capítulo quarenta e quatro

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Thamyris

Rodrigo dormiu aqui, acordamos na hora do almoço ele comeu e foi pra casa, desde então eu to bebendo com minha mãe.

Marcos chegou aqui com a bolsa dele, Elias chamou ele pra ir pro futebol e ele foi, ainda bem que eles se dão bem. Elias tem uma filha só, mas ta grande, nunca vi ela por aqui e minha mãe diz que ela é nojenta.

Na hora que eu fui comprar cerveja adivinha quem eu vi? Janaina na garupa de um bofe, entendi foi nada, até ontem a gata estava caindo na porrada com a mulher do Vitinho. Odete queria me levar pra um social ai, aniversário de um bandido daqui, mas como eu tinha marcado de sair com o outro, resolvi sossegar, até porque ele só vai ficar aqui mais essa semana.

Vi o Jr hoje também, passou aqui na porta e acenou com a cabeça pra mim, eu dei aquele sorrisinho e ficou só por isso mesmo.

Umas oito horas da noite comecei a me arrumar porque nove horas Rodrigo ia passar aqui. Tomei banho, lavei o cabelo e dei uma hidratada básica nele, sai do banho enrolada na toalha, me sequei e vesti minhas peças intimas, me sentei de frente pro espelho com minhas maquiagens e coisas pro cabelo e comecei por ele, sequei, depois passei chapinha.

Comecei a me maquiar, coisa simples sabia nem onde a gente ia, estava meio friozinho então vesti uma roupa mais quentinha, estava terminando de me arrumar quando o Rodrigo entrou no quarto.

— Quem é aquela menina que ta ali na sala? — ele perguntou se sentando na minha cama.

— Folgado você hein?! — falei olhando pra ele pelo reflexo do espelho, terminei de abotoar meu cordão e me virei pra ele — que garota?

— A que ta ali fora pô.

— Sei lá, deve ser alguma amiga da minha mãe — dei de ombros. Olhei ele bem de cima a baixo, estava todo bonitinho, calça jeans, tênis, camisa. Todo cheiroso, cabelo e barba na régua — porra vou trocar de roupa, to parecendo uma mendiga.

— Ta nada, ta gostosa... bora logo que eu to com fome — disse, se levantou da minha cama.

— Deixa eu pelo menos dá uma pisão do teu pé pra gente ficar iguais.

— Sai fora, meu pé ta ficando bom agora — ele falou abrindo a porta.

Peguei minha bolsa e nós saímos do quarto, assim que chegamos na sala a menina estava lá na sala assistindo, ela me olhou de cima a baixo, tu falou alguma coisa com ela? Porque eu não, agarrei na mão do Rodrigo e passei reto.

— Mãe quem é aquela? — perguntei assim que nós saímos de casa.

— A Lorena, filha do Elias — ela respondeu e eu franzi a testa e esbocei um "hum".

— A gente ta indo... — avisei.

— Vai voltar pra casa hoje? — perguntou antes de eu entrar no carro.

— Vai me deixar em casa hoje? — perguntei pro Rodrigo que ficou sem graça.

— É... vou — ele respondeu e eu ri.

— Então eu volto pra casa sim — falei pra ela, entramos no carro e ele deu partida.

— Tu gosta de comida japonesa né? — perguntou e eu assente.

— Sendo comida pra mim ta bom — respondi e ele riu.

Fomos o caminho conversando coisas aleatórias até chegarmos no restaurante, entramos e de cara já vimos a Nathalia e o Raul.

— Vocês demoraram demais — Nathalia falou se levantando e me abraçando.

— Ela que demorou a se arrumar — Rodrigo falou apontando pra mim.

— Que mentira, tu chegou eu já tava pronta — falei beliscando o braço dele — tu que dirige devagar.

— Senta ai vocês dois, to com fome — Raul falou, nós nos sentamos e fizemos o pedido logo.

Rodrigo não curtia muito sushi, então pediu yakissoba, eu, Nathalia e Raul pedimos uma barca e estava uma delícia, a noite de casalzinho foi bem tranquila, conversamos muito, bebi muito saquê, to muito alcoólatra preciso parar com isso.

