Raquel
Sentei na espreguiçadeira comendo churrasco, hoje era só lazer.
Minha irmã e meu cunhado decidiram fazer churrasco, bem do nada.
Terror: Você tá bem meu amor, tá sentindo alguma coisa? - perguntou pela milésima vez no mesmo dia.
Raquel: Tô ótima- disse normal- E acho que você ué tinha que ficar bem, já perdi as contas de quantas vezes perguntou se eu estava bem.
Terror: Pow tô ancioso pro meu muleque nascer, só isso.
Raquel: Eu sei, mas ele vai nascer quando ele achar que deve nascer! - disse seria.
Terror: Tá ok, vou parar de te atormentar- me deu um selinho e saiu.
(...)
Já era de tarde e estavamos no pagofunk agora.
Não queria vir, mas Felipe me encheu o saco então eu vim pra ele parar de me encher a paciência.
Estava sentada, até porque era a única maneira que não me incomodava, Felipe estava andando por nem sei aonde.
Morena: Você tá bem?- Perguntou do nada.
Raquel: Não tô entendendo vocês, toda hora perguntando isso.
Morena: A paranóia do Felipe acaba passando pras outras pessoas- riu.
Neguei com a cabeça e olhei ao redor, quando derrepente meu olhar parou em uma garota beijando o Felipe.
Ele só pode que tá querendo morrer, não acredito que ele estava fazendo isso comigo.
Levantei pra ir logo quebrar ele na porrada, quando levantei senti minhas pernas molharem.
Morena: Meu Deus, vamos pro hospital, tá bem- perguntou curiosa.
Raquel: Tô bem sim.
Fomos andando até a entrada quando senti me pegarem no colo, olhei e vi Felipe.
Raquel: Tem como você me soltar por favor?- Agora queria matar ele, só isso.
Terror: Meu filho vai nascer caralho.
Fomos pro hospital na velocidade da luz, e num silêncio mortal.
Quando chegamos ele veio me pegar de novo.
Raquel: Tira a mão de mim, sei andar.
Terror: Não tô te entendendo, nem quero agora, só quero saber do meu filho.
Não disse nada, fui andando até o hospital, quando comecei a sentir as contrações, a enfermeira veio e me pegou no colo, me levando pra a sala.
Depois de longas horas de dor e sofrimento, meu Caio nasceu, meu pequeno, nem sei explicar o tamanho do amor que eu sinto por ele.
Parece que eu revivi nele, nasci de novo.
Estava dando o primeiro mama dele, quando Felipe entrou ali.
Fechei logo minha cara, tava com nojo dele somente.
Terror: Ele é lindo né, a minha cara.
Raquel: Infelizmente- disse de contragosto.
Terror: Não sei oque aconteceu com você, você poderia me explicar por favor- disse cínico.
Raquel: Não quero falar disso agora, pra falar a verdade nem depois, só quero que você pegue as minhas coisas que estão na sua casa, e leve pra minha antes de eu sair daqui por favor.
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Vidas Cruzadas II
Teen FictionContinuação de vidas cruzadas, essa história vai contar sobre algumas surpresas do primeiro livro.