Capítulo 75

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"Não?" 

Ele está assustado e isto é terrivelmente querido. Muito querido, mesmo!

"Estás assustado." - toco o seu lábio inferior com o meu dedo

"Não." - ele mente - "Não estava à espera."

"Então queres?"

"Eu... eu não acho que..." - ele levanta-se da cama e caminha para trás e para a frente. - "Eu não acho que o deva fazer."

"Porquê?" - de uma maneira bastante estranha, isto é divertido.

"Porque... porque não namoramos há muito tempo... e se isto não resultar? E se acabarmos amanhã? E se... não sei, e se não quiseres ficar comigo?" - ele passa a mão pelos seus cabelos

Oh, uau. Isto deu uma volta de trezentos e sessenta graus.

"Está-te a dar agora?" - pergunto - "Vem. Vou te apresentar aos meus pais." - salto da cama e pego na sua mão.

"Pensava que era segredo." - ele resiste

"Então, preferes passar o natal sozinho do que conhecer os meus pais?" - largo a sua mão 

"E se eles não gostarem de mim? Sabes como as pessoas julgam facilmente."

"Tu quando queres és fofo." - sorrio - "Eles não têm de gostar de ti. Eu é que tenho."

"Os meus pais gostas de ti."

Ele faz-me rir. A minha gargalhada faz com que ele olha para mim como se eu tivesse três cabeças.

"É verdade."

"Os teus pais gostam de mim enquanto empregada deles. Eles vão odiar-me quando souberem que sou tua namorada." - ele abre a boca para falar, mas eu logo o interrompo. - "Podes dizer o que quiseres. Sabes que eu tenho razão. Tu estás a mentir aos teus pais para estares comigo. Eu estou a quebrar uma regra do meu contrato, pela segunda vez. Na verdade, estou a quebrar a regra sempre que estou contigo... e quando não estou, porque quando não estou, quero estar."

"Muito bem." - ele fecha o botão do seu blazer - "Fazemos assim, eu conheço os teus pais hoje e quando voltarmos para Boston, tu conheces os meus. De uma maneira diferente."

"O que é que tu estás a fazer?" - desaperto-lhe o botão - "A mentalizar-me para ir conhecer a tua família."

"Não agora." - reviro os olhos - "Mais logo."

Alexander's P.O.V.

A sua mão entra nos meus boxers, tocando-me.

"Foda-se." - é a primeira coisa que me sai da boca.

Ela mexe-a em mim e com a outra mão atira-me para a cama, sentando-se em cima de mim. Aperto o seu pulso, tirando-o de dentro dos meus boxers e viro-nos na cama, deixando-a por baixo. Enquanto beijo os lábios da minha miúda, procuro o fecho do vestido.

"Não tem." - ela fala contra os meus lábios

Afasto os meus lábios do dela e ela puxa o vestido para cima, tirando-o pela cabeça.

Oh, deus. 

Pergunto-me como é que tive a sorte dela se ter apaixonado por mim. Olho para ela e não entendo. Ela é a rapariga mais bonita que alguma vez vi. Ela é doce e preocupa-se com os outros. Ela tem o sorriso mais bonito do mundo e quando a tenho nos meus braços, seja despida ou vestida, sinto-me o homem mais sortudo do mundo. Quando me diz que me ama, tudo dentro de mim parece perder o controle e eu tenho de me concentrar para não me meter de joelhos à sua frente e agradecer.

O SucessorOnde histórias criam vida. Descubra agora