capítulo 15 - beijos

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Murilo

A semana se passou quase toda e hoje é quinta, finalmente, agora só tem amanhã de trabalho. Esses dias foram bem cansativos porque eu deixei o serviço acumular, mas, graças a Deus, deu tudo certo. Consegui voltar à minha rotina normal e agora estou mais folgado.

A tarde está se findando e eu e Thaís decidimos ir jantar fora hoje, já que todo fim de semana fazemos algum programinha. Fui pro meu apartamento, descansei um pouco, tomei um banho, me arrumei e fui buscar Thaís em sua casa.

Cheguei com o carro no portão e só buzinei para que a mesma viesse, não entrei. Rapidamente pude ver ela saindo com um vestido vermelho e justo, confesso que não poder fazer nada – se é que me entendem – é difícil e isso quase me mata.

Destravo as portas do carro para ela entrar.

— Oiii. – Ela disse me cumprimentando e dando um beijo no meu rosto. Podia ter sido em outra parte dele...

Droga, Murilo. Se controle!

— E aí, vai querer ir naquele restaurante mesmo? – Perguntei já dando partida no carro.

— Sim.

Fomos para o restaurante, chegamos lá e nos sentamos em uma mesa. Fizemos nossos pedidos e o aguardamos.

— Conseguiu normalizar todo o seu serviço que tinha acumulado? – Perguntei-a.

— Sim, ainda bem. Parece que nós passamos um mês fora. – Riu e eu a acompanhei.

— Pois é, mas eu também consegui.

— Que bom! – Sorriu. – Vi hoje que as reservas do próximo mês pro Mezar's de Austin já estão esgotadas. Fiquei pasma porque ele mal foi inaugurado e já está nos dando esse retorno. – Mudou de assunto.

— Fiquei sabendo disso também, mas que ótimo que estão gostando. – Falei e ela concordou. Logo os nossos pratos chegaram, e nós comemos.

Sinceramente? Eu não sei o que estava acontecendo comigo hoje. O tempo todo que ficamos no restaurante, eu fiquei olhando pra boca de Thaís, pensando no quão boa ela deve ser.

E esse vestido que ela está usando? Moldou perfeitamente o seu corpo, e a deixou ainda mais linda. Não sei explicar, mas eu estou sentindo um fogo imenso tomar conta de mim.

Podem pensar que eu sou um tarado, mas eu juro que não! Nunca faltei com respeito com ela.

— Vamos Murilo? – Ela disse estalando os dedos na minha frente, me fazendo sair do transe em que eu havia entrado.

— Vamos, vamos. – Falei me recompondo.

Paguei a conta e saímos. Fomos o caminho todo conversando, até que paramos na porta de sua casa.

— Desce um pouquinho? – Perguntou fazendo biquinho.

— Pra que? – Ri.

— Me faz companhia, tô sem sono.

— Claro que desço. – Falei saindo do carro, ela fez o mesmo.

Entramos na sua casa, ela deixou sua bolsa de lado e se sentou no sofá, enquanto ficava mexendo no celular.

— Qual é? – Perguntei.

— O quê? – Me perguntou de volta sem entender.

— Você me chamou pra ficar aqui te fazendo companhia mas você não larga desse celular.

— Desculpa, vida. – Disse deixando o celular de lado e se aproximando de mim. – Tá carente, tá? – Me perguntou fazendo um carinho no meu rosto. Não dá. Não vou aguentar.

Isso é Amor - ThariloOnde histórias criam vida. Descubra agora