Capítulo 30

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Estou nua e entregue em seus braços, seus beijos e carícias são leves, suaves. Andrew continua me beijando enquanto suas mãos exploram meu corpo, encontrando minha intimidade ele lhe faz um carinho e como resposta meu corpo se arrepia como um todo.
- Mia !
Escuto meu avô me chamar e logo empurro Andrew da cama, causando um baita barulho.
- desculpa - digo baixo.
- que barulho foi esse ? Está tudo bem ? - porra ele está subindo as escadas.
- sim vovô, deixei o abajur cair. - pego o robe e o coloco rápido, me levantando e indo trancar a porta do meu quarto.
- ele quebrou?
- não vovô, só caiu. Pode ir ficar tranquilo, eu já desço. - digo rápido, procurando as roupas de Andrew pelo chão.
Jogo sua cueca e tapo os olhos para não ver seu BiG Andrew ereto, ele ri de minha timidez e se veste rapidamente.
- você pode esperar ele ir dormir pra ir pra casa ?- pergunto quando ele coloca a camisa.
- claro, meu pais não estão em casa. - Andrew da de ombros e me pega pela cintura.
- tenho que me vestir. - bato em seu peito.
- iria deixar aquilo acontecer ? - ele pergunta sério, colando nossas testas.
- o momento era perfeito. - sou sincera em minha resposta.
- não iria se arrepender depois ?
- acho que não, como eu disse, o momento era perfeito. Não haveria do que eu me arrepender. - dou um selinho nele e inspiro profundamente o seu cheiro.
- você é maravilhosa, por inteiro. - ele me beija suave e rápido. - não sei o que você está fazendo comigo.
- nem eu. Só deixe rolar e cumpra a promessa que me fez se algo der errado.
- nada vai dar errado ruiva, o que eu sinto é verdadeiro, e está ficando cada dia mais forte.
Sorrio e lembro que tenho que colocar uma roupa, saio de seus braços e o deixo ali, parado em frente a minha cama com um dos lados do lábio voltado para cima em um sorriso casto.
Corro até o banheiro com minha meu conjunto rosa e o coloco dobrado em cima da tampa do sanitário. Esqueci de trazer o cesto de volta.
Visto um vestido azul com elástico na cintura e deixo os cabelos soltos, calço um chinelo rosa que uso no banho e volto para o quarto. Andrew está jogado na minha cama, com a expressão calma ele mexe em seu celular. Os pés sem meias deslizam pela meu edredom rosa e eu realmente posso ver o quanto ele é grande.
- eu vou ja descer, volto daqui a pouco com alguma coisa para você comer. - vou até ele e lhe dou um selinho.
- tudo bem ruiva. - ele pisca pra mim.
Maldito sexy.
Saio do quarto e peço pra que ele tranque a porta, só pra prevenir. Desço as escadas e encontro meu avô sentado no sofá com alguns papéis nas mãos.
- está tudo bem vô? - me sento ao seu lado.
- sim, estou com tudo em dia.- ele sorri e deixa os papéis sobre a mesa de centro.
- achei que só voltaria a noite.
- Mia, já são quase oito horas.
- nem vi o tempo passar.
Devo ter ficado horas na cama com Andrew.
- o senhor quer que eu esquente o jantar ? - pergunto pegando em sua mão.
- não, eu comi com Josh em um restaurante. E você ? Já jantou ?
- não, estou sem fome, mas vou levar algo pro quarto.
- se não se importa esse seu velho avô está cansado e vai dormir cedo. - ele se levanta.
- pode ir vovô, eu tranco a casa.
- então, boa noite Mia. Eu amo você, durma com Deus.
- igualmente vovô.
O observo enquanto sobre as escadas e me arrependo de ter mentido pra ele, mas sei que seu coração não responderia bem a notícia de que Andrew está em meu quarto.
Pego meu jantar e o esquento no micro-ondas, um pelo prato de macarronada com purê de batata e almôndegas. Apanho alguns talheres e subo para o meu quarto, batendo de leve para que Andrew saiba que sou eu e abra a porta.
- te trouxe jantar. - entro e fecho a porta novamente.
Ele se senta sobre minha cama e retira a camisa.
- precisa ficar sem camisa ? - pergunto envergonhada.
- não quero sujar ela.- ele pisca e pega o prato de minhas mãos.
- espero que goste de macarronada.
- é um dos meus pratos favoritos. - ele me olha e coloca um rolinho de macarrão na boca. - Não vai comer ?
- estou sem apetite. - retiro os óculos.
- hum.
Troco os materiais de minha mochila, tentando não olhar para a parte desnuda de seu corpo. Adiciono o uniforme de educação física na mochila e pego meu notebook.
- o que vai fazer ? - Andrew deixa o prato vazio no chão perto da porta e se senta ao meu lado .
- tenho que fazer minha carta para Havard e Princeton. - respondo.
- nossa, faculdades bem disputadas em.
- você não pensa em fazer faculdade ?
- meu pai quer que eu assuma a empresa da família, nada de faculdade.
- não sabia que seus pais tinham uma empresa. E como assim nada de faculdade ?
- uma não, várias. Moramos aqui por que eles gostam do lugar. Melhor não discutir.
- nossa, tá aí uma coisa que eu não imaginava. - Clico no arquivo da carta.
- e seus pais ? Trabalham em que ?
- meu pai é como um farejador de petróleo, ele é formado em Geologia e já perfurou muitos poços por aí. Minha mãe é advogada, ou era, ela nunca perdeu um caso.
- e seu avô ? Trabalhava de que ?
- vovô era militar, general Conrad Collins da Aeronáutica Americana.
- por isso a pose ? - dou uma cotovelada em seu braço.
- hey, ele sempre foi assim. - rio. - acho que agora ele já pode estar dormindo. Você tem que ir.
- não quer que eu durma aqui ?
Fecho o notebook e sorrio para ele.
- acho melhor não, seus pais podem se preocupar com você e não podemos correr o risco do meu avô acordar e encontrar você aqui.
- tudo bem.
Pego o prato sujo e puxo Andrew pelas escadas em silêncio, o arrastando até a cozinha e deixando o prato na pia e pegando a chave da porta no chaveiro.
O levo até a porta da sala e antes de abri lá o puxo para um beijo. Suas mãos apertam minha bunda e sinto ele mordendo meu lábio.
- até amanhã. - digo nos separando.
- até ruiva. - ele me rouba um selinho e abre a porta. - só uma coisa, eu roubei a sua calcinha.

GraysonOnde histórias criam vida. Descubra agora