P.O.V. Pedro Pontes
Apostar com Safira é como colocar uma criança na frente da TV, pode não fazer bem, mas a deixa distraída, ocupada pelo tempo que enfim você desejar que a TV fique ligada, Teodoro vai ficar para o jantar como ele contou o pai dele não chegou ainda da Capital e ele não querer ficar só com os funcionários na casa.
Falei com meu pai e desta vez ele permitiu que Thales e eu não esteja no jantar em familia, e como nós vamos sair para o parque no fim da tarde Teodoro e Safira nos acompanham empolgados, já faz um tempo que a gente não usa as ruas como palco, Thales deu essa ideia e eu gostei bastante.
Uso uma camisa de mangas longas que puxo para o antebraço, listrada preto com branco, calça preta com tênis branco, um chapéu com cartola baixa para completar, Thales veste quase que igual a mim, o dele shorts com suspensórios, luvas brancas, sem chapéu, nós dois sem tinta no rosto desta vez, pego meu violão, e com todos no carro dou partida para o Parque de Finís.
- Por que você também não vai? - Safira insulta o Téo do lado dela caminhando para a praça do centro dentro do Parque
- Não estava esperando fazer isso hoje. - Ele responde achando um acento para apreciar o show.
- Vai no improviso. - Safira rebate
- Safira seu irmãos vão cantar e fazer mímica... Eu também sei fazer mímica mas não tanto... E cantar muito menos. - Teodoro rebate por fim, vejo eles se falando a praça tem uma fonte de pedra pequena, envolta dela bancos em círculos.
O lugar quase no fim da tarde está com o movimento disperso, as pessoas circulam com calma, algumas que nós perceberam ficam em pé nos tando atenção.
Com meu violão na posição certa começo a dedilhar uma melodias calma, Thales se movo com gentileza em uma dança no mesmo tempo que a melódia que tiro das cortas do meu violão, vou aumentando o ritmo Thales aumenta a intensidade dos seus movimentos, em uma curto movendo seguro as cortas para não fazer som, Thales se paralisa perto das pessoas, toco e seguro as cortas bem rápido, Thales se move e para no mesmo instante. Faço isso algumas vezes e Thales faz como que ficou com raiva, as criança que assistem fazem um típico "Ohhh não fica triste" me aproximo dele com cuidado tentando pisar no chão com cuidado, Thales me dar as costas emburrado.
- E agora menininha? - Pergunto para uma criança pegada na mão da sua mãe. - Meu irmão ficou com raiva de mim. - digo com tristeza também
- Canta pra ele! - A voz doce dela faz as outras pessoas sorriem.
- Obrigada é uma ótima ideia. - pisco para ela que sorrir pra mim, faço o som voltar a preencher o lugar, Thales vai fingindo interesse.
- Eu posso ter tudo - Começo a cantar, Thales me olha com o cenho franzido ele não conhece essa cancão - Posso ter o mundo
Mas sem você serei sempre só.
Posso ter amigos, vivendo romances
Mas nada é capaz de ocupar teu lugar. - Termino apenas esse trecho da música Para todo sempre- Leandro Borges.
A apresentação continua, com Thales brincando com as pessoas que nos assiste em especial com as crianças, ele entrega flores artificiais para elas, continuo a produzir as melódias ritmadas agora sentado nos bancos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Para Não Desistir De Viver.
SpiritualA vida é algo tão insignificante. Há quem diga que para morrer só precisa está vivo. A vida pode ser algo frágil, mas que se bem cuidada pode durar anos a fio. De que forma vale a pena viver, se um dia todos chegaremos ao impasse da morte? Duas vida...