- olha, eu não sei por que meu pai disse esse tipo de coisa para você, Desculpa por isso.- ele me aperta em seus braços.
- não se preocupe Andrew, eu não me importei com o que ele disse. - encaixo o rosto na curva de seu pescoço.
- a noite foi um fracasso.
- não totalmente, eu adorei conhecer sua mãe e confesso que fiquei constrangida com o jeito que deixamos a mesa. - inspiro seu perfume.
- quando descermos ela ainda estará lá em baixo, não se preocupe ela melhor do que ninguém sabe que ninguém merece aturar as crises do meu pai, muito menos você.
- o que vamos fazer agora ? Ainda é cedo.
- que tal dermos uns beijos e depois descermos para você se despedir da minha mãe e se Deus quiser não ter que encontrar meu pai.
- eu acho uma ótima idéia.
Andrew me puxa para cima e cola nossos lábios depressa, o beijo selvagem e desesperado, deixo minhas mãos passearem pelo seu peito nu e sorrio ao vê-lo se arrepiar com o toque em seu abdômen.
Um arrepio totalmente carnal e sensual." "
Andrew desce na frente ainda segurando minha mão direita, já na porta da sala de estar vemos sua mãe e seu pai sentados em um dos sofás com copos de whisky nas mãos. O casal conversa animado e quando Jen me vê abre um sorriso e se levanta para vir ao meu encontro e do filho.
- me desculpe Mia, ele não é sempre assim. - solto a mão de Andrew para pegar na dela.
- não se preocupe Jen, não foi nada. - tento acalmar os sentimentos dela.
- mãe, tá tudo bem. - ele me abraça por trás.
- obrigada por trazer Mia aqui Andrew, eu realmente gostei dela. - ela sorri sem mostrar os dentes.
- obrigada Jen, o jantar estava maravilhoso.
- volte sempre que quiser querida, a porta da casa sempre estará aberta para você.
- vou voltar sim e espero podermos conversar mais da próxima vez.
- vou leva lá pra casa, eu já volto.
- até mais Mia. - me solto de Andrew e dou um abraço em Jen.
- até Jen.
- meu filho pode ser mal educado o suficiente para não se despedir como deve, mas você é diferente não é Mia ?- Richard aparece atrás da esposa com o copo de whisky na mão.
- senhor Grayson, foi um prazer, até mais. - estendo minha mão para ele.
- até mais querida, o prazer foi todo meu e espero reencontrar você em breve.
Sorrio fraco enquanto ele aperta minha mão, dessa vez sem me causar desconforto e me viro quando Andrew me puxa pela cintura para sair da casa. Quando passamos para o outro lado da rua Andrew chuta uma lata de lixo e continua a acertando com o pé.
- aquele maldito só pode estar brincando. - ele esbraveja e eu corro para parar a sua frente.
- hey, calma. - o abraço.- seu pai pode ter motivos para fazer isso.
- que tipo de motivos Mia ? Ele nem te conhece ! - ele passa os braços por minha cintura.
- eu não sei, o que importa é que nada do que ele disse ou possa dizer vai mudar o que acontece entre nós. Nada.
- mas ele poderia ter ficado calado ou ter sido mais gentil. - ele me aperta mais e a o ar começa a entrar com dificuldade em meus pulmões.
- Andrew, não importa o que aconteceu lá dentro e eu não ligo para o que o seu pai quer ou não, tudo bem. Agora pare de descontar sua raiva nessa lata de lixo e vem ver um filme comigo.
Seu aperto se suavisa e eu respiro devagar para não demonstrar a ele que seu abraço foi mais forte do que o normal. Colo minha testa na sua e ele se aproxima para me dar um selinho rápido, sorrio e passo uma das mãos em sua bochecha, Andrew sorri e caminhamos juntos até minha casa." "
- como você pode gostar desses filmes horríveis ? - Andrew comenta irritado com o enredo do filme.
- não é horrível, é romântico. - respondo colocando um morango na boca.
- não me oferecer um pedaço, gulosa ?
- vem pegar.
Com o morango com a base na ponta dos dentes apenas observo ele se aproximar com os olhos fixados em minha boca, seu hálito é quente e quando ele morde o morango sem encostar em meus lábios a decepção me atinge. Com os olhos nos meus ele mastiga o morango devagar, os lábios rosados fechados e incrivelmente sexy, como a parte que me restou e continuo encarando seus movimentos. Andrew molha o lábio inferior com a língua e eu não resisto, ataco sua boca e mordo o mesmo lábio que acabou de ser mordido. Uma mão dele para em minha coxa desnuda e aperta o local com selvageria, subo em seu colo e por Deus, se não tivesse certeza absoluta de que vovô estivesse dormindo talvez ele poderia ter um novo infarte de me ver desse jeito em seu sofá.
- por que você tinha que ser tão boa ? - ele beija meu pescoço e fecho os olhos aproveitando a sensação.
- por que você tinha que ser tão bom ? - ajeito meus óculos.
- acho melhor eu ir pra casa, não podemos fazer nada e amanhã você tem aula.
- só eu tenho aula ? - rio.
- okay, nós temos aula mas você sabe que eu não ligo muito pra isso. - me jogo para o lado.
- deveria ligar, é o nosso último ano. Não quer fazer faculdade ?
- por que eu iria fazer faculdade quando praticamente eu já tenho um emprego muito bem remunerado ? - seus dedos acariciam meu pescoço.
- mesmo com essa certeza, nunca pensou em não ser algo que o seu pai quer ?
- eu nunca pensei em mudar nada no meu futuro até te conhecer ruiva, tem noção do que fez comigo ?
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Grayson
RomanceEnquanto ele me encarava pude notar todos os detalhes de seu lindo rosto que eu queria memorizar. As sobrancelhas grossas na cor de um preto exuberante e incrivelmente bem desenhadas, os cílios volumosos e finos protegendo os olhos verdes amendoados...