cap. 004

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Rodrigo

Depois que eu conversei com a mãe da Thamyris, ela me deu uma tranquilizada... eu fui na casa da minha mãe pegar a chave de casa.

Quando eu to em missão dentro dos matos ou viajando deixo a chave lá pra coroa olhar a casa e o Zeus meu filho.

— To entrando — falei abrindo o portão pequeno que sempre ficava só escostado.

— Oh tio — Felipe, meu sobrinho tava jogando bola na garagem quando me viu largou a bola e veio me abraçar.

— E ai moleque, ta tranquilo?

— Suave — ele respondeu e eu ri, fizemos um toque.

— Cadê tua vó? — perguntei.

— Ta na cozinha com a bisa... — entrei na casa e o cheiro do feijão fez meu estômago roncar.

— Tu era mais pontual quando eu morava aqui em dona Marta, quase meia noite e essa janta ainda não ta pronta.

— Vai catar coquinho Rodrigo, to boa hoje não — ela falou brava e eu ri.

— Ialá, quê que tu tem garota? — perguntei e minha vó riu da cara que minha mãe fez.

— Sou suas colega pra tu falar assim comigo não... cadê o respeito?

— Deixa ela filho... ta com o tico e teco defeituoso assim desde cedo.

— Mamãe até a senhora — minha mãe falou mexendo nas panela, eu cai na gargalhada.

— E ai gatona, como que tu ta? — perguntei pra minha vó.

— To bem meu filho, mas Rodrigo vem cá, que foto é aquela com aquele monte de mulher e bebida que tu postou naquele tal de facebook?

— Pra tu ver como teu neto não marca bobeira, a loirinha arrastei depois dessa foto, foi só sucesso — respondi puxando a cadeira e me sentando.

— Misericórdia menino — minha vó falou boba — tu não tem vergonha não de falar uma coisa dessas?

— Mamãe a senhora é besta né, fica dando atenção pras conversa desse menino ai — minha mãe falou enxugando as mãos no pano de prato, ela se aproximou de mim e me deu um beijo na testa — cumprimenta tua mãe direito desnaturado — ela falou me estendendo a mão.

— Bença mãe.

— Deus abençoe — ela disse e puxou a cadeira e se sentou — cadê a Thamyris? To com saudade dela.

Não sei se isso foi bom ou ruim, mas minha mãe e a Thamyris se deram bem de primeira.

— Ta na casa dela.

— Aconteceu alguma coisa entre vocês? — minha vó perguntou.

— Não — respondi — não sei cara, Thamyris é complicada demais, não sei se eu vou ter paciência pra aturar — suspirei.

— Eita meu filho... vai dar certo, Deus proverá — minha vó falou e eu suspirei de novo.

— Espero que sim vó — falei.

— Rodrigo, tu não tenta nem ser simpático com a garota, é uma grosseria sem tamanho como é que tu quer que ela seja boa contigo? — minha mãe perguntou — agora se fosse aquela outra lá, aquela naja — ela falou se levantando — tu tava lambendo o chão que ela pisava.

— A culpa agora é minha? — minha mãe me deu mo tapão no braço.

— É, claro que é. Se tu não quisesse ter filho tu se protegia — ela disse brava de novo — agora não adianta nada tu ser escroto, eu sei que tu ta me escondendo coisa, porque eu conheço o filho que eu pari e eduquei e sei que tu não é desse jeito, então o que quer que esteja acontecendo concerta! Eu não quero que meu neto seja criado longe de mim por culpa sua.

— Ta certo mãe... vou falar nada não, cadê a chave de casa? — perguntei tentando trocar de assunto, tava cansado dessa situação.

— Olha o rei delas ta em casa — minha irmã falou entrando na cozinha.

— Tu que fica mostrando minhas coisas pra vó né? Tu vai ver em Nathalia — falei trocando o assunto e ela riu.

— Me erra Rodrigo... oi mãe — deu um beijo na coroa e foi pegar água — oi vó...

 oi mãe — deu um beijo na coroa e foi pegar água — oi vó

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MARTA

NATHALIA

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NATHALIA

NATHALIA

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