Capítulo 25

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Payne fala em sua manga novamente.

— Cipriano, Sr. Sundrani entrou em casa. — Ele recua e pega o fone de ouvido, puxando-o para fora de sua orelha, provavelmente recebendo alguns insultos poderosos de Cipriano.

Oh não, se Cipriano está preocupado. . .

— Por favor, deixe-me entrar. — Eu imploro.

— Desculpe senhora Sundrani. Isto não vai demorar muito. — Payne tinha as duas mãos em um gesto defensivo.

Em nome dos deuses. Eu me sinto tão impotente. Parada e imóvel, eu espero avidamente pelo menor ruído, mas tudo o que ouço é minha respiração. É alta e rasa, sinto meu couro cabeludo se arrepiar, minha boca esta seca, e eu me sinto fraca.

Por favor Lord Krishna, deixe que Dastan esteja bem, eu oro em silêncio.

Eu não tenho ideia de quanto tempo passou, e ainda não ouvimos nada. Certamente, nenhum som é bom, pois não há tiros. Eu começo a andar ao redor da porta e isso não me distrai por muito tempo. - Onde está Dastan?

Eu olho para Payne e ele me observa impassível.

— O que está acontecendo?

— Sem notícias, Srta. Sundrani.

De repente, a maçaneta se moveu. Payne gira e pega uma arma do coldre em seu ombro. Eu congelo. Dastan aparece na porta.

— Tike he, tudo certo. — Ele diz, franzindo a testa para Payne, que coloca a arma imediatamente e recua para trás para me deixar entrar. — Cipriano está exagerando. — Dastan resmunga enquanto estende a mão para mim.

Eu fico o olhando boquiaberta, incapaz de me mover, devorando cada pequeno detalhe. Seu cabelo rebelde, seus olhos apertados, a mandíbula tensa, os dois primeiros botões de sua camisa desfeita. Acho que ele envelheceu dez anos. Ele ficou carrancudo ante a minha preocupação, seus olhos escuros.

— Está tudo bem, amor. — Ele se move em minha direção, envolvendo-me em seus braços, e beijando meu cabelo. — Tachlô, vamos lá, você está cansada. Cama.

— Eu estava tão preocupada. — Murmurei contente com seu abraço e inalando seu cheiro doce, com minha cabeça contra seu peito.

— Eu sei. Estamos todos nervosos.

Payne desapareceu, provavelmente foi para o interior da casa.

— Honestamente, sua ex-namorada está provando ser muito desafiadora, Sr. Sundrani. — Eu murmuro ironicamente. Ele relaxa.

— Tike he. Ela está.

Ele me libera e toma minha mão, me leva pelo corredor ao quarto grande.

— Cipriano e sua equipe estão verificando todos os armários. Eu não acho que ela está aqui.

— Are. Por que ela estaria aqui? Não faz nenhum sentido.

— Exatamente.

— Ela poderia entrar?

— Nahim... Eu não vejo como. Mas Cipriano é cauteloso demais, às vezes.

Ele olha rapidamente para mim com a testa enrugada. Eu respiro profundamente.

— Você quer uma bebida ou qualquer coisa? — Ele pergunta.

— Nahim. — A fadiga percorre meu corpo, eu só quero ir para a cama.

— Tchalô. Deixe-me colocá-la na cama. Você parece exausta. — A expressão de Dastan abranda.

Fico aliviada quando ele me leva para nosso quarto. Eu coloco minha bolsa na cômoda e abro para esvaziar o conteúdo.

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