilo parece está bem confortável no carro espaçoso.

Tem um carro logo atrás de nós, segundo a governanta isso é só uma medida de segurança básica. Em pouco mais de 40 minutos encontramos o Centro na placa do lado de fora tem as siglas CenReS, nunca estive aqui antes, um senhor aparece para nós receber, ele se apresenta como o diretor do lugar, Dr. Amaro Cortez, parece sem bem simpático ele nós guia pelos prédio, gostei do cuidado com a grama bem que a casa do Sr. Otávio podia ser assim, tem varias árvores em volta do terreno o Dr. Amaro vai explicando como funciona as atividades não dou muita atenção.

Vir que o motorista levo a limousine embora, talvez não queira chamar atenção aqui, sigo a passos devagar a Margarida com o Sr. Otávio ele parece quieto agora diferente de quando estava dentro do carro.

- O que Margarida quer que você faça exatamente? - Murilo diz baixo só pra mim.

- Eu não sei... Segundo ela só está presente. - Respondo com um resmungo sem ânimo, vejo algumas pessoas andando por toda parte grupos de idosos em sua maioria, vejo mulheres de jaleco nos andares acima, homem com pranchetas anotando alguma coisa sem parar de andar, também vejo varias pessoas mais jovens com as siglas do lugar estampadas na blusa, voluntários talvez?

- O colar ficou muito bem em você, - Murilo diz mudando de assunto.

- Também acho - Automaticamente levo minha mão aos pingentes delicados, escolhi usar um vestido solto, cinza com detalhes em branco ligeiramente curto, de mangas longas com um pescoço retangular e como quase sempre tênis branco.

- Pietra... Venha por favor. - Margarida me chama, tento sorrir mas não consigo sustentar o gesto. - Essa é neta do Sr. Otávio... Ele a reconhece como Clarisse mãe dela. - Margarida diz com pesar. - Ela ficaram com o Sr. Otávio... Para ajudar na familiarização do lugar se não se importa - Ela fala para o diretor.

- Tudo bem claro, - Dr. Amaro responde rápido. - O Dr. Johnson entro em contado conosco... - Ele continua

Paro de ouvir, Murilo e eu seguimos o diretor com o Sr. Otávio e Margarida até um pátio com uma alameda pequena, com uma mesa de madeira rustica no centro ele nós convida a sentar.

- A gente pode dar uma volta? - Murilo pergunta sem vergonha interrompendo o diretor do Centro.

- Claro. - Ele responde.

- Não vão longe, - Margarida termina.

Eles volta a conversar sobre as dispersas ou algo assim, Murilo me arrasta para perto das árvores, ele sabe que não posso sair de perto do Sr. Otávio, onde estou posso ver Margarida preocupada.

- Já esteve aqui? - pergunto só pra falar alguma coisa

- Em um evento beneficente. - Ele responde, Murilo conta sobre como era esse evento aqui que ele veio com os amigos dele da Capital, com os irmãos Pontes, é interessante saber que Murilo conhece o Pedro a tanto tempo, ele fala do amigo com um carinho palpável.

- Como ficou amigo do Pedro? - pergunto vencida pela curiosidade.

- Nem lembro mais. - ele rir de si mesmo - Assim que entrei na acadêmia mesmo contra a vontade dos meus pais... Eu conheci meus colegas de quarto, Pedro era um deles... É fácil ser amigo dele - Ele dar de ombro - Sempre pronto para o que der e vier.

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