Faziam alguns dias que o Cauê havia acordado, após todo o meu sofrimento passar, resolvi ir atrás da pessoa que fez isso com ele.
Não iria descansar até encontrar.
Os meninos estavam me ajudando, com tudo o que eu precisava.
Estava trabalhando no postinho, me apeguei com as pessoas de lá, que me fizeram ir não só pelo Cauê.
Cheguei e vi a Ana na recepção, ela estava muito diferente ultimamente, parecia estar com medo de algo, andava muito assustada quando alguém se aproximava.
Claro que eu puxei a ficha dela e coloquei alguém pra vigiar a mesma, estava só esperando uma mancada dela.
Passei e acenei pra mesma, que fingiu não me ver.
Fui pra sala do Cauê, que estava se recuperando já.
Morena: Licença, posso entrar ? - entrei e vi ele mexendo no celular.
Grego: Pra você toda - sorri de lado.
Era muito legal o jeito que ele me tratava, parecia que estávamos nos conhecendo ainda, mas também me doía um pouco, não vou mentir.
Grego: Se soubesse que tu trabalhava aqui, teria pagado algum parceiro meu mesmo pra me machucar! - disse e eu ri agora um pouco alto.
Morena: Eu não trabalho aqui ! - disse chegando perto do mesmo, que me olhou confuso- Eu só estou aqui, porque alguém que eu amo está precisando de mim.
Grego: Aaaaa não me diga que tu é casada ? - disse sérinho.
Assenti e ele suspirou decepcionado.
Grego: Sabia que um mulherão como tu, não estaria disponível pros comédias.
Ri do mesmo.
Morena: Mudando de assunto, fiquei sabendo por alguns passarinhos, que o senhor- apontei para o mesmo- não está querendo comer, olha só que engraçado- meti sérinha.
Grego: Tô querendo comer você! - disse debochado.
Minha larissinha chegou piscar, mas não podia perder a pose né.
Morena: Não obrigada, amo meu homem e sou fiel a ele.
Ele me olhou por alguém tempo e fingiu não se importar.
Grego: Mas será que ele é fiel a você?- Ver ele falando desse jeito fez eu me sentir mal, muito mesmo.
Morena: Aí já não é comigo, minha consciência está limpa.
Ele viu que eu bolei e logo mudou a pose, como eu conhecia esse meu homem né.
Vi os papéis e fingi que ele não estava ali.
Grego: Foi mal aí qualquer bagulho- Assenti- E essa meninona como ta?- disse passando a mão na minha barriga, fazendo eu me arrepiar toda.
Morena: Tá bem, tá esperando o papai melhorar.- disse triste.
Grego: Vai dar tudo certo, fé.
Morena: Vai sim.
Grego: Aí, teria como tu pedir um dos meus irmãos pra desbloquear pra mim ?- disse me entregando seu celular.
Olhei pra ele e ri, pegando o celular e desbloqueando.
Grego: Como tu sabia minha senha ?- ri dele- caralho tu teria que ser muito de confiança pra mim te passar.
Agora eu sabia que ele saberia de nós, mas não me importei, precisava dele.
Ele olhou um tempo pro celular e eu terminei de separar seus remédios.
Morena: Seus remédios estão aqui, quando tiver que tomar eu volto.
Ele me olhou de um modo estranho.
Grego: Quando tu ia me contar que é minha mulher em Mariá?- disse mostrando o celular pra mim, onde havia no seu papel de parede uma foto minha, dele e do Lucas abraçados, que tiramos no dia do aniversário da Clara.
Olhei pra ele e engoli em seco.
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Vidas Cruzadas II
Teen FictionContinuação de vidas cruzadas, essa história vai contar sobre algumas surpresas do primeiro livro.