Quando ele entra em mim, um sentimento familiar preenche-me. Um gemido alto sai da minha garganta e sei que posso gemer o quão alto eu quiser. Estamos apenas nós os dois. No nosso ninho do amor.
Ele mexe-se dentro de mim, gemendo-me ao ouvido. As minhas unhas arranham as suas costas, com força. Ele beija-me os lábios ainda a movimentar-se e morde-me o lábio inferior quando abro a boca para gemer alto. De novo. E de novo.
O seu nome sai dos meus lábios vezes sem conta durante todos os minutos que ele se mantém dentro de mim, fazendo-me sentir como a única pessoa no mundo. As minhas mãos apertam-lhe os bíceps, depois os ombros e voltam às suas costas, para as arranhar. Estou quase. Ele sabe. Ele penetra-me mais depressa, deixando-me atingir o orgasmo, voltando a gritar o seu nome.
Ele observa-me quando o faço. A sua boca entreaberta. O seu cabelo caído na sua testa, um pouco suada, os seus olhos brilhantes focados em mim... sinto-me no topo do mundo.
"Amo-te."
Ele vem-se. Ele cai em mim, pouco depois. A minha mente tenta processar o que ele acabou de dizer. Eu nunca o disse a ninguém. Ninguém. Nunca amei ninguém. Pelo menos não desta maneira.
Ele deixa-me um beijo no pescoço, saindo de dentro de mim. Ele entra na terceira porta depois da porta de entrada do quarto, o que me revela que é uma casa de banho. Quando volta abre a cama, obrigando-me a levar, para depois me voltar a deitar. Coberta, com a cabeça no seu peito.
"Eu também." - sussurro - "Eu também te amo."
A sua mão aperta-me com gentileza o braço e quando olho para ele, está a sorrir. Volto a deitar a minha cabeça no seu peito e a sua mão direita massaja as minhas costas, enquanto a esquerda está entrelaçada na minha, sobre a sua barriga.
"Tens sono?" – pergunto-lhe
"Não." – ele responde
"Por causa da dor de cabeça?"
"Um pouco."
"Aquela porta é o quê?" – aponto para a porta mesmo à frente da cama, ao lado da parede onde se encontra a porta de entrada. Do lado direito.
"Uma varanda." – ele explica
"E a porta ao lado?"
"O meu armário."
"Tens um closet?" – levanto a cabeça para o encarar
"Sim." – ele assente com a cabeça
"Uau! Quem me dera. E ao lado é uma casa de banho."
"Sim." – ele assente
"E as violas? Posso?" – questiono
"Podes o quê?"
"Posso pegar numa?"
"Podes." – ele parece um pouco preocupado com a resposta
Apanho a sua camisa branca do chão e visto-a, caminho para o fundo do quarto pegando numa que se encontra no chão. É acastanhada e tem marcas de preto. É linda. Faz-me lembrar as guitarras do Elvis Presley. Poderia dizer que estas são mais modernas, mas não. São antigas.
"Gosto desta." – volto para a cama com a guitarra nas mãos
"Foi o meu avô que me ofereceu. Era dele." – ele conta
"É fantástica! Tocas?" – estendo-lhe a guitarra
"Não." – ele responde, um pouco envergonhado
"Vá lá. Só um pouco."
"Eu não toco há muito tempo."
"Eis uma boa razão para tocares. Quero ouvir. A tua namorada quer ouvir!"

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O Sucessor
Romance{Primeiro livro da trilogia 'O Sucessor'.} Danaë Scott é uma rapariga de vinte e três anos de nacionalidade Americana e Grega. Por escolha própria, quando os seus pais decidiram voltar para a Grécia, Danaë decidiu ficar em Boston. Alexander Raymond...