Capítulo 90

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Estamos a dez capítulos do final do primeiro livro! AHHH!

[Início do capítulo]

"Oh, meu deus!" - ela grita - "Eu sabia! Eu sabia! Mãe!"

"Não! Paisley, não!"

"À mãe também não?"

"A ninguém! É um segredo nosso."

"Oh! Ok. Certo!" - ela ri - "Esquece!" - ela berra para a sua mãe - "Ela está aí?"

Eu abano a cabeça com rapidez, mas Alex ignora.

"Sim."

"Posso falar com ela?"

Recuo alguns passos, mas Alexander pega-me na mão, puxando-me para si. Eu bato com a cabeça no seu peito, aparecendo para Paisley.

"Danaë! Olá!" - ela acena

"Hey." - coro. Claro que estou a corar. Quando é que eu não coro?

"Oh, meu deus! Tu és tipo... minha cunhada, agora!"

Aperto a anca de Alexander, que de repente parece ter ficado pálido.

"É...." - não sei o que dizer

"Isso é a camisa do Alex? Noite lou-"

"Tivemos a ver sozinho em casa." - Alexander interrompe a irmã

"É, é. Vocês tiveram mas é sozinhos em casa e animaram isso t-"

"Paisley, já chega!"

"Quer dizer, tu podes ir para a cama com uma empregada de um dos hotéis, mas eu não posso comentar? Ótimo." - ela revira os olhos - "Credo! Isso é um chupão?" - a voz dela volta a aumentar de tom

Merda. As calças de pijama de Alex são apertadas pela minha mão e viro a minha cara para o peito dele. Escondendo-a.

"Paisley, é sempre um prazer falar contigo. Agora vou desligar. Adeus."

"Alexan-" - ele desliga-lhe na cara

"Que vergonha. Eu juro-te." - continuo com a cara escondida no seu peito

"Não foi assim tão mau." - ele ri

"O quê? Estás louco?"

"Anda. Tenho um almoço para fazer."

8 de janeiro de 2019.

O despertador toca e sinto os seus braços a afundar mais o nosso abraço. Na nossa pequena bolha do amor. Mas tudo o que é bom acaba depressa e eu tenho de me largar dele para puder desligar o som irritante do despertador. Ele volta a puxar-me para si e eu solto um pequeno riso.

"Tu fazes sempre isto." - beijo a seu peito

"Um dia destes vais ficar comigo na cama." - a sua voz rouca, sonolenta, faz-me arrepiar.

"Eu sei que sim." - abraço-me a ele, apenas por segundos até me levantar da sua cama e caminhar para a casa de banho.

Ligo a água, antes de me despir as minhas cuecas e a sua T-shirt. Entro no duche, fechando a porta. A água morna cai-me na cabeça, molhando-me o cabelo. Quase caio quando umas mãos me tocam na cintura, assustando-me. Eu viro-me para ele e ele sorri-me, deixando um beijo nos meus lábios.

"Que susto!" - digo, saindo de debaixo da água, por completo.

"Bom dia, querida."

"Bom dia. Querido." - brinco com ele

O SucessorOnde histórias criam vida. Descubra agora