capítulo 4 - vamos para o brasil!

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Thaís

— Murilo, daqui a dois meses nós tiramos as nossas férias e ainda não decidimos pra onde iremos viajar.

— Nossa, é verdade. Pra onde você gostaria de ir?

— Ah, por mim tanto faz. Mas eu prefiro viajar pra fora do país.

— O quê acha de irmos para o Brasil? Nunca fomos pra lá juntos, e seria muito legal.

— Aaaaaaaaaa. – Eu disse empolgada. – Vamos pra lá mesmo.

— Pega o seu notebook aí para a gente já dar uma olhada nas passagens e tudo mais.

— Tá, mas vamos pra onde lá? – Perguntei super interessada.

— Pensei em Rio de Janeiro, lá tem o Cristo Redentor e umas praias maravilhosas.

— Não quer ir pra Amazônia? – Perguntei rindo e me lembrando de quando éramos crianças, onde Murilo tinha o sonho de conhecer a Amazônia.

— Engraçadinha você né? Pega lá o notebook. – Ele apertou as minhas bochechas e eu fui pegar o notebook.
Compramos as passagens aéreas saindo daqui de São Francisco e parando direto no Rio, sem nenhuma escala. Alugamos um hotel em Copacabana – Copacabana Palace o nome, se não me engano – e as demais coisas resolveríamos assim que chegássemos lá.

Acabamos de assistir ao filme, vesti o meu pijama e fui para o meu quarto. Murilo foi dormir no quarto de hóspedes, como de costume. Ah, e antes que me perguntem, sim, eu moro sozinha na minha casa, que por sinal é gigante, mas Murilo sempre está aqui comigo para fazermos companhia um para o outro, já que ele também mora sozinho.

Murilo

Acordei e ainda não se passavam das 7:30 da manhã, então decidi ir fazer um café para mim e para a Thaís. Estava preparando waffles para nós dois quando a sinto me abraçar por trás.

— Bom diaaaaa. – Disse ela e logo depois esboçou aquele sorriso que só ela tem.

— Bom dia meu anjo. – Depositei um beijo em seu rosto.

— Quer que eu te ajude a terminar de preparar o café?

— Só coloca as xícaras e os pratos na mesa, fazendo favor. – Disse e ela assentiu.

Eu acho incrível a forma que a gente se trata. A maioria das pessoas dizem que parecemos um casal, e eu até concordo com isso. Somos muito carinhosos um com o outro, é claro que também brigamos bastante, mas nunca dá em nada. Nunca ficamos mais de três dias sem nos falar, nunca. A Thaís é tudo pra mim.
Terminamos de tomar o nosso café, trocamos de roupa e fomos para a empresa.

— Ué, Murilo. Não te vi mandando mensagem para a moça do supermercado de ontem. – Thaís me pergunta num tom debochado, assim que dei partida no carro.

— Eu mandei uma mensagem para ela antes de dormir, a pedindo para salvar o meu número de volta. – Menti. Eu realmente havia esquecido dessa mulher do supermercado, mas não daria esse gostinho à Thaís, portanto eu disse que havia sim a chamado.

— Hum. – Tentou mostrar indiferença, mas falhou miseravelmente.

Chegamos na empresa e, por puro azar, encontramos Alex no corredor.

— Bom dia. – Eu disse sério.

— Bom dia, Thaís. Bom dia, é.. qual é o seu nome mesmo? – Alex disse para mim.

— Murilo Cézar. – Fiquei ainda mais bravo quando ele não lembrou do meu nome, mas lembrou do da Thaís.

— Bom dia Alex. – Thaís disse assim que eu terminei de falar, novamente, o meu nome para Alex.

Isso é Amor - ThariloOnde histórias criam vida. Descubra agora