capítulo 21 - chegamos

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Oi gente, vocês estão bem? Passando para avisar que a viagem deles foi sim mudada, eu deixei um aviso pra vocês esses dias e pedi que me ajudassem. A maioria pediu para que eles fossem à Cancún, mas eu achei que não teria muitas coisas para contar e achei legal escrever sobre eles no Rio de Janeiro. Como eu já disse antes, a Disney vai ficar pro final da fic, quando eles já tiverem até os seus babies. Quem sabe eu não termine ela lá? Hahaha. É isso, aproveitem o capítulo! ❤️

***

Murilo

Hoje eu e Thaís estamos indo viajar para o Brasil. Finalmente chegou o dia, ela só fala disso desde a semana passada, parece uma criancinha empolgada para ganhar o presente de natal.

Bom, durante esse mês, nós dois ficamos mais algumas vezes, mas não aconteceu nada além de beijos, nem sexo rolou. Ninguém sabe de nada até porque não é nada sério, Thaís preferiu deixar em sigilo, o que não é muito difícil porque não mudou muita coisa entre nós dois. Durante toda a nossa vida nós nos tratamos com apelidos carinhosos, nos abraçamos e fizemos coisas que casais fazem, as pessoas já se acostumaram.

Combinamos de nos encontrar já no aeroporto, então pedi um táxi e fui pra lá.

Cheguei ao aeroporto e fiz todas as coisas necessárias. Despachei minhas malas e fui até a sala VIP da companhia aérea em que embarcaríamos, que era onde Thaís estava me esperando. Adentrei-a e pude vê-la sentada em uma poltrona mexendo em seu celular. Tossi falso para que ela notasse a minha presença.

— Oi. – Ela disse assim que olhou pra mim, e se levantou para me abraçar. Envolvi meus braços em sua cintura e beijei o topo da sua cabeça.

— Como você está? – Perguntei me sentando em uma poltrona, enquanto ela voltava para a que se encontrava anteriormente.

— Bem, e você?

— Bem também.

— Você tomou café da manhã?

— Não.

— Também não, estava esperando você chegar pra tomar comigo. Vem, vamos lá.

Nós levantamos, pegamos algumas coisas para comer e voltamos. Depois de pouco tempo, chamaram o nosso voo e embarcamos.

//

Já era noite quando nosso voo pousou no aeroporto do Rio de Janeiro. Thaís dormia – como sempre – e eu acordei-a quando os passageiros começaram a descer do avião. Ela nem reclamou, afinal, estava viajando.

Pegamos as nossas malas e depois fomos para a agência pegar o carro que havíamos alugado, ficava no aeroporto mesmo. O nosso hotel ficava em frente à praia mas mesmo assim preferimos optar por alugar um carro, caso precisássemos. Fomos direto para o hotel e já se passavam das dez da noite, nos encontrávamos mortos de tanto cansaço porque passamos o dia inteirinho no avião.

Adentramos o quarto, era bem grande e tinha duas camas de casal e um banheiro gigante com uma banheira que aparentava ser maravilhosa. Também tinha uma varanda que dava uma vista maravilhosa para o mar. Olhei para Thaís e o cansaço era visível em seus olhos, tadinha.

— Vai tomar um banho, Thata. Você tá muito cansada. Pode deixar que eu arrumo as suas coisas. – Falei me referindo à sua mala, ela queria tirar tudo de dentro e colocar no armário que tinha no quarto.

— Quem falou que eu estou cansada? Tô com olheira? – Correu até o espelho assustada e eu ri.

— Claro que não, é porque passamos o dia inteirinho no avião.

— Tem certeza que eu não estou com olheira? – Ela falou e eu assenti ainda rindo. – Tá bom então, vou lá tomar meu banho. Pode ir descansando, deixa que depois eu arrumo as minhas coisas.

— Não tenho nada pra fazer mesmo, vou arrumar.

Ela revirou os olhos e foi pro banheiro. Peguei uma de suas malas e comecei a retirar as coisas de dentro e passar para o armário, colocando tudo nos cabides. Thaís trouxe roupa suficiente pra ficar 2 anos aqui, é tanto que tivemos que pagar para despachar mais malas porque ela estourou o limite. É umas cem blusas, cinquenta shorts e cinquenta calças. Não vou nem falar nada com ela pra não levar xingo, eu ainda prezo pela minha vida.

Ela saiu do banheiro e eu nem tinha acabado ainda.

— Pode ir tomar banho, deixa isso aí que eu mesma arrumo. Você também está cansado. – Ela falou enquanto se aproximava.

— Mas eu ainda nem arrumei as minhas coisas. – Peguei a minha mala.

— Deixa que eu arrumo, você não deve ter trazido mais de cinco peças de roupa mesmo. – Ela disse para me provocar.

— Eu trouxe só o necessário, não sou igual a você que traz roupas suficientes para usar durante três anos.

— Sou uma pessoa precavida.

— Prefiro dizer que é exagerada. – Thaís mostrou o dedo do meio.

— Vai tomar seu banho logo, Murilo, antes que eu me estresse.

— Já vou, mamãe. Mas foi você quem começou. – Mostrei a língua e ela jogou um travesseiro em mim.

— Meu Deus, nós somos duas crianças. – Rimos juntos e ela balançou a cabeça em negação.

— A gente nunca vai crescer, já me conformei com isso.

— Verdade. Agora vai tomar seu banho. – Fiz careta e fui para o banheiro.

Thaís

Eu estava dobrando e guardando a última camiseta de Murilo, até que ele tinha levado bastante roupa, não tanto quanto eu, mas levou uma boa quantidade. Ri sozinha com as suas camisas, eram todas do mesmo estilo – homens – e todas tinham o seu cheiro, é unico.

As minhas já estavam todas penduradas em cabides e guardadas em algumas gavetinhas, Murilo quem havia guardado praticamente todas, e não é que ele arrumou direitinho? Melhor que eu.

Fechei a gaveta e me virei, me deparando com Murilo saindo do banheiro sem camisa. Mordi meus lábios e fiz de tudo para não encará-lo, sem sucesso.

— Gosta do que vê? – Perguntou percebendo que eu estava entrando em transe.

— Deixa de ser besta Murilo. – Falei me virando para não ter que ficar olhando ainda mais. Pude ouvir a sua risada e revirei os olhos. – Custava ter colocado uma camiseta?

— Eu sempre fico sem camisa a noite, então eu pensei que...

— Tá, tá bom. – Ri. – Já acabei de arrumar as coisas, vamos dormir. – Deitei em uma cama.

— Onde você quer ir amanhã? – Perguntou pegando seu celular para olhar os lugares que poderíamos ir.

— Na praia. – Respondi fechando meus olhos e me virando pra parede, de costas pra ele.

— Tá bom. Boa noite meu amor, dorme bem. – Ele se aproximou de mim e deu um beijo na minha bochecha. Senti seu peitoral nu tocar a minha pele e eu me arrepiei, sorte que ele não percebeu. Esse homem mexe comigo até sem querer.

— Te amo, até amanhã. – Falei e me cobri, ele sussurrou um "eu também te amo" e se deitou na outra cama, apagando as luzes do quarto.

Em poucos minutos eu dormi, estava "morta com farofa".

***

(Não revisei)

Isso é Amor - ThariloOnde histórias criam vida. Descubra agora