— Olha essa foto de vocês — Nathalia falou estendendo o celular pra gente.

— Quando foi que tu tirou isso? — perguntei sorrindo, estava engraçada a foto — parece que eu to te mordendo.

— Só mostra sua verdadeira essência — Rodrigo falou sorrindo e eu dei um socão no braço dele.

— Me respeita — falei entregando o celular de volta pra Nathalia.

Saímos do restaurante lá pela meia noite, Nathalia foi com o Raul num carro e eu com o Rodrigo no outro.

— Tu deveria ir pra minas, passar uma semana lá comigo — Rodrigo falou acariciando minha coxa.

— Pra eu chegar lá e tu arrumar uma missão pra fazer? — perguntei arqueando minha sobrancelha.

— Não pô, eu vejo uma data maneira pra tu ir — disse — papo reto, vejo a data... te falo, pago tua passagem e tu fica lá comigo.

— Sei não, tem o salão... não posso ficar deixando meu trabalho assim do nada não.

— Isso eu sei — ele falou calmo — mas eu to convidando.

— Sabe nem se no caminho pra minha casa a gente ainda vai ta de boa — falei e ele riu.

— Caralho, tu é difícil demais Thamyris — ele falou apertando minha coxa, soltou e segurou minha mão — mas pensa com carinho — beijou minha mão e eu assenti.

— Vou pensar — falei, a gente desviou o caminho de casa pro motel o mesmo daquela outra vez — muito safado.

— Vai dizer que tu não curtiu a hidro? — ele perguntou e eu ri.

Assim que fomos entrando no quarto, eu fui tirando minha sapatilha e ele já colocando aquela luz colorida, deixou uma azul muito gostosinha. Ele tirou o tênis, colocou as coisas em cima da mesinha que tinha e veio na minha direção.

Começamos a nos beijar devagar, as mãos dele passeavam pelo meu corpo e me apertavam contra o dele, eu passava minhas unhas na nuca dele e descia pela costa. Rodrigo enfiou a mão no meu cabelo e puxou que me fez suspirar, ele mordeu meu lábio inferior e deu um sorrisinho safado.

— Tu gosta né? — perguntou sussurrando.

— Amo — respondi e sorri safada.

Ele me jogou na cama e em questão de minutos eu estava peladinha, de pernas abertas só revirando os olhos e gemendo enquanto ele me chupava. A língua dele percorria toda minha buceta, ia de cima a baixo e quando chegava no meu clitóris ele dava uma mordidinha e depois chupava eu ia a loucura, cada pelinho do meu corpo se arrepiava.

Quando eu estava bem excitada ele enfiou dois dedos em mim e ficou fazendo vai e vem até eu gozar, na minha vez eu fiz um trabalho lindo, chupei como se fosse a última pica desse mundo ele acabou gozando também, mas não chegou a ficar mole.

— Agora tu ta fodida — Rodrigo falou rouco no meu ouvido — vou te foder filha da puta — mordeu a ponta da minha orelha e deu um tapa na minha cara, eu apertei o pau dele e sorri safada.

— Então me fode gostoso vai — pedi mordendo meu lábio inferior. Fiquei de quatro na beirada da cama ele pincelou a piroca na minha buceta e enfiou de uma vez me fazendo sentir aquela dorzinha que dá quando a pica chega perto do útero — porra! — gemi e apertei o lençol da cama.

Rodrigo segurou na minha cintura com uma mão e com a outra ele acariciou minha costa, quando eu me acostumei com o pau dele foi só socadão no útero, fiquei com as pernas tremendo por uns minutos.

Não contente com a buceta, Rodrigo começou a investir no meu cu.

— Vai devagar amor — gemi manhosa, ele beijou meu ombro desceu a mão pela minha barriga até minha buceta e começou a me masturbar, ele me lubrificou certinho depois começou a meter devagarzinho e no final não foi tão ruim assim, depois da cama nós fomos pra hidro e continuamos a noite.

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