capítulo quarenta e sete

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Rodrigo

Thamyris vacila como respira, puta que pariu viu. Seis da manhã fui lá pro aeroporto buscar ela que estava com uma cara fodida de bêbada.

— Tô com fome — Thamyris disse com a voz mole de sono — com sono também — cruzou o braço no meu e deitou a cabeça no meu ombro.

— É? — perguntei olhando pra ela por um segundo — legal — continuei empurrando o carrinho com as malas dela.

— Chato — ela disse me soltando de uma vez, eu ri porque ela quase caiu.

Passei meu braço em volta do pescoço dela e a puxei pra perto de mim novamente.

— Quer comer o que?

— Sei lá... o que tem de bom por aqui?

— Eu — respondi e ela riu.

— Tu vai deixar eu te comer então? — perguntou com um sorrisinho nos lábios.

— Papo estranho esse teu, — falei soltando ela e apressando o passo, Thamyris riu pra caralho e ficou me zoando por isso, assim que encontramos meu carro fomos tomar café da manhã e ela ficou melhorzinha da cachaça, depois nós fomos pra casa onde eu estava morando, que ficava dentro de uma vila militar.

— Aqui é sempre quieto desse jeito? — ela perguntou olhando pela janela.

— É... — respondi — as vezes isso me incomoda um pouco.

— Não sei se eu consigo viver em um lugar assim — comentou e olhou pra mim — eu gosto de barulho...

— Não seja por isso, — falei de uma forma mais maliciosa enquanto a abraçava — a gente pode fazer uns barulhos maneiros.

[...]

Thamyris deu um gemido tão gostoso quando gozou, que eu acho que poderia ficar o resto da minha vida nesse momento. Ela segurou minha nuca e me puxou pra um beijo me trazendo de volta ao que nós estávamos fazendo.

Logo em seguida nós trocamos de posição e ela ficou por cima sentada sobre as minhas coxas, Thamyris começou a masturbar meu pau enquanto olhava fixo pra mim, me hipnotizando. Ela acariciou minhas bolas e sorriu mordendo o lábio inferior.

— Filha da puta — sussurrei, ela riu e se inclinou pra frente, em seguida selou meus lábios.

Coloquei minhas mãos na cintura dela desci em direção a bunda e apertei, Thamyris chupou meu lábio e quando ela soltou eu dei alguns beijos em seu pescoço, fazendo ela se arrepiar inteira.

Trocamos mais alguns selinhos e alguns carinhos.

— Quero fazer uma coisa... — Thamyris sussurrou no meu ouvido.

— Que coisa? — perguntei curioso vendo ela sair da cama.

— Tu já vai saber — respondeu com um sorrisinho na cara, Thamyris pegou na mala dela uma venda e um tubinho azul, eu encarei ela sério.

— Hummm... — ela riu, voltou pra cama e quase acertou o joelho no meu pau, eu gelei na hora — porra Thamyris, cuidado, quer me deixar estéril?

— Desculpa — ela começou a gargalhar e eu fiquei serinho, — não ia fazer isso de proposito, até porque ia acabar com a minha brincadeira... — falou enquanto beijava meu pescoço e rosto, ela me estendeu a venda — coloca isso — mandou, peguei a venda desconfiado... — anda Rodrigo, to ficando seca — disse séria e eu me rendi.

Coloquei a venda e deitei na cama.

— Olha o que tu vai fazer caralho, pra eu te dar um chute é dois palito.

VIDA BAGUNÇADAOnde histórias criam vida. Descubra agora