Capítulo 85

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O carinho de Andrew em meu cabelo me fez pensar em como a noite poderia ter acabado : o jantar poderia ter saído bem, a conversa com Natan iria deixar Andrew mais a vontade para interagir, observaria vovô e John conversarem sobre a pesca de domingo, Margareth me encheria de perguntas sobre o relacionamentos.
Mas Josh e sua capacidade de irritar alguém se superaram essa noite.
Dou um sorriso fraco ao ver os olhos de Andrew se fecharem, os lábios levemente abertos e os cabelos caídos sobre a testa mostram que o garoto Grayson está cansado e que eu como uma boa namorada deveria acordar ele com beijos ou mandar ele ir para casa antes que meu avô chegue. Mas o impulso de morder meu lábio ao vê-lo tão vulnerável é algo totalmente involuntário, me levanto de seu peito e o mesmo parece respirar melhor, rio fraco e com os braços de cada lado de seu tronco encaro seu corpo. Os braços expostos, a pele branca e lisa, os gomos de seu abdômen marcado pelo tecido fino da regata.
Ele todo exala calor.
Cada pedaço de seu corpo parece que foi feito sobre medida para encantar, seduzir e trazer o sexo oposto até ele. Me levanto devagar e calço um chinelo, andando devagar e descendo as escadas com pressa. Encontro Charlie dormindo no sofá e lhe faço um carinho rápido antes de ir até a cozinha, abro a geladeira e tiro um pote pequeno de sorvete de creme. Pego uma colher pequena e o pote de ração do meu gato, colocando uma pequena porção só para agora mesmo. Carrego o sorvete e a colher até o quarto e sorrio ao ver Andrew do mesmo jeito que deixei, entro e fecho a porta, me sentando devagar.
Com cuidado levanto a camisa de Andrew deixando seu abdômen despido, molho os lábios com a língua e tento tomar coragem para fazer o que Sam fez com um antigo namorado ano passado. Pego um pouco do sorvete com a colher e deixo com que o gosto do creme se espalhe pela minha boca, me abaixo e apoio o peso do corpo no braço esquerdo, deixando o direito sobre a coxa de Andrew. Abro a boca e encosto a língua gelada na parte superior do abdômen quente, sentindo a pele do meu namorado estremecer e um rugido sair de sua garganta. Pego um pouco mais de sorvete e coloco na língua, engolindo um pouco e deixando o resto na ponta da língua para me abaixar novamente e lamber mais em baixo. Elevo o olhar e encontro os olhos verdes brilhantes me encarem com uma sombra de dúvida e desejo, sorrio fraco e com a língua já quente continuo lambendo devagar até perto do umbigo, mordendo a pele devagar e ganhando um gemido baixo em resposta. Me levanto e ajeito os óculos, colocando mais sorvete na boca e puxando a colher devagar. Seus olhos ficaram famintos, os braços o ajudaram a levantar e a me pegar pela cintura.
- o que tem em mente ruiva ? - ele pergunta puxando me para frente, ficando na curva do meu pescoço e mordendo minha orelha direita.
- eu só queria saber se sorvete combinava com você ! - digo inocente ao fechar os olhos.
Os lábios se movendo em meu pescoço me tiram a atenção de lhe dar uma boa resposta e logo eu pulo em seu colo, deixando as penas em cada lado de seu quadril.
- assim não vai dar certo ruiva. - ele morde fraco a veia pulsante em meu pescoço. - seu avô pode chegar a qualquer momento.
- eu sei.
- e mesmo assim quer fazer isso ? Que tipo de monstro eu criei ? - seus beijos passar para a minha mandíbula e eu solto a ar como se ele tivesse mais pesado do que o comum.
Os braços apertam minha cintura, as mãos se prendem em minhas costelas e quase não aguento quando ele começa a roçar o membro já duro como uma pedra em mim. Abro os olhos e levo uma das mãos até os fios escuros, puxando os levemente para cima fazendo Andrew e seu olhar arrogante me encararem.
- você foi gentil somente comigo ? - pergunto baixo, prestes a morder seu queixo da maneira mais sensual possível.
- as outras pediam o que eu fazia com elas e você - o aperto cai sobre minha bunda, uma mão de cada lado. -, ficaria chocada com o que elas pediam.
- então não quer fazer nada que vá me machucar ? - mordo seu maxilar, deixando beijos pela pele macia.
- não vou tocar em você do jeito que tocava nas outras, nunca. - ele toma o controle e se vira rápido, ficando por cima de mim.
Os olhos verdes amendoados carregados de desejo e desespero, a boca vermelha molhada, as narinas abertas demais afim de puxar mais ar e o coração quase saindo pelo peito. Desço as mãos até o cinto de sua calça e o abro como se o mesmo estivesse em chamas, Andrew deixa uma de suas mãos irem até minha intimidade e sorri safado ao perceber um fato crucial.
- sem calcinha ruiva ? - seu sorriso aumenta e ele morde o lábio inferior.
- achei que facilitaria. - abaixo o cós de sua calça. - não tire a roupa toda.
- nem precisa.
Me estico para alcançar a gaveta do criado mudo e abro a rápido, retirando uma camisinha e lhe entregando. Rapidamente Andrew sai de cima de mim e eu coro violentamente ao ver seu membro exposto.
- quer tentar algo novo ? - ele pergunta com o preservativo mãos mãos.
- e o que seria ? - pergunto me sentando, ainda ofegante.
- seu closet tem espelhos ?
- tem dois, por que ? - me levanto da cama e tiro os óculos, deixando sobre uma almofada.
- tenho uma idéia, vem comigo.
Pego em sua mão e ele dá alguns passos até o pequeno cômodo de roupas, acendendo a luz e me puxando para dentro, os olhos brilhantes com a probabilidade de testar algo novo e o membro ainda não coberto pela camisinha, ele me vira com gentileza e ouço o preservativo se desenrolar no seu íntimo.
- Mia !!!

GraysonOnde histórias criam vida. Descubra agora