Oh boa. Simplesmente perfeito. Com o dinheiro que eu tenho podia comprar-lhe uma gravata nos chineses. Bem, marca chinesa. Aposto que ainda não tem essa.
"Se me dizeres o que queres." - tento
"Eu estava a brincar, Danaë."
A sua mão estica-se e ele pega no meu braço puxando-me para si. Um pouco de água cai para o chão, mas ele não se preocupa. Os meus joelhos estão entre as suas pernas, os seus braços nas minhas costas, e os nossos lábios uns nos outros. Os seus braços juntam-me mais a ele e acabo por sentar o meu rabo contra os meus calcanhares, debaixo de água.
"E tu?" - ele pergunta, entre beijos
"Hum?"
Ele afasta os nossos lábios, levando as suas mãos as minhas bochechas, sorrindo-me.
"O que é que tu queres para o natal?"
"Nada." - abano a cabeça, devagar
Não pensei nisso. Nunca o faço a tempo, na verdade. Sempre que sei o que quero para o natal ou é dia de natal ou esse já passou.
Volto a unir os nossos lábios, mas logo de seguida, ele volta a separa-los.
"Nada?"
"Não."
"Porquê?"
"Porque nunca sei o que quero."
Ele ri-se um pouco.
"A sério." - começo - "Os meus pais perguntam-me sempre com antecedência o que quero e eu nunca sei." - sento-me de volta contra a banheira, como estava antes
Nos terminamos o banho e ele entrega-me um robe. Mostro-me demasiado animada ao vestir o robe branco, fazendo-o rir.
"Gostas do robe?"
"Oh! Eu adoro robes. Não tenho nenhum porque nunca me dou ao trabalho de ir comprar um, mas eu adoro robes. Acho que um robe é uma das coisas mais sensuais que uma mulher pode usar."
"Sensuais?" - ele veste o robe também e pega na minha roupa, enquanto caminhamos de volta para o quarto.
"Sim. Imagina, uma mulher toda nua, apenas com um robe, a descair-lhe nos ombros."
Ele deixa a roupa sobre a cama e olha para mim. Depois, olha para o robe que tenho vestido. Aproxima-se de mim e faz com que o robe me descaia nos ombros.
"Oh, sim." - ele assente, lambendo os seus lábios
Ele baixa-se um pouco e pega em mim pelas coxas. Embrulho as minhas pernas à sua volta e ele guia-nos para a cama, deitando-nos sobre a mesma.
"Tenho o cabelo molhado." - resmungo
Ele ignora-me, beijando os meus lábios. A sua mão abre o meu robe, deixando-me exposta à sua frente. A sua mão percorre o meu corpo, lentamente. As minhas mãos procuram o nó no robe que ele tem no corpo, desfazendo-o também. Ele larga-me, tirando o seu robe e deixando-o cair.
Acordo para perceber que ainda é de noite. Alexander ainda dorme, que nem um anjo. Os nossos corpos despidos estão colados uns aos outros. Consigo livrar-me do seu aperto e pego no robe do chão. Visto-o e saio do quarto, lentamente.
Ligo a luz do corredor, para ver as escadas e descendo-as. Entro na sala, descobrindo que ao fundo da sala tem uma cozinha, em forma de open-space.
Alexander's P.O.V.
Os meus braços procuram o seu corpo na cama. Acordo sobressaltado, descobrindo que ela não está ao meu lado.
"Danaë?" - chamo-a
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O Sucessor
Romantizm{Primeiro livro da trilogia 'O Sucessor'.} Danaë Scott é uma rapariga de vinte e três anos de nacionalidade Americana e Grega. Por escolha própria, quando os seus pais decidiram voltar para a Grécia, Danaë decidiu ficar em Boston. Alexander Raymond...