Terror
Vacilão isso que eu sou, me deixei levar por um beijo, nem transei nessa porra e acabei com meu casamento.
Eu não queria beijar ela, mas na nossa conversa fluindo, tinha até esquecido que estava num relacionamento.
Terror: Não vou ficar me fazendo, sei oque você viu e não vou te contrariar, vou pegar suas coisas hoje mesmo, fica tranquila- ela olhava pra todos os lugares menos pra mim- Vou respeitar sua decisão, só desculpa não queria que aquilo tivesse acontecido.
Raquel: Mas aconteceu- disse limpando uma lágrima que caiu de seu rosto- E esse um beijo, acabou com a nossa família, por sua culpa.
Terror: Desculpa...
Raquel: Não quero suas desculpas, tenho nojo da sua cara, o único assunto que vamos tratar vai ser o Caio, somente.
Terror: Tu tem nojo de mim? - perguntei triste, pow isso acabou comigo.
Raquel: Sim, tenho nojo de você.
Abaixei a cabeça mas não disse nada, apenas fiquei em silêncio brincando com meu filho.
Um merda, isso que eu estou me sentindo.
Acabei com a minha família numa fração de segundos, por nada, perdi a mulher que eu amava, e agora vou viver por partes na vida do meu filho.
Um burro mesmo isso que eu sou.
Sai dali bolado pra caralho, cheguei em casa vendo nossas fotos espalhadas, os perfumes, maquiagens, roupas dela, tudo ali coisas que sumiram rapidamente.
Fui pra cama, peguei Po na gaveta e cherei logo várias fileiras.
Como eu ia fazer, estava apaixonado por ela, mas deixei mulher subir na minha mente, nem comi aquela garota, me fudi.
Fui pro quarto do meu filho e fiquei por lá mesmo.
(...)
Passaram se alguns dias e Raquel teve alta, ela não me queria por perto, mas eu disse, que coisas que envolvessem meu filho, seriam resolvidas por mim.
Busquei ela no hospital e levei pra casa dela, Nayara estava ajudando ela, já que Mariá viria dormir aqui.
Raquel: Só pega ele por favor, não posso fazer esforço.
Disse apontando pro bebê no bebê conforto, peguei ele e fui pra casa dela.
Ela realmente não podia passar raiva, fazer esforço nem nada do tipo, pois houve complicações no parto.
Ela foi pro sofá e sentou ali, Nayara pegou o bebe e saiu dali.
Terror: Agora nós podemos conversar? - perguntei e ela olhou pra mim com uma cara de bicho que fiquei até com medo.
Raquel: Infelizmente.
Disse indiferente, como se eu não fosse ninguém.
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Vidas Cruzadas II
Teen FictionContinuação de vidas cruzadas, essa história vai contar sobre algumas surpresas do primeiro livro.