Festa na mansão

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P.O.V. Pedro Pontes

Não sei por que Pietra me pede tanto desculpa, não sei por que ela quer tanto ir embora-pra-sempre como ela diz, sei que existem motivos, claro, e com certeza para ela eles são forte e incontestáveis, mas não existe outro jeito? Um que por questão de segurança ela continue respirando? Não existe nada que eu possa fazer?

- "Irmão... Já é hora" - Thales abre a porta do meu quarto sem bater.

- Vamos. - digo saindo do quarto, são quase 22 horas, com meus pais não tem segredo, eles sabem que vamos para a casa do Téo em Monte Whag, só não sabem da festa, como combinado Thales e eu vamos dormir lá.

Safira foi mais esperta, diz ir dormir na casa da Fabiane, até ligou pra a Fabí combinando tudo, quando na verdade ela está esperando a gente escondida na garagem, eu vou ter que leva-la no carro, claro.

Monte Whag, como o nome já diz é uma região montanhosa, a mais famosa delas, Whag, um cara com esse sobrenome foi o primeiro a si aventurar em escala a montanha gigantesca, assim seu nome é homenageado com o nome da cidade, não tem muitos habitantes a maioria das casas são mansões de férias para os milionários e bilionários.

Safira entra na porta de trás do carro em silêncio, agradeço aos céus por ela está usando uma calça jeans, blusa rosa com uma jaqueta por cima, com salto alto, ela vai se arrepender de está calçada com esse tijolo, só para parecer mais alta.

- É quanto tempo? Até lá? - Safira pergunta com receio.

- Umas meia hora no máximo. - respondo a contra gosto, já saindo de Finís.

Thales escolhe a música, e deixa ela preenche o silêncio no carro, a viajem é mas rápida que eu lembrava, com pouco tempo as mansões podem ser avistadas de longe, é um lugar jeito de arvores verdes, ipês envolta de uma das casas enormes, ouvir dizer que uma desta é do prefeito de Finís, ou dar ex-mulher dele.

Entro com o carro pelo portão de ferro dourado, com um "B" entralhado na frente, a mansão do sr. Joel Boris, já estive aqui algumas vezes, mas ainda é uma loucura saber que meu amigo, ovo podre, nasceu em um lugar assim tão rico.

Estaciono o  carro em uma vaga livre no pátio da frente, já tem um bom número de pessoas envolta da casa, o som é alto, as luzes deixam o ambiente misterioso.

- Safira.. Por favor. - digo segurando ela pelo braço quando saímos do carro, Thales vai na frente.

- O que? - ela pergunta sem paciência.

- Não aceite bebida em copos, ou garrafas já abertas. - digo preocupado.

- Me poupe Pedr... - Ela diz tentando sair.

- É sério Safira. - interrompo firme. - Isso aqui... - digo apontado o movimento - Não é brincadeira...

- Pedrosa!! - Teodoro grita por me, com o apelido que ele escolheu, ele está na entrada da casa com um copo de uísque nas mãos.

- E ai. - digo sorrindo para ele, deixo Safira livre para ir mas não deixo de ficar atendo a ela.

- Safira! O au! Você está mais linda do que sempre! - Teodoro diz alto vendo minha irmã, ele está bêbado, claro.

- Teodoro... Festa legal. - digo desviando a assunto, vejo Safira entra no meio das pessoas que dançam dentro na casa.

- Foi mal, foi mal... Sei que você... Não aprova meu casamento.. Com sua irmã - Téo fala grogue pela bebida. - Mas eu amo ela...

- Você está bêbado. - digo segurando ele pelo braço, tentado ajudar no equilíbrio.

Téo continua falando sem para coisas sem sentido, ele me guia para dentro da casa dele, o salão é enorme, os sofás estão nas laterais, a mobília da casa é toda no estilo vitoriano antiga, bem trabalhada, e conservada, é como dizer; um luxo. As escadas sobe para o segundo andar a extensão inteira o corredor das portas dos quartos uma dos lado das outras, as pessoas assistem os outras dançarem em baixo na sala da frente.

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