- Como foi?
Perfeito! Eu amo crianças!
- Foi legal.
- Você está escondendo esse sorriso desde que chegou aqui. Fale a verdade!
- Tá, foi muito legal, crianças são seres extraordinários.
- Sabe o que é realmente legal? é que você estudou como uma desesperada, para depois contar história sobre joaninha para um bando de catarrentos.
- Catarrento é você!
- Você tá defendendo eles?!?
Sua boca formou um perfeito o.
- Você nunca disse que eu cheiro a jujubas de morango.
- Eles disseram isso?
Afirmei com um aceno.
- Nossa. - ele resmungou algo como bando de peste e eu fingi que não ouvi - Mas e aí, quer trabalhar lá?
- Não.
- Não?!?
- Aquelas crianças já estão com a vida ganha Frank, eles moram em um bairro luxuoso e tem uma boa assistência, são inteligentes e avançados demais para apenas cinco anos de vida.
- Você fica toda sexy pagando de inteligente.
Ele disse rindo e tomando um gole do café.
- Eu penso em fazer algum trabalho voluntário sabe.
- Eu não te entendo, eu não faço nada se não me pagarem pelos meus esforços.
- Você é podre.
- Os meus fãs não acham, eles comentam algo como lindo e gostoso.
- Eles estão errados. As pessoas criam um perfil de perfeição para seus idolos, mas esquecem que na maioria das vezes o artista é somente o que o roteiro pede que ele seja.
- Exato! Mas não compertilhe esse seu pensamento, sou narcisista mas te amo, e se a minha carreira for por água abaixo você terá que me sustentar.
- Você não é má pessoa, só tem de rever seus conceitos, mas pelo menos comigo você é perfeito.
- Eu sei.
Ele disse dando de ombros, tá eu retiro o que disse, ele é um idiota.Estavamos na cozinha da casa dele, quando Maia e Cindy entraram se sentando na mesa calmamente e dando bom dia.
- Como entraram?
Frank falou, ele parecia perdido.
- Eu tirei uma copia da sua chave.
Maia disse pondo café numa xícara.
Eu ri alto enquanto Frank abria e fechava a boca, sem nunca dizer nada.
- Tá rindo do quê boco? A gente também tem a chave da sua casa.
Cindy falou me encarando.
Parei de rir e tomei uma feição emburrada.
- Você o quê?!?
- Pode passar a manteiga?
Maia falou me estendendo a mão.
Dei um tapa na mão dela que recuou o braço com uma feição de dor.
- E tá lokona? Não bate na mozão!
Cindy falou e se levantando jogou um pedaço de torrada no meu rosto.
Me levantei para dar uns cascudos nela e na movimentação bati na mesa e derrubei café quente em cima do Frank.
- AAAAAA CHEGA! PODE PARAR SUAS CÃO, VÃO ME MATAR COM AS CACHORRADAS DE VOCÊS.
Ficamos em silêncio e Cindy levantou lentamente o braço e estendeu o indicador em minha direção.
- Ela que começou.
- Como é?!?
- Vão embora! - Frank ordenou.
- O quê?
Falei pondo as mãos na cintura.
- VÃO EMBORA!
Ele gritou e nos três nos agitamos para sair o mais rápido possível, Maia pegou um pão e enfiou um pedaço de bolo na boca, e eu e Cindy tentamos passar ao mesmo tempo pela porta pequena e acabamos caindo as duas no chão.
A olhei indignada e ela riu alto fazendo Maia e Frank gargalharem.
Quer dizer frank rir e Maia cuspir o bolo para não morrer engasgada.- Eu odeio você!
Falei me levantando.
- Eu sei que você me ama!
Cindy disse se sentando no chão e piscando o olho para mim.
- Eu vou trocar de roupa e a gente vai sair, Maia por favor limpe o bolo que você cuspiu no chão da minha cozinha. E Cindy, tente não matar Violet de raiva.
Cindy sorriu e fez um legal e Maia foi pegar uma vassoura....
- Ok, vamos comemorar o sucesso de Violet com os catarrentos na praia.
- Tô fora!
Falei me levantando do sofá e Cindy me puxou pelo pulso me fazendo sentar novamente.
- Que bom, será uma oportunidade de nos conhecermos melhor.
Maia disse.
- E eu vou levar minha boia do bob esponja!
Frank disse correndo para o quarto e voltando com uma boia ridícula na cintura.
- Essa vergonha eu não vou passar!
Protestei....
Esperei todos descerem do carro e quando era minha vez.
- Moço, isso é um sequestro, eles são criminosos, querem me matar e vender meus órgãos no mercado negro, acelera esse carro e me leva para casa e eu te dou uma boa gorgeta.
Sussurei vendo o motorista me olhar espantado.
- Há peguei você!
Maia me puxou pelo braço e me debati, logo sendo arrancada de dentro do veículo.
Já fora do carro Maia segurava um braço meu e Cindy segurava o outro.
- Eu quero morrer!
Disse derrotada.
- Só depois do nosso dia na praia.
Frank falou passando protetor solar no meu rosto.
- Aaaa que feia! tá parecendo que um bando de passarinhos cagaram na cara dela!
Cindy disse gargalhando.
- Quem tem cara é você sua cavala! Eu tenho um rosto.
- O quê você fez Frank? Isso é três tons mais claros que a pele dela, se colocar ela no sinal todo mundo vai dar moedas pensando que ela faz mímica.
Maia disse espalhando o protetor pelo meu rosto.
- Eu vou matar você!
Tentei avançar em Frank mas ele correu e as meninas me seguraram.
- Sem agredir! Estamos em um lugar público, se você me bater em jogo meus fãs em cima de você.
- Vai te foder!
Chutei a areia e em vez de atingir Frank, o vento trouxe a poeira toda para cima de mim e das meninas, tinha areia até dentro da minha boca.
- Ah mais Deus é muito bom!
Frank abriu os braços e ergueu as mãos em presse, enquanto eu resmungava com o cabelo cheio de areia.
E as meninas sustentavam sorrisos, sempre indiferentes a qualquer problema....
Sentamos em baixo do guarda sol, e estava tudo silêncioso até Cindy falar.
- Ok, agora vamos cada um, falar um pouco sobre nos mesmos.
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Pride And Guilt
RandomViolet Hill, vivia feliz junto a sua familia em uma cidade pequena dos Eua, até ser abandonada. No livro vemos como a menina doce se converteu a espírito selvagem. Além de revelar mistérios sobre o porquê de seus pais terem partido.