Capítulo 33

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⚠️ATENÇÃO⚠️

Este capítulo é dedicado à @Turicas

Hoje, uma leitora faz anos!!

Obrigada por me teres apoiado tanto estes últimos anos. Significa o mundo para mim. Obrigada por cada leitura, voto, comentário e cada mensagem! Espero que tenhas um ótimo dia!

[Início do capítulo]

"Boa tarde, senhora Scarlett." - passo por ela

"No meu tempo não era assim. Era um pequeno beijo na boca e com sorte. Agora quase que se comem nos bancos do carro." - ela comenta

Ignoro-a e subo as escadas. Assim que abro a porta de casa tenho o olhar de Dean em cima de mim. Ele que está sentado ao fundo da sala, na mesa de cozinha.

"Onde é que está o teu telemóvel?" - ele pergunta-me, levantando-se

"Na mala." - fecho a porta e meto as chaves sobre a pequena mesa

"Em silêncio?"

"Sim." - admito

"Estou a tentar ligar-te desde ontem à noite, queres que eu morra de susto?"

"Desculpa."

"Que roupa é essa?" - ele observa - "Tu dormiste com ele? Que raio é que se passa contigo, Danaë?" - ele ralha

"Nada." - caminho para o quarto

"Devemos rever quem é aquele gajo?"

Reviro os olhos, suspirando. A mala de Dean está pronta à beira da cama. Ele parte esta noite e eu esqueci-me.

"Ele vai-te magoar, Dalu." - ele acalma-se - "Não te apegues a ele."

"Não me vou apegar a ele. Foi apenas uma noite."

E por muito que isso doa, é bem capaz de ser verdade.

"Gostas dele?"

"Mal o conheço." - pego no meu telemóvel da mala

"Mesmo assim, já foste para a cama com ele."

Viro-me para ele, meio que mandando-lhe calar. Ele abana a cabeça e levanta os braços.

"Tudo bem." - ele sai do quarto

Deito-me na cama, de barriga para cima, e fecho os olhos durante um pouco, sorrindo. A maneira como os seus lábios e os meus se uniram como se fosse a peça que faltava do puzzle. Como ele encaixava em mim. O seu som no meu ouvido. O seu toque no meu corpo.

Dia seguinte

Saio do quarto número vinte e sete, depois de lhes ter entregue os morangos e o champanhe. Ambos pareciam ter idade a mais para o que irão fazer. Sacudo a saia e carrego no botão do elevador. Quando chego à receção, Beau aponta para um senhor de idade que precisa de ajuda. Empurro a sua cadeira de rodas para o elevador especial e levo-o para o seu quarto. Aviso-o que se precisar de mais alguma coisa, bastava chamar.

"Vinte minutos." - Beau avisa, quando volto para a sua beira

"Quero ir embora, agora." - deito a minha cabeça na receção

"Boa tarde." - levanto de imediato a cabeça quando reconheço a voz

"Boa tarde." - Beau e eu falamos ao mesmo tempo

Não consigo esconder o sorriso quando fecho Alexander à minha frente. Imagino-o nu, por um segundo, e já quero saltar para cima dele. O canto do seu lábio sobe, mas ele esconde o sorriso.

O SucessorOnde histórias criam vida. Descubra agora