Capítulo 66

422 42 6
                                    

Elogiada pelo sogro que na verdade não é sogro, mas... também não é como se não me fosse nada. Namoro há quase um mês com o seu filho. Isso não significa nada, pois não?

Penso duas vezes antes de ligar para Alexander.

"Raymond."

"Scott." - faço a minha melhor imitação de Sean Connery, por alguma razão.

"Oh, uau." - ele ri - "Então, a que devo a honra do teu telefonema?"

"Tinha saudades tuas."

"Estou no mesmo andar que tu. Podias vir cá."

"Ou tu podias vir cá."

"Posso faze-lo. Queres que o faça?"

"Bem, não tenho trabalho. Acabei-o. Estou a apanhar uma seca."

"Acho que te posso tentar animar."

"Perfeito."

"Eu amo-te." - ele declara

"E eu a ti." - respondo como se fosse automático.

A confiança não vem do dia para a noite, por muito que possa desaparecer dessa maneira, mas Alex faz-me sentir de uma maneira que nenhum homem alguma vez me fez sentir. Eu quero passa vinte e quatro sobre sete com ele. Abraçada a ele. A beija-lo. A ama-lo.

Ele aparece à minha porta depois de eu deixar o meu telemóvel ao lado do computador. Ele fecha a porta e tranca a porta. Ele atira algo para cima da minha mesa e eu solto uma gargalhada quando reparo que é um pacote de um preservativo.

"Vou-te tirar desse tédio." - ele pisca-me o olho, caminhando para mim.

"Não o devíamos fazer aqui."

"Querida, já que estamos a quebrar as regras, vamos quebra-las todas."

Ele pega em mim, obrigando-me a envolver as minhas pernas à volta da sua cintura. As minhas costas são encostadas às grandes janelas e os seus lábios são colados ao meus. As suas mãos agarram-me pelas coxas e as minhas afundam-se no seu cabelo.

Ele caminha para a mesa, mandando para o chão o que estava a estorvar e deita-me sobre a mesa. Ele começa a beijar-me o pescoço. Ele sobe o meu vestido até à minha barriga.

O telefone sobre a mesa começa a tocar, mas ambos ignoramos. As minhas cuecas descem pelas minhas pernas e ele rapidamente desperta as suas calças, descendo-as, juntamente com os seus boxers. Ele apanha o pacote e rasga-o com os dentes, colocando-o em si.

"Tens de tirar." - ele avisa quando as minhas cuecas o estorvam no fundo das minhas pernas. Levanto-as, deixando-o tirar.

Ele mete-se entre as minhas pernas e une os nossos lábios. A sua língua toca na minha e ambas mexem-se em sintonia. Sinto-o a entrar em mim e agarro-me aos seus ombros, com força. Ele mira-me com atenção enquanto se enterra em mim e eu solto um gemido, que o faz tapar-me a boca.

"Então?" - ele ri, repreendendo-me pelo gemido alto

Ele para quando está quase todo em mim. Ele começa a mexer-se e não consigo deter os meus gemidos. O telefone volta a tocar, mas nenhum de nós quer saber. Alex aperta-me as ancas enquanto entra e sai de mim. Agarro-me aos seus braços com força e mordo o meu lábio inferior. Os meus olhos fecham-se quando ele se movimenta mais depressa. Pequenos gemidos saem dele, dando-me mais prazer.

Pela terceira vez o telefone toca e desta vez Alex entrega-me o telefone, atendendo. Ele para de e mexer, continuando dentro de mim. Arregalo os olhos e ele abana a cabeça, fazendo o seu cabelo mexer com força.

O SucessorOnde histórias criam vida. Descubra agora