"Não?"
Ele está assustado e isto é terrivelmente querido. Muito querido, mesmo!
"Estás assustado." - toco o seu lábio inferior com o meu dedo
"Não." - ele mente - "Não estava à espera."
"Então queres?"
"Eu... eu não acho que..." - ele levanta-se da cama e caminha para trás e para a frente. - "Eu não acho que o deva fazer."
"Porquê?" - de uma maneira bastante estranha, isto é divertido.
"Porque... porque não namoramos há muito tempo... e se isto não resultar? E se acabarmos amanhã? E se... não sei, e se não quiseres ficar comigo?" - ele passa a mão pelos seus cabelos
Oh, uau. Isto deu uma volta de trezentos e sessenta graus.
"Está-te a dar agora?" - pergunto - "Vem. Vou te apresentar aos meus pais." - salto da cama e pego na sua mão.
"Pensava que era segredo." - ele resiste
"Então, preferes passar o natal sozinho do que conhecer os meus pais?" - largo a sua mão
"E se eles não gostarem de mim? Sabes como as pessoas julgam facilmente."
"Tu quando queres és fofo." - sorrio - "Eles não têm de gostar de ti. Eu é que tenho."
"Os meus pais gostas de ti."
Ele faz-me rir. A minha gargalhada faz com que ele olha para mim como se eu tivesse três cabeças.
"É verdade."
"Os teus pais gostam de mim enquanto empregada deles. Eles vão odiar-me quando souberem que sou tua namorada." - ele abre a boca para falar, mas eu logo o interrompo. - "Podes dizer o que quiseres. Sabes que eu tenho razão. Tu estás a mentir aos teus pais para estares comigo. Eu estou a quebrar uma regra do meu contrato, pela segunda vez. Na verdade, estou a quebrar a regra sempre que estou contigo... e quando não estou, porque quando não estou, quero estar."
"Muito bem." - ele fecha o botão do seu blazer - "Fazemos assim, eu conheço os teus pais hoje e quando voltarmos para Boston, tu conheces os meus. De uma maneira diferente."
"O que é que tu estás a fazer?" - desaperto-lhe o botão - "A mentalizar-me para ir conhecer a tua família."
"Não agora." - reviro os olhos - "Mais logo."
Alexander's P.O.V.
A sua mão entra nos meus boxers, tocando-me.
"Foda-se." - é a primeira coisa que me sai da boca.
Ela mexe-a em mim e com a outra mão atira-me para a cama, sentando-se em cima de mim. Aperto o seu pulso, tirando-o de dentro dos meus boxers e viro-nos na cama, deixando-a por baixo. Enquanto beijo os lábios da minha miúda, procuro o fecho do vestido.
"Não tem." - ela fala contra os meus lábios
Afasto os meus lábios do dela e ela puxa o vestido para cima, tirando-o pela cabeça.
Oh, deus.
Pergunto-me como é que tive a sorte dela se ter apaixonado por mim. Olho para ela e não entendo. Ela é a rapariga mais bonita que alguma vez vi. Ela é doce e preocupa-se com os outros. Ela tem o sorriso mais bonito do mundo e quando a tenho nos meus braços, seja despida ou vestida, sinto-me o homem mais sortudo do mundo. Quando me diz que me ama, tudo dentro de mim parece perder o controle e eu tenho de me concentrar para não me meter de joelhos à sua frente e agradecer.
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O Sucessor
Romance{Primeiro livro da trilogia 'O Sucessor'.} Danaë Scott é uma rapariga de vinte e três anos de nacionalidade Americana e Grega. Por escolha própria, quando os seus pais decidiram voltar para a Grécia, Danaë decidiu ficar em Boston. Alexander Raymond...