Castigo

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"Eu desisti, mas não de mim, e sim da pessoa que eu amo, ou que amava."

-- Hye --

Jimin me colocou em seu ombro esquerdo com uma certa brutalidade. Meus braços pendiam para baixo, e eu simplismente fechei os olhos.

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Fui jogada no colchão daquela cama, como sempre Jimin foi bruto. Eu não expressei reações, apenas fitei-o com os olhos marejados e suplicantes.

— Hoje, eu vou te mostrar de vez quem sou eu. – Sorriu. Começou a desabotoar os botões de sua camiseta negra, enquanto me olhava com luxúria.

Engoli em seco e desviei o olhar. Minha vontade de gritar era grande, mas a de chorar saiu vitoriosa.

As mãos do maior tiraram meus tênis sujos de terra, em seguida a meia, parecia impaciente com algo.

— Não ouse se mover. – Mantinha o tom autoritário e prepotente. — E olhe para mim quando eu estiver falando. – Virou meu rosto para encará-lo.

Jimin desabotoou os botões de sua calça e a tirou. Um frio na barriga me pegou de surpresa, junto a um calafrio pelo corpo todo. Cada pelinho do meu corpo se arrepiou.

— Vamos começar a brincadeira. – Riu fraco. Foi de encontro a um guarda-roupas que tinha um pouco afastado da cama, remexeu algumas gavetas.

— Jimin tenha piedade... – Implorei em um murmuro, quase inaudível. — por favor!

— Aguente firme, dongsaeng. – Virou-se sorrindo largo. Em sua mão havia um ferrete em brasa, aqueles de marcar o gado ou escravos.

— Não, não... Eu estou baleada, não faça isso... – Tentei sair da cama, mas ele me empurrou novamente.

— Eu disse pra você não se mover. – Ficou sério novamente. Levantou minha camiseta e fincou o objeto em brasa na minha barriga com força, e sem hesitar ou protestar algo a mais.

Soltei o grito mais alto que já dei em toda a minha vida. Ele estava queimando a minha pele, marcando-a pelo resto da minha existência.

— Prontinho! – Tirou a ferramenta quente e a jogou no chão. — Agora você está marcada com o meu símbolo, você é minha e de mais ninguém. – Meu ventre tinha um "J" grafado. A marca sangrava e me deixava agoniada.

Me contorci de dor e urrei. Pus a mão na barriga, mas logo a tirei, já que eu poderia me queimar mais um vez.

— Por que? O que eu te fiz? Por que me odeia? – Sussurrei entre os grunhidos arrastados.

— Porque você é a minha perdição, odeio você. – Agora tirava meu short. — E agora... Vamos pra outra parte da brincadeira. – Como ele conseguia sorrir em um momento como aquele?

Envergonhada me encolhi, mas ele voltou a me apiedar, dessa vez com tapas fortes. Minha cintura ainda sangrava, e eu a tampava com a esperança de não desmaiar.

Jimin tirou sua peça íntima, e em seguida começou a retirar a minha. Minhas pernas estavam congeladas, não se moviam, isso irritou-o.

— Se você não relaxar, vai ser pior! – Gritou. Abriu minhas pernas com rapidez e impaciência.

Em questão de segundos senti algo me penetrar. Eu não estava preparada, muito menos lubrificada. Porém Park não se importou. As estocadas eram tão brutas e fortes que eu mal conseguia respirar entre os intervalos delas. Ele se mantinha acima de mim, e com um sorriso destemido no rosto, parecia gostar da situação. Ameacei berrar, mas ele tapou minha boca antes do ato de desespero.

Minha visão se encontrava agora fora do normal. Eu via vultos na minha frente, e tudo embaçado. Meu corpo foi ficando relaxado e meus olhos pesados, em seguida eu só vi... nada mais.

Slave (Park Jimin - BTS) Onde histórias criam vida. Descubra agora